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Artigos-->114. DIANTE DO RESULTADO DA ELEIÇÃO — FREDERICO -- 11/02/2003 - 06:47 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Após o dia consagrado para a eleição, eis-nos aqui para prestarmos esclarecimentos a respeito do que se passou relativamente ao comportamento dos encarnados, que buscaram, nas urnas, eleger pessoa mais condizente com seu nível de aspiração política. Muitos acreditaram em que, elegendo o candidato das Alagoas, teriam possibilidade de mais rapidamente conseguir favorecimentos pessoais que não encontrariam, imaginavam, junto ao outro candidato. Tememos que venham a se desiludir em futuro bem próximo.



Mas isto não importa. O que é preciso considerar é que foi eleito o que granjeou maior popularidade pelas mais diversas razões, o que espelhou a projeção da própria imagem do eleitor, ou seja, aquele em quem se viam quantos julgavam encarnado nele o seu ideal de vida. Essa figura de cavaleiro medieval, que chega junto ao castelo para resgatar a virgem encarcerada, é ainda muito grata ao povo e, por isso, não é difícil de se erigir em estátua o modelo dessa idealidade, bastando que se tenha certo domínio dos conhecimentos necessários para manipular as facetas do povo suscetíveis de engodo.



Claro está que, à vista destas considerações, menor mérito têm o candidato vencedor e seu time de profissionais da persuasão da vontade pública, do que propriamente as deficiências de formação política da mediania do povo brasileiro. Não estamos, com isto, menosprezando a nação nem as pessoas que compõem a maioria de sua população de eleitores. Estamos, isto sim, afirmando que, se a ignorância grassa, é por culpa de inúmeros governos viciados e viciadores que inocularam, no espírito dos indivíduos, idéias do mais contumaz egoísmo, através das quais fica fácil manipular o populacho mais rudimentar.



São fatores indicativos dessa manobra, por exemplo, a manutenção do estado de miséria absoluta e o afastamento das crianças das escolas, que, quando existentes e ao alcance, ainda assim oferecem ensino de tão ruim qualidade que mais distancia as crianças do professor, desestimulando-as a freqüentar as aulas com agrado e proveito. Muitos outros exemplos poderíamos acrescer, mas serviriam tão-só para ilustrar fato do conhecimento de todos os que têm um pouco de cultura e de discernimento moral e intelectual.



Agora é preciso ponderar nos meios de que dispomos, encarnados ou não, para promover campanha de ajuda aos novéis governantes, para que possam realizar administração condigna que, mais do que satisfazer a vontade dos que os sufragaram, tenha a manifesta virtude de conceber leis exeqüíveis, no sentido de promover verdadeiro e definitivo avanço social que venha a estabelecer padrão de justiça que se estenda a todo o povo.



Para isso estaremos a postos, como anteriormente vínhamos afirmando, pois a nós nos é dada a missão de praticar o bem, auxiliando os nossos semelhantes irrestritamente, independentemente de quem esteja ocupando este ou aquele cargo de responsabilidade junto à administração pública, pois todos somos irmãos em Deus.



E mais não nos é preciso dizer, pois, se citarmos o Evangelho, teremos precisamente delimitado todo o trabalho a ser realizado para que obtenhamos todos, mesmo na face deste planeta, o direito a adentrar o reino do Senhor.



Da mesma forma que muito vibramos para que cada pessoa, dentro de seu lar, no refúgio mais íntimo do coração, pudesse vir a escolher o melhor candidato, o que representasse mais condignamente o seu pensamento a respeito do bom governante, iremos também muito fazer, do nosso lado, para amparar os que se situarem nos postos-chaves, para que possam agir serenamente e de modo consentâneo com os ensinamentos evangélicos.



Quanto ao êxito de nosso trabalho e das nossas preces, pouco poderemos adiantar, pois, muitas vezes, é o ato da ajuda em si que é importante e não o resultado final, que será conseqüência inequívoca de tudo o que vier a ser feito. Como se diz popularmente: só se colhe o que realmente se plantar e, se o plantio foi feito com muito amor, não poderá ser de fel e ódio a colheita.



