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Artigos-->A DERROTA DOS EUA CONTRA O IRAQUE -- 17/02/2003 - 21:19 (Edmar Guedes Corrêa****) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Os EUA são sem sombra de dúvida os maiores derrotados no impasse que criaram com o Iraque. Isso ficou bem claro depois das manifestações em todo o mundo contra uma intervenção militar no Iraque.

Agora o governo americano está numa encruzilhada onde, não importa o caminho que tomar, vai ser um mau caminho. Se não atacar o Iraque e derrubar Sadam Hussein, vai ser uma das maiores derrotas diplomáticas dos EUA nas últimas décadas; o país vai ficar desmoralizado internacionalmente e vai ter gastado milhões de dólares inutilmente no envio de tropas ao golfo pérsico. Se atacar o Iraque, é provável que consiga derrubar o ditador daquele país, mas vai criar um exército de inimigos e um antiamericanismo nunca visto na história dos EUA. Antiamericanismo que vai causar danos na economia americana e que provavelmente vai levar a novos atentados contra alvos americanos nos próprios EUA ou no exterior. Atentados com resultados catastróficos para a economia mundial.

Os EUA já não tem mais como justificar uma guerra contra o Iraque. O mundo inteiro está contra essa guerra, o próprio povo americano está contra. Também não foram encontradas provas de que o Iraque não esteja colaborando com os inspetores da ONU; pelo contrário, a cada dia o Iraque cede um pouco mais; talvez justamente com a intenção de enfraquecer politicamente os EUA.

O governo americano está encurralado. Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. Não há saída. Nem mesmo seus aliados, a cada dia parecem mais enfraquecidos ao verem suas popularidades em baixa justamente por apoiarem os EUA. No momento, aliar-se aos EUA é um mau negócio para qualquer governo. Situação bem inversa do que já foi no passado. Até o governo inglês, aliado incondicional dos EUA, com a popularidade em baixa e depois dos mega-protestos na Inglaterra contra a guerra, começa a apoiar uma solução diplomática para o Iraque.

Os EUA podem ter que bancar essa guerra sozinhos e sem o aval da ONU. E isso vai custar tão caro, que o presidente americano vai preferir o ônus do fracasso a correr um risco maior. Não importa o caminho que o governo americano descida seguir, os dois levam ao enfraquecimento da arrogância americana. Só não se sabe se é para o bem ou para o mal da humanidade. Isso só o futuro dirá.

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