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Poesias-->Desescritora -- 15/09/2014 - 19:26 (Luciana do Rocio Mallon) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Desescritora



Confesso, sou desescritora

Tentando ser sereia no vasto mar

Sem, ao menos, ter voz de cantora

Sob à luz prata e suave do luar!



Sou uma desescritora suicida

Que mata as doces rimas

Gerando uma triste ferida

Com espadas de esgrimas!



Enquanto um másculo desescritor,

Tenta seduzir com falso sentimento,

Fingindo sentir o mais puro amor

A desescritora cria asas ao relento

Só para poder voar contra o vento!



Somente uma real desescritora

Presa dentro de uma masmorra

Pode criar suas próprias asas de cetim

Para voar pelo céu azul sem fim!



A desescritora viaja pelo universo

Libertando o tradicional verso

De um planeta cruel e perverso

Onde a depressiva ditadura

Tão repressora, triste e dura

É capaz de censurar a ternura!



A desescritora quebra a métrica e seu muro

Com apenas um discreto sussurro,

Que com sua mágica melodia

Transforma tudo em poesia!



Desescrever é fazer paródias numa festa

Mas, mantendo o sabor de uma seresta

Sou desescritora, pois deixo os escritores tontos

Quando mudo e troco de lugar todos os pontos



Um angustiante ponto final

Vira um ponto de coletivo

De um jeito nobre e especial

Ele transforma-se em ser vivo!

Enquanto a vírgula transforma-se num girino

E o ponto de exclamação, numa nave espacial!



Enquanto o desescritor picha o muro

Para descontar o desejo de dar um murro

A desescritora consegue sua força no sussurro

Libertando a ignorância do obscuro escuro!



Confesso, sou desescritora

Tentando ser sereia no vasto mar

Sem, ao menos, ter voz de cantora

Sob à luz prata e suave do luar.

Luciana do Rocio Mallon











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