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Artigos-->120. AOS CIENTISTAS E TECNÓLOGOS — ESTEVES -- 17/02/2003 - 07:35 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Contornar o Cabo da Boa Esperança foi para os navegadores portugueses d antanho grandioso feito. O que significa hoje? Nada para a moderna tecnologia que busca, no espaço sideral, caminhos para as incertezas humanas.



Assim é o homem: vai conquistando, vai ampliando seus mundos, vai alargando os limites de seus conhecimentos, mas ainda é muito tacanha sua dimensão moral. Antes, ao que parece, quanto mais adentra e se aprofunda no domínio das ciências, vai cada vez restringindo mais suas dimensões morais, pois, se cresce em conhecimentos e na possibilidade de exercer domínio sobre a matéria, vai crescendo em crimes, reduzindo mais seu poder de controlar a própria mente, segundo os princípios da disciplina evangélica, pobres mortais que primam em descumprir os seus desígnios de vida, já que vão criando necessidades cada vez mais prementes de retornar e retornar ao ambiente terrestre, para resgatar, um pouquinho de cada vez, os débitos que não cessam nunca de aumentar.



É por isso que a todos pregamos a necessidade de sustar o seu arbítrio no limiar de cada nova descoberta, de cada novo aparato científico, de cada nova invenção, que visem somente a levar o conforto material a quantos possuem os domínios político e econômico, através da divulgação incessante das ideologias de massificação, por meio das mais modernas e sofisticadas maquinarias eletrônicas, que nunca antes quem quer que seja podia sequer imaginar.



É por isso que insistimos na análise percuciente da consciência, o que cada um deve providenciar com a ajuda, se possível, dos amigos da espiritualidade, que, caso não sejam encontradiços por deficiências várias dos aparelhos receptores, têm deixado inúmeras mensagens em textos psicografados, inteiramente consagrados a esclarecer toda a metodologia que deve ser aplicada, em cada caso, na restauração dos ideais evangélicos perdidos.



Se a humildade não for suficiente para levar o indivíduo a aceitar o seu destino, então aqui estaremos nós deste lado do etéreo para ministrar, através de outros recursos, as lições exatas, corretas e oportunas, para que venham a oferecer-se livremente à influenciação mediúnica, quer diretamente, quer indiretamente, como acima referido.



Neste ponto da explanação, queremos enfatizar algo que nos parece de suma importância para quantos se disponham a cooperar conosco nos esclarecimentos necessários à recondução dos irmãos perdidos para a lei maior. Trata-se da necessidade da divulgação de mais textos, de mais notícias a respeito da doutrina, que deve ser realizada através dos meios de comunicação social que estão disponíveis para uso comum dos mortais, principalmente dos jornais, das rádios e da televisão, meios estes capazes de atingir imenso número de indivíduos que só esperam eficaz impulso para se acometerem de coragem para aproximar-se de alguns postos de socorro que se acham instalados nos centros espíritas da chamada “mesa branca”.



Claro está que centros espiritualistas existem de outras instituições que igualmente prestam socorro, mas o socorro a que estamos referindo-nos é basicamente aquele do esclarecimento moral, mental, portanto, a pessoas que, de certa forma, apresentam nível cultural suficiente para ler, entender e interpretar uma mensagem, sem que nenhum esforço complementar lhes seja exigido.



Neste aspecto, são de muita importância as aulas de evangelização bem como os ensinamentos que se passam nas escolinhas das mocidades espíritas, que vão preparando os adultos e os moços, respectivamente, para enfrentarem o duro e, às vezes, doloroso mister de perscrutar a consciência, em busca de solucionar os problemas que se lhes antepõem no momento da criação do novo apetrecho que, pensam, trará maior progresso à humanidade.



Sabemos que não é função do aparelho, do instrumento, do aparato científico que lhe dará o poder de ser maléfico, na maior parte das vezes. Lembramo-nos do nosso querido Alberto, que inventou o avião para os homens pacíficos mas que chegou ao cúmulo do desespero quando verificou que o seu invento estava sendo empregado na guerra. Sendo assim, não é a invenção propriamente dita que estamos condenando, mas o uso espúrio que delas se pode fazer e costumeiramente se faz. Entretanto, invenções existem que iniludivelmente são imaginadas, manufaturadas e aplicadas, tendo em vista cumprirem objetivos meramente destrutivos, quer no campo material, quer no da mente humana, com a finalidade última de coagir à submissão de uns poucos, grandes contingentes das populações sofredoras.



Por isso é que estamos trazendo esta nossa palavra de alerta, para que, antes de se imiscuírem em programas de desenvolvimento de novas aparelhagens, pensem profundamente os homens intelectual e tecnicamente dotados do planeta, para não realizarem projetos que sejam motivo de retardos da humanidade, antes que venham a oferecer reais e justos avanços para todos, indistintamente.



Sabemos que este nosso texto apresenta algumas confusões estruturais, pois as pessoas a quem estamos dirigindo-nos são expoentes em seus campos de atuação e possuem inteligências superiores, bem capazes de vislumbrar, em nosso escrito, deficiências de apresentação orgânica na estruturação da composição do discurso. Embora. Que busquem, dentro de sua consciência, motivos para refutar as nossas idéias, os nossos argumentos, e que o façam com o coração na mão, refletida e emocionalmente, sem se deixarem contagiar por noções de crescimento material que tão comumente se encontram infiltradas nas mentes e nos corações dos cientistas, dos estudiosos, dos pesquisadores, dos inventores, nas áreas tecnológicas mais desenvolvidas atualmente sobre a face da Terra.



