Usina de Letras
Usina de Letras
161 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62072 )

Cartas ( 21333)

Contos (13257)

Cordel (10446)

Cronicas (22535)

Discursos (3237)

Ensaios - (10301)

Erótico (13562)

Frases (50478)

Humor (20016)

Infantil (5407)

Infanto Juvenil (4744)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140761)

Redação (3296)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6163)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->O Poeta e a Cesta(Corrigida) -- 30/01/2017 - 13:06 (Luciana do Rocio Mallon) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O Poeta e a Cesta

Você me transformou num objeto

Mas, realmente, não me importei

Não sei se você fez do jeito certo

Porém o amor virou a minha lei



Eu virei sua humilde cesta de palha

Onde você colocava seus doces poemas

Não se importando com a sociedade que ralha

Com quem transforma pedras em alfazemas!



Eu abraçava seus poemas coloridos

Que você vendia pelas ruas perigosas

Eu beijava estes papéis atrevidos

Com almas leves e maravilhosas



Suas mãos calejadas recebiam relaxantes massagens

Do meu espírito num toque discreto de alegria

Assim você realizava as mais divinas viagens

Toda a vez que você escrevia mensagens em forma de poesia



Porém depois você enjoou de mim

Deixando-me abandonada no meio da rua

Mas sempre acreditei no amor sem fim

Por isto tirei forças da luz prateada da Lua!



Depois você preferiu outra cesta

Para vender perfumadas flores

Todo o dia, de segunda à sexta

Sentindo outros tipos de dores



Mas esta outra cesta sempre foi uma orgia

Porque ela teve vários donos e é frágil

Cuidado, pois ela pode se arrentar com agonia

Não suportando seu espírito ativo e ágil



Um dia nestas esquinas ardilosas

Você vai me encontrar no meio-fio

Recordando de promessas pomposas

Na brisa da lembrança do arrepio



Desejo ser seu humilde objeto novamente

Uma cesta reciclada para as flores e os poemas

Quero ser o colo acolhedor para sua mente

Ajudando a curar suas feridas e seus problemas.

Luciana do Rocio Mallon

























Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui