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Contos-->DIÁRIO DO DR. MATHIAS - PARTE 4 -- 03/03/2014 - 18:03 (Edmar Guedes Corrêa****) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
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PARTE 1 - PARTE 2 - PARTE 3 - PARTE 4 - PARTE 5 - PARTE 6 - PARTE 7 - PARTE 8 - PARTE 9 - PARTE 10 - PARTE 11 - PARTE 12 - PARTE 13 - PARTE 14 - PARTE 14 - PARTE 15 - PARTE 16 - PARTE 17

ADVERTÊNCIA:
O que se publica aqui na íntegra são anotações encontradas pela polícia de Juiz de Fora quando invadiu a residência do Dr. Mathias e libertou vários jovens, mantidos prisioneiros por mais de 2 anos. São vários cadernos. Não é possível precisar exatamente quantos eram. Quatro destes foram achados, mas haviam pelo menos mais três, cujo paradeiro ainda é desconhecido. A maioria das anotações não estão datadas, o que não nos impediu de precisar quando foram escritas embora uma pequena minoria não pode ser datada. Essas anotações, que formam uma espécie de diário, seguem uma ordem cronológica. Iniciam-se com um plano para sequestrar jovens a fim usá-los como escravos sexuais. Algumas passagens são assustadoras e descrevem em detalhes raptos, torturas, violência sexual e mutilação genital, o que nos leva a crer que se trata de alguém a quem podemos chamar de monstro, apesar de aparentar ser uma pessoa completamente normal.
****************

Na noite passada, refleti sobre como meus prisioneiros se comportarão, quando violados. O ser humano, como qualquer animal aprisionado, tonar-se-á agressivo e reagirá violentamente a qualquer coisa de ruim que lhe faça. Eu mesmo desejei a morte num primeiro momento. Mas me acostumei depois. Preciso, desde o primeiro instante mostrar-lhes o meu poder, a minha força e cobrar-lhes a submissão. Não foi isso que fizeram comigo e com aqueles garotos? Os antigos samurais mijavam nos capturados exigir-lhes a submissão. Por que também não fazer isso? Será até divertido velhas deitadas no chão enquanto mijo nelas. Mas farei isso quando estiverem nuas. Mijarei em suas nádegas e em suas costas. Enquanto isso, vou ditando as regras. Boa ideia. Isso fará com que se lembrem delas. Como esquecer do que lhes disse enquanto tomavam um banho de mijo? É isso que vou fazer. Já está decidido.

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Juarez me deu uma boa sugestão ontem à noite, enquanto jantávamos. Usar cães para vigiar o entorno da casa. Disse que apesar de toda a segurança, um dos prisioneiros pode escapar lá de baixo e tentar soltar os muros. Disse também que podem surgir curiosos e os cães poderiam afugentá-los. Vou Juiz de Fora providenciar isso. Não será difícil encontrar cães vigias. Marineide ainda está um pouco receosa sobre as pessoas que vão vir morar no porão. Teme ser presa. Disse-lhe que quanto a isso não precisa temer. “A polícia ou qualquer pessoa jamais saberá que estarão aqui”, falei. Ela quis saber se era uma ou mais pessoas. Disse que seriam umas três ou quatro. Isso a inquietou. Disse que não daria conta de cuidar da casa, fazer comida para toda essa gente e lavar e passar para todos. Respondi-lhe que quanto a isso não precisa se preocupar. O Juarez a ajudaria em algumas tarefas e quanto a lavar e passar, só teria de preocupar com o que ela já estava acostumada. Os prisioneiros não usariam roupas. Até Juarez ficou surpreso. Disse-lhes que se os prisioneiros iam ficar o tempo todo lá em baixo, para que roupa. Disse-lhe que ela só teria de lavar e passar a roupa deles uma única vez, quando eles chegassem. Elas seriam guardadas e só devolvidas quando fossem libertadas.

