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Contos-->De Volta ao Hospital de Bonecas(Com Correções) -- 25/04/2013 - 21:59 (Luciana do Rocio Mallon) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
De Volta ao Hospital de Bonecas
( Hospital de Bonecas II )

Semana passada, postei neste site, uma lenda chamada Hospital de Bonecas, que falava sobre Nhô, um idoso que tinha um ateliê, onde consertava brinquedos estragados. Mas, as pessoas diziam que ele fazia rituais antes de entregar as bonecas reformadas. Então, escrevi algumas lendas sobre este causo e abaixo tenho mais textos sobre isto:

O Boneco do Fofão no Hospital de Bonecas:

Marcela era uma menina que ganhou um boneco do Fofão no dia do seu aniversário. Mas alguns dias depois sua mãe, Dona Isabel, uma evangélica muito rígida, ouviu o pastor da sua igreja falar que aquele boneco era amaldiçoado, pois tinha uma espada do diabo dentro.
Então a mulher chegou em casa, desmontou o Fofão, arrancou a espada e jogou o boneco contra a parede. Por isto, Marcela chorou.
No dia seguinte enquanto Isabel foi trabalhar, sua filha pegou os pedaços do boneco, levou para Nhô e disse:
- Minha mãe destruiu este boneco só porque tinha uma espada dentro.
- Por favor, conserte!
O velhinho pegou no brinquedo e explicou:
- A espada de plástico servia de base para o Fofão e não deveria ser arrancada. Por favor, volte amanhã e seu boneco estará novinho em folha.
Naquela tarde, Nhô consertou o brinquedo e deixou debaixo no balcão.
A noite, ele fechou o ateliê. Porém, Fábio, um garoto da vizinhança, entrou às escondidas no Hospital de Brinquedos e começou a remexer as coisas. Quando, de repente, achou o Fofão. Logo, ele exclamou:
- Este é o boneco que dizem ter uma espada dentro!
Desta maneira, o garoto abriu o brinquedo e a espada pulou para dentro do seu coração, matando o pobre.
Na manhã seguinte, Nhô viu o menino falecido e um bilhete onde dizia:
" - Nunca mexa no que já está consertado"
Após isto, o dono do estabelecimento chamou as autoridades competentes e o caso foi registrado como acidente.

A Caixinha de Música do Terror:

Dona Laura tinha uma caixinha de música que ganhou de sua madrinha chamada Zilda, que dava de tudo para a menina. Quando esta mulher ofertou este presente para a sua afilhada, ela comentou:
- Este presente foi abençoado pela Fraternidade Branca e sempre protegerá a sua dona, seja ela quem for.
Laura ficou encantada com a caixinha de música, pois ela era dourada, tinha o símbolo da Maçonaria na tampa, um compasso com uma espécie de esquadro, além de tocar a música intitulada Valsa das Flores.
Laura nunca se casou e quando ela faleceu, seus sobrinhos resolveram vender seus pertences. Um dos sobrinhos vendeu a velha caixinha de música para seu Nhô, que deixou o objeto em seu ateliê.
Um certo dia, um rapaz chamado Robe,que tinha fama de bandido, entrou no ateliê do velhinho e disse:
- Eu quero comprar uma caixinha de música que toque a Marcha Fúnebre.
Nhô explicou e mostrou o objeto:
- Eu tenho esta caixinha que toca a Valsa das Flores, mas como entendo de música, posso fazer com que ela toque a Marcha Fúnebre, através de energia elétrica, amanhã mesmo.
O moço exclamou:
- Negócio fechado!
No dia seguinte Robe pegou o objeto e pagou bem pelo serviço.
Mas, ele colocou uma bomba mortal, dentro da caixinha de música e enviou o objeto para sua ex-namorada, Shirley.
A moça recebeu o pacote, com um bilhete por fora que dizia:
- Ligue a surpresa na tomada e escute a música que você merece.
Shirley abriu o presente e seguiu as instruções do papel. De repente, a caixinha explodiu. Porém, a moça não teve nenhum arranhão. Naquele instante, o espírito de uma mulher saiu de dentro do objeto e falou:
- Você não morreu, porque esta caixinha de música é abençoada pela Fraternidade Branca. Mas, preciso avisar-lhe que seu ex-namorado é o culpado deste atentado.
Assim, Shirley deu queixa contra Robe e suas impressões digitais foram identificadas na caixinha de música. Por isto, o rapaz foi preso.
Luciana do Rocio Mallon

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