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Contos-->Lenda da Cigana Débora -- 09/04/2012 - 16:49 (Luciana do Rocio Mallon) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Lenda da Cigana Débora

Esta lenda urbana foi contada por Dona Zuzu, uma ex-manicure que trabalhava na Travessa da Lapa, em Curitiba. O causo é este:

Nos anos cinqüenta, morava num sítio de Campina Grande do Sul, uma senhora chamada Neusa, que desejava engravidar, mas não conseguia.
Um certo dia um acampamento de ciganos armou um acampamento no terreno ao lado e Neusa observou que uma das ciganas tinha um bebê recém-nascido.
Numa noite, os ciganos foram se apresentar no centro da cidade e a mãe com o seu neném ficaram sozinhos. Neusa se aproveitou de um momento de distração da cigana e roubou a criança, que ela notou ser uma menina. Então, a ladra fugiu para Curitiba, onde resolveu criar a sua filha adotiva. Assim, ela colocou o nome de Débora na pequena. Porém, esta senhora era muito rígida na criação da garota. Pois ela proibia que a criança vestisse saias rodadas, utilizasse leques, tivesse cabelo comprido e lesse sobre assuntos místicos.
Débora cresceu em beleza, com grandes olhos azuis e cabelos curtos castanhos. Na adolescência esta jovem despertava grandes paixões, porém não queria namorar sério com nenhum pretendente, apesar de sair com vários rapazes ao mesmo tempo. O problema é que Moacir, um psicopata, começou a perseguir esta moça. Ele vivia mandando poesias e flores convidando Débora para sair. Até que, depois de tanta insistência, a adolescente aceitou o convite e entrou no carro do homem, que naquele momento estava sob efeito de bebidas e de tóxicos.
Deste jeito, Moacir pegou a Rodovia dos Minérios e começou a ameaçar a pobre:
- Sua vagabunda, hoje eu lhe mato!
Assim, este moço começou a agredir Débora com golpes de caneta, abriu a porta do carro e jogou a coitada para fora com o carro em movimento.
Um caminhoneiro que estava passando no caminho socorreu a jovem e a levou a um hospital. A partir daquele dia, Débora ficou traumatizada e decidiu morar na cidade de Arapongas, no interior do Paraná, na casa de uma irmã de Neusa.
Quando chegou à nova cidade, a jovem passou a desenvolver poderes sobrenaturais, como exemplos: sonhar com parentes ciganos mortos e vê o futuro das pessoas. Por causa disto ela passou a ler sobre Esoterismo. Débora, também, mudou seu visual, deixou seu cabelo crescer, passou a usar saias coloridas e adotou o pseudônimo de Dedê.
Com os seus conhecimentos místicos, esta mulher abriu uma tenda esotérica e passou a ter atividades como: interpretações de sonhos, leituras de tarô e mãos.
Débora faleceu no final dos anos noventa, mas muitas pessoas dizem que ela faz milagres depois de morta. Reza a lenda que seu espírito, quando invocado, protege mulheres de abusadores e tarados.
Luciana do Rocio Mallon



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