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Contos-->Lendas da Linha Verde -- 27/10/2011 - 20:36 (Luciana do Rocio Mallon) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Lendas da Linha Verde

Em Curitiba, no começo do século vinte e um, o governo decidiu construir uma rodovia chamada Linha Verde, com o objetivo de transformar a Rodovia BR- 116, que dividia Curitiba em duas partes em um enorme eixo do desenvolvimento integrado pelo transporte coletivo. Durante a construção desta rodovia surgiram muitas Lendas Urbanas, que leremos abaixo:
Há uma lenda que entre a região do bairro Pinheiro e da cidade chamada Fazenda Rio Grande, perambulam dois fantasmas: a de uma menina loira e de uma criança índia. Dizem que elas aparecem nas noites de Lua Cheia porque aquela região já foi um cemitério indígena e porque há uma igreja no subsolo lá.
Reza o mito que o apelido da menina loira é Cotinha e que ela viveu no século dezenove, pertenceu a uma família aristocrata da época, era religiosa e tinha uma amiga índia chamada Jurema. As duas viviam brincando de mãos dadas. Cotinha era tão religiosa que pediu aos seus pais uma igreja, na fazenda da família, como presente de aniversário de seis anos de idade. Um certo dia, esta menina pegou tuberculose e ficou trancada em seu quarto. Porém, numa tarde chuvosa, ela decidiu rezar na igreja da família e faleceu. Mas, antes de morrer ela disse:
- Esta igreja será eterna e nunca deixarei ninguém destruí-la.
Já a índia Jurema levava a sério os rituais da sua tribo e ela ganhou a missão de cuidar das tumbas subterrâneas de seu povo.
Um certo dia, Cotinha resolveu passear pela floresta e encontrou a garota indígena. Assim, elas ficaram amigas, cada uma respeitando a religião da outra.
O tempo passou e em 2004, seu Zé era um operador de máquinas, que estava trabalhando na construção da Linha Verde com a sua retroescavadeira, quando de repente viu duas meninas em frente a sua máquina. Uma era loira com roupas do século dezenove e a outra era índia com roupas típicas de sua etnia. Então ele exclamou:
- Crianças, por favor, saiam da frente!
Assim, elas obedeceram, mas estas meninas se aproximaram e a loira disse:
- Por favor, só não destrua a minha igreja que está no subsolo.
Logo depois, a índia falou:
- Por favor, não destrua os objetos que foram do meu povo.
O homem, assustado, comentou:
- Não estou entendendo nada.
Naquele instante, as duas desapareceram na sua frente.
Alguns dias depois, os operários acharam restos de tribos indígenas no subsolo, como por exemplos: flechas, artesanatos e fósseis que algumas pessoas juram ser de corpos de uma antiga taba de índios. Os objetos foram guardados e mandados aos arqueólogos. Algum tempo depois, os operários acharam uma igreja em ruínas. Assim, seu Zé falou sobre sua visão e a igreja foi preservada.
Reza a lenda que, às vezes, os fantasmas das duas meninas ainda aparecerem para os operários e que por isto, eles levam muitos sustos.
Luciana do Rocio Mallon




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