Não aceitem ficar repetindo fórmulas morais e preceitos de bom comportamento social que se encontram disseminados entre os vários setores que compõem a chamada “nata” da sociedade. Busquem esclarecer-se nos domínios dos conhecimentos espiritistas cristãos, para que possam discutir com propriedade os diversos temas evangélicos, o que lhes trará satisfação muito grande, quando perceberem que seus méritos, nos campos a que se dedicam, se estenderão, se ampliarão e os levarão a serem reconhecidos universalmente, não pelo lado material de suas elucubrações, mas pelo aspecto moral que se inserirá no imortal “slogan” do Cristo: “Glória a Deus nas alturas, e paz e boa vontade na Terra entre todos os homens!”, paz interior, paz espiritual, sossego mental, por terem trazido aos homens mais um meio, mais um veículo, para que todos possam progredir, sem penalizar a quem quer que seja.



Neste ponto, devemos fazer oportuna advertência ao leitor médio, aquele não dotado das faculdades mentais superiores dos irmãos a que acima nos dirigimos, qual seja, que não fique, ele mesmo, isento de perlustrar os caminhos acima citados só porque se julga inferiorizado, sem domínio maior sobre sua própria e mísera vida, que ainda está muito nas mãos de terceiros. Não! Absolutamente, não! Devemos todos pautar o nosso procedimento pelas luzes evangélicas que Jesus esparge constantemente por sobre cada um de nós. E se nós não tivermos o discernimento de sequer conseguir decifrar as letras deste texto, para o conhecimento do qual fomos trazidos por mãos benignas de amigos, ainda assim não podemos desculpar-nos por não pretendermos oferecer os préstimos de nosso coração e as forças dos nossos músculos, no auxílio amoroso que devemos dar a quantos ainda menos que nós podem.



Com estas palavras, encerramos a nossa longa tertúlia, esperando ter conseguido trazer algum esclarecimento a algum leitor que, desprevenido, se deixar levar por casual leitura. Estão acenando-me que não irá ser bem assim. Ótimo! Então, vamos encerrar definitivamente, augurando para todo este grupo de trabalhadores do evangelho muito sucesso nas tarefas e nos cometimentos a que se dedicam com tanta coragem e tanta devoção. Ao irmão médium, meu agradecimento. Fiquem na paz do Senhor!









COMENTÁRIO — MARCELO



Mais um irmão recém-saído dos bancos escolares. Teve, durante sua permanência na carne, oportunidade de exercer cargos importantes em vários institutos de pesquisas tecnológicas, tendo contribuído em muito para o desenvolvimento de diversos apetrechos, importantes componentes de diversas aparelhagens cirúrgicas, hoje de uso obrigatório nos hospitais e casas de saúde. Por isso, preocupou-se em apresentar mensagem endereçada aos seus pares de trabalho, que, sabe, são dotados de inteligência elevada e são portadores, muitas vezes, de mesquinhos corações, pois não se dedicam verdadeiramente a transformar seus modos de vida, onerando cada vez mais os seus débitos para com a consciência.



Seu texto não se estruturou muito bem e ele sabe disso, tanto que nos acena concordando. Mas o que importa é a intenção moral subjacente e essa é perfeita. Ele sorri internamente, satisfeito por ter sido reconhecido o seu objetivo maior e por ter atingido com serenidade esta satisfação.



Ainda há pouco tempo estava preso à carne e se preparava para abandoná-la quando soube que uma de suas invenções tinha sido aplicada em projeto diferente daquele para o qual tinha sido elaborada. Ficou muito triste quando percebeu que nada poderia fazer para sustar o andamento do plano. Por isso, veio para o nosso lado cheio de mágoa.



Muito trabalho tiveram os irmãos que o receberam para levar à sua compreensão o fato de que autor e obra não se confundem. Da mesma forma que um quadro não tem seu valor determinado pelo pintor, nem qualquer peça musical deve ser avaliada pelo compositor, assim também ocorre no âmbito das descobertas científicas, que passam a ser patrimônio da humanidade, embora, durante certo tempo, dê a seu descobridor muita fama e glória. Mas, como não existem glória e fama eternas, aos poucos o que vai ficando na lembrança de todos, enquanto não for superado por outro qualquer aparato, é o invento, relegando-se a pessoa do inventor ao esquecimento.



Por isso é que ficou o nosso amigo tão preocupado em dirigir-se aos companheiros atuantes no mesmo setor profissional e o fez com muita propriedade, sem esquecer de se dirigir aos outros irmãos de diferentes categorias de conhecimento e de capacitação intelectual.



Bom texto, sereno, seguro, mas que deve ser aprimorado no sentido de comportar os próprios elementos evangélicos necessários para o desenvolvimento espiritual do leitor em questão e não somente indicações vagas a respeito dos ideais cristãos.



Pedimos-lhe desculpas por ir tão longe na análise, mas, se o fizemos, foi porque vimos no companheiro as luzes intelectuais e a humildade necessárias para compreender a nossa argumentação.



Vamos todos orar para restabelecer o clima propício para prosseguimento dos trabalhos.



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