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Contos-->Lenda da Cigana Apoline Flamenca -- 23/02/2013 - 17:12 (Luciana do Rocio Mallon) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Lenda da Cigana Apoline Flamenca

A cigana Apoline Flamenca é uma entidade muito boa do astral, pois protege as mulheres que são injustiçadas por suas cunhadas. Ela aceita oferendas como: velas coloridas, bijuterias, maquiagem e flores. Os presentes para este espírito devem ser colocados em lugares luxuosos como: castelos, teatros, casarões e prédios históricos. Afinal, esta entidade odeia miséria.
As vestimentas da cigana Apoline são: blusa rendada branca, saia rodada verde, anágua prateada, brincos dourados de argola, leques floridos, batom bem vermelho, rosa carmin nos cabelos e sapatos de Flamenco.
Esta entidade possui uma lenda muito interessante, que leremos abaixo:
Na Idade Média, num acampamento cigano existia uma cigana chamada Dora, que se encontrava às escondidas com o príncipe Alex. Naquela mesma caravana existiam Eliane e Jamón, que era um casal que desejava muito ter filhos, pois os dois estavam casados há mais de cinco anos Mas, esta mulher estava sofrendo de gravidez psicológica e o único que sabia deste segredo era o seu marido.
Alguns meses depois, Dora descobriu que estava grávida, passou a usar roupas largas e entrou em depressão. A única que percebeu a mudança de comportamento desta jovem foi Eliane, mas Dora não queria saber de conversa com ninguém.
Um certo dia, esta menina, ás escondidas, pegou uma corda e correu para a floresta. Eliane, percebendo tudo, correu atrás da garota. Porém, quando achou a jovem, foi tarde demais: a pobre tinha se enforcado. Mesmo assim, a cigana pegou no corpo da falecida e percebendo que ela estava gestante em estágio avançado, tentou fazer o parto. Como um milagre a criança nasceu viva e era uma menina. Após tudo isto, Eliane enterrou Dora, e, disfarçadamente, levou o bebê até o seu marido para quem explicou a situação. Desta maneira, os dois simularam um falso parto e espalharam o boato de que Dora tinha fugido com um “gadjo”, ou seja, um não cigano. Eliane batizou a menina de Apoline e prometeu a uma amiga, que esta menina casaria com seu filho Henrique, quando crescesse.
Apoline cresceu em beleza, pois era vaidosa por natureza e, fisicamente, tinha a pele branca, os olhos verdes, sobrancelha grossa, cabelos negros, encaracolados e tratados com pó de “henna”. O problema é que esta jovem não gostava de viver em um acampamento cigano, pois seu sonho era ser uma princesa e morar num castelo. Por isto, ela vivia desprezando Henrique, seu noivo apaixonado. Esta cigana sempre pensava antes de dormir:
“ – Um dia me casarei com um nobre rico e nunca mais morarei num acampamento cigano.”
O tempo passou e esta caravana chegou à Itália. Então, as ciganas dançaram na rua e Apoline, que era a dançarina principal, estava deslumbrante. A beleza desta moça chamou a atenção de Doutor Nápoli, um médico viúvo, idoso e rico. Logo, o nobre chamou a jovem para jantar, que aceitou o convite mesmo contra os conselhos dos mais velhos. Porém, quem não gostou desta estória toda foi Gioconda, a irmã do médico, que sempre olhava a cigana com ódio.
Algum tempo depois, Nápoli pediu Apoline, em casamento. Desta maneira, ela abandonou o acampamento para se casar com o doutor. Mas, quem caiu em depressão foi Henrique. Então, os ciganos partiram em retirada, mas o ex-noivo da cigana resolveu trabalhar naquela cidade, para não ficar distante de sua amada.
Uma certa noite, o médico foi viajar a trabalho. Desta maneira, Henrique pulou a janela do quarto da ex-noiva e fez uma declaração de amor comovente para ela. A cigana confessou que nunca amou o médico e que só tinha se casado com ele com o objetivo de mudar de vida. Mas, que seu amor verdadeiro sempre foi Henrique. A partir destas declarações, os dois passaram a ter um caso, às escondidas.
Alguns meses depois, Apoline deu a luz à Genoveva, uma linda menina morena. Porém, Giovana falou para Nápoli que desconfiava que esta menina não era filha dele. Mas, o idoso não ligava para os comentários da irmã.
Um certo dia, Giovana colocou veneno no leite que Apoline sempre tomava para dormir. A pobre bebeu e faleceu. Quando a cigana estava sentindo o efeito do veneno, sua cunhada entrou em seu quarto e começou a dar risadas. Porém, a moribunda disse:
- Tenho certeza de que foi você quem me envenenou. Mas, a partir de agora serei uma entidade de luz e ajudarei as mulheres que sofrem com cunhadas ruins.
Após dizer estas palavras, a moça desencarnou.
Luciana do Rocio Mallon


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