Por isso, irmãos, invocamos a todos que se unam em torno dos que se elegeram, esquecendo divergências, não buscando realizar oposição sistemática, não querendo desforras inoportunas, não declarando guerras que provocariam a desgraça de todos. O momento é de união, já que o que temos está muito corroído pelos vícios, pelos crimes, pela má formação de quantos buscam levantar cada vez mais alto o edifício de seu patrimônio, em detrimento claro dos pobres, que cada vez mais se arruínam e se perdem na escuridão brumosa da miséria.



Eis o que se espera de todos nós, governantes recém-eleitos, eleitores, povo em geral, entre quem nos incluímos, espíritos desencarnados que do etéreo temos a obrigação de velar pelo bom sucesso dos empreendimentos humanos. Se, do nosso ponto de vista, a escolha não foi a melhor, não nos atemoriza ter de trabalhar para soerguer o grupo que está sendo guindado ao poder, embora saibamos que muito mais teremos de pelejar para colocar na linha todos os que vislumbram possibilidades de usufruir impunemente as benesses que as facilidades governamentais oferecem, tendo em vista a desorganização geral, que farão questão de manter no estado atual, bem como a prodigalidade crescente do frágil e corrupto espírito de quantos se utilizam dos serviços públicos para conseguir vantagens pessoais. Além do mais, é chegada a hora da cobrança dos favores oferecidos, não no simples jogo de interesses, que muitas vezes existe em benefício das coletividades, mas no espúrio desejo de se atingirem vantagens pessoais que de muito ultrapassarão o próprio serviço prestado.



É preciso, pois, estar atentos para debelar os focos de contaminação e de podridão moral, para que o mal não se alastre e venha a prejudicar a população em sua maioria sofredora, bem assim é preciso sufocar, na própria raiz, na nascedouro, as idéias de usurpação dos benefícios que estavam sendo destinados ao povo, para locupletação de pugilato de homens favorecidos pela “lealdade” a que se compelem, uns para com os outros, quantos se organizaram para a obtenção do poder.



Sabemos que estamos pintando quadro muito triste dos homens em vias de se “ajeitarem” nos cargos públicos, mas, infelizmente, mesmo que tivesse sido o outro o eleito, estaríamos redigindo este mesmo texto, que preparamos faz algum tempo. Não que não queiramos aceitar desafios. Mas que teria sido bem melhor se os brasileiros se tivessem compenetrado dos males que se infiltraram em seus corações a ponto de ofuscar-lhes a consciência, isso realmente teria sido para todos nós; nós, espíritos, que trabalharíamos com mais eficácia e maior poder de influenciação para o bem e para as virtudes evangélicas; e nós, pessoas encarnadas, que poderíamos dedicar-nos mais seriamente a suplantar nossas deficiências, no intuito de ganhar condições de enfrentar o “juízo final”.



Graças a Deus, para tudo temos sido inspirados, de modo que não nos falta o apoio necessário, para não nos sentirmos frustrados ou desalentados para o cumprimento de nossas obrigações! Do Alto nos descem recomendações de calma, de prudência, de perseverança, de modo que os nossos mentores sempre estão a prodigalizar-nos o auxílio necessário para a manutenção de nosso espírito de solidariedade, de fraternidade, que é a sustentação e a base de nosso trabalho socorrista. Portanto, amigo leitor, fique atento para com as reações de sua personalidade; veja se está reagindo condizentemente com os princípios que norteiam os Evangelhos e, se não, faça por superar as suas dificuldades, enfrentando com denodo os problemas mais prementes, mais aflitivos, mais constrangedores de seu coração e vença com Jesus, pois só ele é o caminho, a verdade e a vida.



Não queremos afastar-nos deste trabalho mediúnico, sem antes levar a todos palavra de muita fé no futuro do Brasil, pois pode parecer ao menos avisado que estamos vaticinando males incuráveis para a nação brasileira. Não. Evidentemente, com o trabalho de todos irmanados, saberemos sobrepujar todas as dificuldades, elevando a nossa Pátria ao lugar de destaque que deve ocupar no concerto das nações.



Para finalizar, invocamos a todos, para que conosco ergam prece de muito amor e muito carinho para com a administração que em breve se apossará do poder público, rezando aos nossos mentores em todos os círculos do universo que ampliem a sua poderosa luz, para que possamos ter período de cinco anos de muita paz e de muito progresso.



“Glória a Deus nas alturas e paz e boa vontade na Terra entre os homens!”



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