Em toda estatal havia sempre ladrão
por onde a “água” saía.
Mas agora caiu demais a vazão;
lá, larápio não mais se sacia.
Quero o texto bem no centro,
mas o sistema não me atende,
pra direita manda lá de dentro
e meu tempo pouco rende.
Isso depois de dois dias
que nos deixou na mão,
nossas minguadas poesias
ficaram sem divulgação.
Surge então novo extravasor,
agora de tempo, que me afanam;
ele sai devagarinho, sem dor,
adentro por onde me encanam.
Ao esfriar a moringa
é que vejo como errei,
creio que foi a pinga
que escondido tomei.
Eu pensei que era cano
onde eu tinha que entrar,
corrigi todo o engano,
agora posso divulgar.