Lenda da Falsa Beata e o Pastor Sobrenatural
Dona Bia, uma idosa nariguda, fazia parte de uma sociedade de magia negra e morava no Mato Grosso do Sul, onde se fingia de beata fazendo o papel de ministra da eucaristia com o objetivo de roubar hóstias para missas negras de sua seita. O problema é que uma das pessoas, de sua perigosa religião, morreu na capital do Paraná e ela foi designada para substitui-la.
Desta maneira, Bia mudou-se para Curitiba e com más intenções tratou de conhecer a igreja católica do local.
Quando esta senhora entrou no pátio da paróquia, Angel, um cachorro da raça pastor alemão começou a latir ferozmente na sua frente, não deixando que a mulher entrasse.
Assim, o padre vendo a cena, socorreu a idosa, falando que o cão era manso e que nunca tinha agido daquela maneira. Por causa do comportamento fora de comum do animal, ele ficou preso num canil atrás da igreja, o que indignou a maioria dos fiéis. Pois, havia uma lenda que aquele bicho era milagroso e curava algumas pessoas quando elas acariciavam seus pelos.
Logo, Bia, fingindo ser beata, tornou-se ministra da eucaristia para roubar as hóstias consagradas para a magia negra.
Algum tempo depois, o sacerdote da seita satânica falou para esta mulher que precisava de uma garoto de 7 anos de idade para um sacrifício.
Assim a idosa pensou em raptar um coroinha chamado Vitor. Quando este garoto entrou na igreja para ensaiar com o coral, Bia pediu para que ele fosse comer um bolo na sua casa, depois da atividade.
O pastor alemão que viu tudo, dos fundos da igreja, ficou muito agitado.
Quando Vitor entrou no carro da falsa beata, Angel escapou da coleira e seguiu o automóvel, que foi parar na região metropolitana da cidade.
A bruxa colocou uma substância química no nariz do menino, que desmaiou. Porém, quando, Bia apontou a faca para matar a criança, em sacrifício, o cachorro entrou pela janela e tirou a arma com a boca.
Naquele mesmo instante, sirenes soaram e policiais arrobaram a porta da casa macabra. Ao verem o garoto amarrado, os tiras levaram os membros da seita para a delegacia e eles foram presos depois.
O pastor voltou a morar no pátio da igreja e ganhou a liberdade, pois não ficou mais amarrado na coleira. Deste jeito Angel e Vitor tornaram-se melhores amigos.
Luciana do Rocio Mallon
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