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Durante o café da manhã novas perguntas. Pensei em ir ao Rio de Janeiro, mas com a insegurança de Marineide, deixe para daqui há dois dias. Além de querer saber quando os prisioneiros chegariam, insistiu mais uma vez nos riscos de mantê-los aqui. Repeti a mesma história que havia contado anteriormente. Disse que não estava raptando ninguém, e sim que estava comprando essas pessoas. Citei uma dúzia de casos onde a compra de pessoas é rotineiro. Falei de casos escabrosos que ocorre em países da ásia e da África, onde se compram pessoas, como se fossem animais, para o canibalismo. Isso a impressionou bastante. Por fim, em tom de brincadeira, disse-lhe que não era canibal e não mataria meus prisioneiros, embora se cometessem alguma falta grave tivesse de machucá-los um pouco. Então, peguei o chicote e mostrei o que farei caso tenha de castigá-los. Antes de partir para Juiz de Fora, disse-lhe que ela deveria pensar tão somente no futuro dela e de seus filhos, no quanto ela ia ganhar e na vida que os filhos teriam dali para frente.

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O caso dos cães já está resolvido. Vão entregá-los em 4 dias. Comprei dois Rottweilers ainda jovens. Passei alguns momentos eles para irem se acostumando. Amanhã vou com o Juarez ao Canil para ele também entrar em contato com os cães. Tive de comprar tijolos e algumas grades para que Juares construa o canil. Este ficará na parte de trás da casa. No dia seguinte pretendo ir ao Rio. Já tenho o esboço de que como sequestrar a Marcela. Não me parece difícil. É uma jovem pobre, tem 13 anos. Não será difícil convencê-la em me acompanhar para um teste de modelo. Toda menina pobre e nessa idade sonha em sê-lo, assim como todo garoto pobre sonha em ser jogador de futebol. Acho que lhes parece o caminho mais fácil para a fama. Por isso, eles são tão enganados pessoas mal intencionadas assim como eu. Vou enganá-la facilmente. Mas não posso trazê-la desacorda para cá. Quanto a isso não será problema. É só fazê-la aspirar ou beber uma alta dose de tranquilizante, ou ainda lhe injetar um e pronto! Só vai acordar aqui. Só que não seria bom fazer isso no Rio. O ideal é tentar convencê-la a vir de livre e espontânea vontade a Juiz de Fora e no caminho para cá, apagá-la. Há muitos postos policiais na BR-101.

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Idiota! Por que não pensei nisso antes. Um álbum com fotos de modelos e um contrato impresso irá seduzi-la melhor. Ficará tão impressionada que não resistirá. Onde encontrarei um álbum assim? Aqui em Juiz de Fora não. É muito arriscado. Farei isso no Rio de Janeiro. Uma agência de quinta aceitará uma quantia vultosa me vender duas dúzias de fotografias e uma cópia de contrato de modelos. Compro um álbum nessas lojas onde se revelam fotos e tudo armado. Preciso de um nome falso e de um cartão de visitas. Isso também não será problemas.

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Juarez começou a construir o canil. Retornei à cidade para passar alguns momentos com os cães. Não quero ter problemas com eles. Ao andar pelo calçadão da rua Halfed, encontrei uma agência de modeles. Mostrei-me interessado em apresentar a filha de 13 anos. Pedi informações e finalmente pedi para dar uma olhada no contrato. A mocinha que me atendeu foi muito atenciosa, mas quando pedi para levar uma cópia do contrato, mostrou-se receosa e disse que não poderia. Disse-lhe que teria de mostrá-lo à minha esposa e que esta era uma pessoa inválida. Contei-lhe uma história triste de como a mãe uma modelo promissora teve sua carreira interrompida num acidente de automóvel, pouco depois de assinar um contrato com uma grande agência de São Paulo. Por fim disse-lhe que a filha era uma cópia da mãe e que muito provavelmente seria uma modelo internacionalmente conhecida. Consegui a cópia do contrato. Acabei furtando um cartão de visitas da própria agência. Vou usá-lo. Só preciso do álbum e das fotografias.

