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Contos-->Lenda do Loiro-Fantasma e do Gato Kiko -- 20/01/2014 - 16:35 (Luciana do Rocio Mallon) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Lenda do Loiro-Fantasma e o Gato Kiko

Meu nome é Luciana do Rocio Mallon, pesquiso Lendas Urbanas desde os 6 anos de idade e sempre coloco causos novos na Internet. O problema é que algumas moças escreveram mensagens deste estilo:
“– Lendas Urbanas são machistas, pois existem várias versões da Noiva-Fantasma e nunca ouvimos falar num NoivO-Fantasma.
Isto é machismo!”
Então comentei sobre esta situação nas rede sociais e meu amigo Marco escreveu um causo chamado: NoivO-Fantasma.
Porém, algumas mulheres continuaram reclamando e mandando recados como:
“- Seu amigo escreveu a lenda do NoivO-Fantasma.
-Mas, cadê o LoirO-Fantasma?
- O machismo continua!”
Para elas e aos demais leitores contarei a história chamada Lenda do Loiro-Fantasma e o Gato Kiko:
Reza a lenda, que na Curitiba do século dezenove, um costureiro efeminado chamado Kiko morava na Rua Doutor Muricy. Ele era elegante: loiro, alto, com olhos azuis e no pescoço sempre usava um lenço.
Um certo dia, ele foi assassinado na frente da sua casa e antes de morrer ele disse:
- Ainda voltarei a morar neste lugar. Afinal, sou um gato.
Anos depois, o local, onde foi esta casa do costureiro virou uma loja chamada Kisses. Lá, num certo dia de chuva, apareceu um filhote de gato malhado que foi adotado e batizado de Kiko. Reza a lenda que ele gostava de ficar na vitrine e de usar uma tiara metálica de princesa.
Porém, ao atingir a adolescência, o gato Kiko transformou-se num jovem delicado que saía nas noites de Lua Cheia para dançar nas boates GLS.
Um certo dia, uma cliente experimentou roupas no provador e acabou esquecendo por lá sua jaqueta o seu cartão de visitas, onde estava escrito o seu endereço.
Uma vendedora guardou os objetos perdidos caso a cliente voltasse para pegá-los.
Mas, naquela mesma noite, Kiko se transformou num jovem loiro. Assim, ele pegou a jaqueta, o cartão de visitas da moça e foi até a sua residência.
Lá, ele apertou a campainha e falou à dama:
- Boa noite!
- Sou Kiko e a senhora esqueceu esta jaqueta na loja onde trabalho, a butique Kisses.
A moça agradeceu:
- Obrigada!
No dia seguinte, esta mesma dama entrou na loja Kisses com uma caixa de bombons na mão e perguntou:
- Onde está o Kiko?
- Tenho um presente para ele.
A vendedora apontou para o gato:
- Ali!
A cliente exclamou:
- Mas, só estou vendo um gato naquele lugar!
A balconista explicou:
- Mas, este é o único Kiko que há na loja.
De repente, surgiu outra funcionária com umas caixas na mão para dar a um puxador de carrinho de papel. Porém, a freguesa observou que havia uma fotografia antiga dentro dela e perguntou:
- Posso ver esta foto antiga da caixa?
A vendedora disse:
- Sim.
A mulher pegou o retrato e explicou:
- Este é o Kiko que disse trabalhar aqui e que me devolveu os objetos que esqueci nesta butique.
A funcionária comentou:
- Esta foto tem mais de cem anos e reza a lenda que este era um homem que morava neste mesmo terreno no século dezenove.
Assim, nasceu a lenda do gato que de dia dorme numa loja. Porem, que de noite, vira uma espécie de loiro- fantasma.
Luciana do Rocio Mallon



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