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Cartas-->Ao Renato -- 22/01/2004 - 12:01 (maria da graça almeida) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Renato, parabéns!

Já começo a esperar pelo próximo.

Eu não o sabia assim. Nunca antes tivera a oportunidade de conhecer a delicadeza que lhe recheia a lembrança.
Nunca pudera imaginar a extensão da sensibilidade
que lhe pontua a alma.
Em cada vírgula, um suspiro; em cada traço,
a confirmação de uma empreitada de carinho;
em cada parágrafo, a certeza do afeto e o atestado do amor -amor,essa coisa absurdamente especial, sobre o qual somente os autorizados pelo coração conseguem, com espontaneidade,
dizer-.
Através de palavras tão bem colocadas e da redação de deliciosa fluência, pude conhecer melhor a família, pois, enquanto caçula de uns dos novos, não tive tempo para participar
dos entremeios e do enredo da vida dos avós e tios, tampouco, de caminhar pelas mesmas ruas de seus passos.
Com grande surpresa, descobri que meu pai fora gerado em Portugal, assim como pude saber, que, das batatas, ele gostava muito mais do que os irmãos! risos
Hum... morro de saudade dele e de sua generosidade, que ia muito além do bom senso.Quando minha mãe viajava, nós dois, pai e filha igualmente indolentes, não íamos às compras, ficávamos com as prateleiras nuas.
E, justamente, numa dessas ocasiões, ele convida o vizinho para assistir ao jogo do Corinthians, o time do seu grande coração.
Como de costume, imediatamente, solicita-me o cafezinho:
-Pai, -cochicho - não temos pó...
Sabendo do limoeiro carregadinho, insiste:
- Então, faça uma limonada!
- Falta o açúcar.
- Bem...então...traga aquele “refresco”!
- Qual?
- Aquele que o Zequinha comprou ontem pra você!
Olho-o, perplexa, e, sem alternativa, obedeço.
Porém, depois de servidos, não pude disfarçar o riso, ao vir os dois tomando o tal “refresco” e piscando os olhinhos, que sofriam com as bolhas formadas pela efervescência do líquido alaranjado.
O refresco era... Cebion.

Renato,
tudo em seu livro é emoção. Tudo é resgate. Um presente e tanto!
Nunca mais o chame de livrinho, ainda que seja
uma manifestação de carinho (rima não intencional). Pois, este que trago às mãos
não é um livrinho, é, sim, um grande livro. Não por relevar casos de amor e amizade,
mas, por desvendar grandes e definitivos amores da história de nossas vidas.
Lembre-se: o escritor que cativa o leitor assume o compromisso de nunca permitir que lhe falte a letra.
Grata pela iniciativa, pela forma e pelo conteúdo que cuidaram de garantir e perpetuar a memória de tão queridas e expressivas personalidades.

Um imenso e carinhoso abraço,

maria graça almeida





















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