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Terei de ser bastante persuasivo. Ela não pode recusar. Algumas notas de Cr$ 100,00 vai encher-lhe os olhos. Irei para o Rio na próxima Sexta-feira bem cedo. Providencio o álbum de fotografias e a abordo quando chegar ao Rio. Conheço bem aquela cidade. Já estive lá dezenas de vezes a passeio e a trabalho. Sei onde encontrar o que preciso. Marineide, parece mais tranquila agora. Levei-a à cidade para enviar uma boa soma em dinheiro para seus familiares. Ele telefonou para eles. Por fim ela disse que esse dinheiro ia aliviar o sofrimento deles, pois estavam passando fome em casa. Disse-lhe que se ela continuasse a desempenhar o seu papel direitinho, poderia enviar no próximo mês uma nova quantia. Agradeceu-me e disse que ia me dar motivos para se arrepender. Ainda bem. Porque chegou o momento de cometer o primeiro rapto. Até domingo, se nada der errado, terei a minha primeira prisioneira. Na volta, passei na vidraçaria e apanhei o espelho para fixar no chão do estúdio. Tem um centímetro de espessura. Bem fixo, não se quebrará de forma alguma.

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Ando inquieto. Amanhã parto para o Rio. Nem dei muita importância a chega dos cães. Deixei-os soltos a tarde toda. Não me estranharam e nem ao Juarez. Mas quando viram Marineide, começaram a rosnar e querer a avançar nela. Teremos de acostumá-los com ela. Mas isso será feito depois, sem pressa. Aliás, encarreguei o Juarez dessa tarefa. Hoje à tarde, testei todos os equipamentos de vigilância e exigi que a Marineide deixasse as celas limpas e arrumadas. Ela quis saber se será ela quem vai limpá-las todos os dias e trocar de vez em quando os lençóis e as fronhas dos travesseiros. Disse-lhe que não. Os próprios prisioneiros cuidarão da própria cela. Isso a deixou satisfeita. Lembro-me de ouvi-la dizer: “Melhor assim. Não quero ter contato com os presos”. Claro que ela terá, mas não tanto Juarez. Ele ficará responsável por levar comida para elas.

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Quanto maior o cuidado melhor. Resolvi alterar o número seis da placa do meu carro para que fique parecendo um oito. Juarez me ajudou no finalzinho da tarde de hoje. Ficou perfeito e praticamente irreconhecível. Não há como perceber. Só uma pessoa muito atenta. Mas não vou para o Rio com essa alteração. Só vou colocá-la quando for pôr o plano em execução. Estou levando o adesivo colado num plástico. Resolvi ir deitar mais cedo para conter a ansiedade. Aliás, tanto Juarez quanto Marineide demonstra inquietação com a chegada da Marcela. Descrevi-a para Juarez. Disse-lhe que é uma jovem deliciosa e que certamente irá me dar muito prazer.

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[08 de janeiro de 1982]
Até agora correu tudo como o esperado. Abordei-a no caminho de casa. Antes de parar o carro e chamá-la, observei se não havia viaturas policiais ou se alguém não me observava. Então passei por ela com o carro em baixa velocidade e quando ela estava passando por mim, chamei-a. Chamei-a de “mocinha” e perguntei o seu nome. Assim que ela respondeu, perguntei se não gostaria de ser modelo. Fui logo apresentando o cartão de visitas e dizendo que trabalhava numa agência de modelos e estava a procura de novas modelos, pois a agência estava fechando um grande contrato com uma empresa estrangeira e precisa de mais opções. Como eu esperava ela mostrou interesse. Através da janela do carro, mostrei-lhe o álbum de fotos e disse que ela parecia ser o que a agência estava procurando. Mas de qualquer forma ela teria ir até a agência para tirar algumas fotos. Mostrei-lhe o contrato e disse-lhe que caso fosse aprovada, assinaria um contrato igual àquele e que ela ia ganhar muito dinheiro. Ela demonstrou ainda mais interesse. Apesar de saber sobre ela bem mais do que ela poderia imaginar, perguntei se seus pais a deixariam ser modelo. Ela disse que não morava com eles e que eles não tinha que deixar ou não. Indaguei-a com quem morava. Disse que era com os avós. Ela quis saber quando teria de ir até a agência. Eu disse que era para me fornecer o telefone da casa dela que entraria em contato em breve. Após me dar o número do telefone da casa da avó, eu me despedi com um “Boa Sorte!”. Bom o primeiro bote estava dado. Agora era só aguardar até o segundo. Preferi não dormir num hotel muito perto dali. Tinha de evitar ao máximo a minha presença naquelas redondezas. Estou passando a noite num motel algumas quadras dali.

