Usina de Letras
Usina de Letras
146 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62072 )

Cartas ( 21333)

Contos (13257)

Cordel (10446)

Cronicas (22535)

Discursos (3237)

Ensaios - (10301)

Erótico (13562)

Frases (50478)

Humor (20016)

Infantil (5407)

Infanto Juvenil (4744)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140761)

Redação (3296)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6163)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Poesia Condoreira -- 15/03/2017 - 09:22 (Lita Moniz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




                                Poesia  Condoreira



           Tento me desembrulhar,

            Rasgar, jogar fora outra hora.

            Principalmente a que me empurrava:

            Precisas fugir daqui, ir embora.

            Queria ser a última pessoa levada

             pela carneirada.

             HÁ! Como  me enganava.

             A carneirada só começava.

             Cada vez aumenta mais.

             Passadores de gente a fugir da fome,

             da peste, da guerra.

             Os navios negreiros ressuscitaram.

             Nem precisam mais caçar almas

             para escravizar.

             Agora é só atracar e carregar o navio

             negreiro.

             Não conta o quanto de peso este pode

             suportar. O que conta é o dinheiro que

             o mercador quer arrecadar.

             Nem é preciso grande provisão.

             Em alto mar abandonam a embarcação.

             Entregam à sorte ou à morte aquela

             pobre gente vítima da situação.

                                        Lita Moniz

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Perfil do AutorSeguidores: 6Exibido 208 vezesFale com o autor