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Poesias-->Cigana na Estação de Trem -- 03/03/2014 - 00:04 (Luciana do Rocio Mallon) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Cigana na Estação de Trem



Sou uma cigana na estação de trem

Pois confundi o mal com o bem!

Numa noite de puro luar

Num “gadjo” fui acreditar!



Decidi abandonar meu acampamento

Por uma casa concreta de madeira,

Em nome de um breve sentimento,

Mas, agora percebi que fiz besteira

E derramo lágrimas ao relento!



Antes de você me beijar

Eu era alguém, uma cigana

Agora não consigo nem bailar

E perdi os rastros da caravana!



Sou cigana na estação de trem

Vendo os vagões que vão e vem!

Eu olho no metal do trilho

E vejo que perdi todo o brilho!



Arranquei o lenço da minha cabeça

E ele virou o véu da fantasia!

Como você quer que eu esqueça

Tudo que aconteceu da noite para o dia?

Sou cigana na estação de trem

Pois, confundi o mal com o bem



Não danço mais ao som do violino

Agora, sou apenas um ser sem destino

Rodopiando em pleno desatino!



A paixão cega é perigosa,

Cruel, maldita traiçoeira

Sua conseqüência é dolorosa

Não sou mais aquela cigana faceira.

Luciana do Rocio Mallon

























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