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Aproveitei para repassar os detalhes dos próximos passos. É agora que nada pode dar errado. Vou surpreendê-la ainda cedo. Talvez eu ainda a pegue dormindo. A avó sai todos os sábados por volta de 8:00hs para ir à igreja. Vai estar sozinha em casa. E quando o telefone tocar, ela atenderá. Se tiver meio sonolenta, melhor ainda. Não será capaz de raciocinar direito. Vou falar da proposta de um trabalho e dela ganhar um bom dinheiro. Roupas caras e de marca, joias e pessoas ricas e famosas. Vou dizer que ela terá acesso a tudo isso. Em seguida, marcarei um encontro a algumas quadras dali. Há uma lanchonete bastante conhecida e frequentada por pessoas de nível. Aposto que ela nunca entrou ali, embora tenha desejado. Vou pedir para ela levar seus documentos, pois precisará deles para preencher o contrato. Quando ela se encontrar comigo, vou oferecer um lanche e nesse ínterim vou vislumbrá-la com a profissão de modelo. Ela deve conhecer algumas modelos famosas. Por fim, direi que há um pequeno problema. A agência que está contratando, fica em Juiz de Fora. Se ela souber onde ficar Juiz de Fora e questionar a distância, por ser longe do Rio, digo que a levarei e a trarei de volta antes do anoitecer. Se não conhecer Juiz de Fora, melhor ainda. Não digo que fica tão longe do Rio. Digo-lhe apenas que fica um pouco afastada do Rio. De qualquer forma, a convencerei a ir comigo, custe o que custar. Tenho no carro uma seringa com tranquilizante e uma ampola de sonífero. O tranquilizante só será usado se ela se recusar a ir comigo. O sonífero será usando quando já estivermos em Juiz de Fora. Colocarei na bebida, quando a gente parar para fazer um lanche.

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[09 de janeiro de 1982]
Deu tudo certo. Foi bem mais fácil do que imaginava. Ela ainda está desacordada na cela, mas não deve demorar a despertar. Mais cedo, quando atendeu o telefone, aceito prontamente em se encontrar comigo no local combinado. Chegou cerca de uma hora depois. Após uma conversa, enquanto ela fazia a primeira refeição do dia, extremamente produtiva, falei a necessidade de ir até Juiz de Fora. Disse que sabia que era uma cidade grande, quase do tamanho do Rio, mas não sabia onde ficava. Disse-lhe que ficava há duas horas do rio. Chegou a ficar em dúvida e disse que precisaria telefonar para a avó. Sugeri que ela fizesse isso quando já estivesse assinado o contrato. Disse-lhe que ela poderia telefonar lá da agência mesmo e que assim a avó ia ficar orgulhosa da neta. Expliquei-lhe que não se preocupasse com nada pois a agência pagaria todas as despesas e depois do contrato assinado já faria um adiantamento. Rindo, mostrei-lhe que ela receberia duas notas de Cr$ 100,00 como aquela em minhas mãos. Por fim, ela acabou concordando, mas pediu-me para jurar que no final do dia ela estaria de volta em casa. Jurei de pé junto que eu mesmo a traria de volta e a deixaria na porta de casa. Quanta inocência! Como é fácil seduzir e ludibriar um jovem. Em nenhum momento Marcela desconfiou que estava caindo numa armadilha. Aliás, na maior parte da viagem, a qual durou cerca de duas horas, não falou noutra coisa que nos seus sonhos. Imaginou-se viajando pelo mundo, conhecendo outros países, artistas de televisão, atores de Hollywood. Alimentei todos esses sonhos, pois assim não lhe sobrava tempo para questionar aquela viagem. Contou-me sua história. Muita coisa eu já sabia e o que me disse batia com as minhas informações. Seu desaparecimento não vai chamar muito a atenção da polícia. Seu caso vai ser tratado como uma fuga de casa, nada mais. Juarez me ajudou a tirá-la do carro e levá-la para a cela. Marineide ficou observando e indagou-me do porque de Marcela ter chegado desacordada. Confessei que tinha posto sonífero no refrigerante dela para que ela não visse para onde estava sendo levada.

