Usina de Letras
Usina de Letras
205 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62151 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10448)

Cronicas (22529)

Discursos (3238)

Ensaios - (10339)

Erótico (13567)

Frases (50554)

Humor (20023)

Infantil (5418)

Infanto Juvenil (4750)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140784)

Redação (3301)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6176)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Aquele Dia Que Eu Quase Fui Atropelada Para Salvar um Poema -- 27/09/2016 - 20:16 (Luciana do Rocio Mallon) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Aquele Dia Que Eu Quase Fui Atropelada Para Salvar um Poema Seu

Você foi meu primeiro namorado

Mas nunca lhe contei isto, que agonia!

O importante era que você me procurava todo o dia

Era bom sempre estar ao seu lado

Seu toque era a mais doce alegria



Você era da matéria e, ao mesmo, tempo do templo

Eu era do espírito, por isto, não gostava de pegada

Porém seu toque, eu liberava com sentimento

Eu não era mulher, apenas uma fada alada

Sua lembrança virou um eterno momento



Porém um dia, na minha frente, você me traiu

Tentando conquistar outra musa

Deste jeito, um raio no céu surgiu

De dentro da nuvem mais obtusa



Pensei que você tinha desistido de mim

Então voltei para a minha solidão eterna

Ficar só nunca foi cruel e nem ruim

Eu apenas queria uma amizade fraterna



Mas você resolveu vender seus poemas

Em cartões, à mão, no centro da cidade

Numa cesta com cheiro de alfazemas

Então você encontrou a felicidade



Um dia você me viu no meio da rua

Numa ensolarada e misteriosa sexta

Porém eu me neguei a entrar na sua...

Não me senti como um poema em sua cesta



No meio da briga, um poema foi carregado pelo vento

Isto causou, no meu espírito, um cruel tormento

De repente, corri atrás do poema na cartolina

Porém quase fui atropelada por uma Belina



O carro freou, mas consegui o seu poema

Arriscar-me por amor nunca foi problema!

Então você apertou meus seios, contra o muro, para que eu não fosse embora

Mesmo assim eu saí correndo porque chovia muito Curitiba afora

Porém, isto não foi uma despedida e muito menos “um fora”



Ainda me lembro daquele dia entre a claridade e o breu

Onde quase fui atropelada para salvar um poema seu.

Luciana do Rocio Mallon

















Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui