A Caixa de Pandora
Pandora bem curiosa,
Recebeu a linda caixa,
Só tinha uma exigência,
Que não fosse descerrada!
Conseguiu? Claro que não!
Aberta, uma a uma, escaparam!
Todas as coisas ruins, guardadas!
Na linda caixa, antes, lacrada!
Primeiro escapa à luxúria!
A falta de que? castidade!
Busca da moral de si mesmo!
Pureza do simples pensar!
Logo escapa a avareza!
Urge conseguir caridade!
Visar atingir generosidade!
Dar sem esperar em troca!
Na sequência a vez da gula!
Tem no oposto a temperança!
Treinando o nosso autocontrole!
A prática de toda moderação!
Sai da caixa, lépida, a preguiça!
Tendo que opor então a diligência!
Ação integrada ao forte trabalho,
Com força, disciplina, determinação!
Célere escapa, de súbito, a ira!
A virtude que controla é a paciência!
Com calma, paz, e a serenidade!
Pacífica resolução dos conflitos!
A inveja também se apressa e sai!
Sua virtude oposta é a bondade!
Amar sem egoísmo e compassiva!
Ser voluntariamente bom e sem rancor!
O orgulho aproveita e logo escapa!
Quem se opõe, agora é a humildade!
Buscar obter modéstia e respeito!
Graciosamente aceitar os sacrifícios!
Cerrada a caixa, resta a esperança!
O que nos anima ao final e encanta!
A esperança da evolução humana!
Busca das virtudes, fuga dos pecados!
Márcio Filgueiras de Amorim
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