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Ela acabou de acordar. Vi agorinha pelo sistema de monitoramento. Parece muito assustada. Levantou, foi até as grades da cela, procurou a porta e tentou abri-la. Sabe que está presa e que foi enganada. Gritou por socorro algumas vezes. Depois começou a chorar. Vou esperar mais um pouco para ir até lá. Vou deixar ela parar de chorar. Enquanto isso, vou pedir para Marineide preparar um bom lanche para ela. Não a quero mal alimentada. Quem não se alimenta bem, é mais suscetível a doenças. Também não vou aparecer nu diante dela da primeira vez. Pode assustá-la ainda mais. Marineide e Juarez já estão acostumados a me ver assim, mas até eles se espantaram no começo. Vou por uma sunga. Vou deixar o Juarez em alerta, mas ele não vai entrar. Não tem necessidade. Vou apenas levar o chicote. Isso pode intimidá-la. Mas se for preciso, vou usá-lo.

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Tivemos o primeiro contato. Ela não pareceu tão surpresa quando me viu. Parei diante da cela e a observei do outro lado. Queria ver a reação dela. Ela também me observou por alguns instantes. Fui bombardeado por perguntas. É normal isso. Principalmente quando não há uma razão para estar ali. “O que estou fazendo aqui?” “Por que me prendeu aqui?”, “Por que eu?”, “O que vai fazer comigo?”, “Quando vai me deixar ir embora?” e coisas assim são perguntas previsíveis. Qualquer um nas mesmas condições também as faria. Procurei respondê-las na medida do possível. Isso tende a tranquilizar a vítima, embora não a tenha feito diminuir as lágrimas. Tive de dizer-lhe que suas lágrimas não a fariam sair dali. Ela ficou surpresa quando entrei e pedi para tirar a roupa. Recusou de início, como era de se esperar. Disse-lhe que não precisava ficar com medo, porque não ia fazer nada com ela. Só queria a roupa dela para lavar. Ela não acreditou. Também quem acreditaria? Já tinha ludibriado ela uma vez. Por que não faria de novo? Insisti novamente, ameaçando castigá-la. Ainda sim não foi suficiente. Isso me irritou e acabei dando-lhe uma bofetada que a fez perder o equilíbrio e cair sentada na cama. Mostrei-lhe o chicote e gritei-lhe que se não me obedecesse, ia amarrá-la, arrancar a roupa dela à força e depois ia deixá-la toda marca com aquele chicote. Isso resolveu. Em lágrimas, começou a se despir. Tirou a sandália, a saia jeans e por último a camiseta. Estava sem sutiã. Por isso deve ter deixado a camiseta por último. Fiquei fascinado com aqueles seios. Comecei a ficar excitado. Ele deve ter notado que eu não tirava os olhos deles. Mas tive de me controlar. Não podia mostrar fraqueza naquele momento. Mandei ela tirar a calcinha branca. Ela limpou as lágrimas com as costas da mão e foi abaixando-a. Quando me entregou ela, abaixou as mãos e tentou tapar o sexo. Não a obriguei a tirar a mão dali para eu ver. Com ela nua, poderia vê-lo no momento que eu quisesse. Poderia ter saído e deixado ela ali, mas precisa mostrar-lhe que eu tinha total poder sobre ela. Por isso, como planejado antes, pedi que ela fosse até a entrada do banheiro e se deitasse no chão de bruços. Ela deve ter concluído que eu a violentaria ali. Obedeceu com muita relutância. E deve ter ficado surpresa quando arranquei o pau para fora e comecei a mijar em suas pernas, depois em suas nádegas Que bundinha mais linda! Tão jovem e delicada! Tive pena de mijar nela. Mas tinha de fazê-lo. Por fim, mijei nas costas dela. Nisso, disse-lhe: “Tá vendo, mocinha! Posso fazer o que quiser com você. Posso ser bonzinho ou muito mau, mas muito mau mesmo, com você. Você quer que eu seja mau?”. Ela balançou a cabeça negativamente. Disse-lhe para se levantar, tomar um banho. Antes de sair, disse-lhe que ia mandar trazer um rodo e um pano para ela limpar o chão.

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