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Poesias-->Coloquei um Pote da Água Para Animais de Rua e a Poesia Apar -- 21/02/2017 - 13:58 (Luciana do Rocio Mallon) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Coloquei um Pote da Água Para Animais de Rua e a Poesia Apareceu

Neste verão, para não existir sede e nem mágoa

Coloquei um humilde e simples pote cheio de água

Para os pobres e abandonados animais de rua

Troquei a água ao quente Sol e sob a luz da Lua



Coloquei o pote, na calçada, debaixo do poste

Para não atrapalhar o pedestre em sua passagem

Depois fiz um doce pedido à estrela da sorte

E o poste transformou-se em parte da paisagem



Então apareceu um abandonado cachorro “guapeca”

Com a língua de fora, cansado e todo sedento

Ele bebeu o líquido e por isto ficou sapeca

Latindo, alegremente, e refrescando-se ao vento!



Depois surgiu um gato todo escuro

Que bebeu um pouco da água do pote

Assim ele pulou do outro lado do muro

Escondendo-se no misterioso lote!



De repente chegou um pássaro colorido

Que confundiu o pote com uma lagoa

Assim de um jeito ousado e atrevido

Tomou banho lavando até a alma boa



Depois apareceu uma moça

Com um vestido velho de chita

Porém com rosto de louça

E silhueta esbelta e bonita



Seus cabelos tinham uma guirlanda de flores

Em seu corpo, havia nomes tatuados de amores

Ela pegou o pote de uma forma louca

Levando logo até a sua carnuda boca



Depois exclamou com toda a maestria:

- O meu primeiro nome é Poesia!

Do mundo inteiro, desejo ser amiga

Mas muitos me tratam como mendiga



Um poeta é um pote de água no deserto

Sou sua fonte quando não há nada por perto

Porém quando eu ando pelas ruas da cidade

Um pote da água é motivo de felicidade



Tenho sede de amor e bebo a harmonia

Afinal, meu primeiro nome é Poesia

Este pote, na rua, não é apenas para animais

Pois, também, serve para seres de outros astrais.

Luciana do Rocio Mallon















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