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Artigos-->121. AUXÍLIO OPORTUNO — NÃO IDENTIFICADO -- 18/02/2003 - 07:04 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Como é duro ficar esperando a boa vontade dos outros! Não se arrependa você se não vier a ajudar a ninguém, pois saiba que são poucos os indivíduos verdadeiramente necessitados de ajuda. Quando você estiver aqui, do nosso lado, poderá observar que são muitos os que optaram por ficar “de fora” da luta, usufruindo simplesmente as benesses dos poderes que tiveram nas mãos.



Vamos inventando mais um pouco para não sucumbir ao nosso desmando, desmanche, escreva o que quiser. Sabemos que pouca importância terá tudo o que fizer e que, um dia, ficará furioso por perceber que perdeu tempo e dinheiro, sem conseguir realizar nada de bom.



Vá tratar de sua vida e me deixe em paz! Eu sei que sou eu que estou perto de você, mas, se você for embora, os que me prenderam vão ser obrigados a me soltar. Enquanto você escreve, eu tenho a oportunidade de ir muito mais rápido em meus pensamentos, de sorte que você jamais me alcançará.



Será que tudo o que eu posso pensar, você já pensou?! Você não, mas os irmãos que estão presentes?! E por que preciso ficar falando e falando, enquanto você escreve sem nexo nenhum? Você deveria parar, porque assim eu também pararei. Vê como você é lerdo? Eu estou entendendo o seu ponto de vista. E o que se quer realmente de mim? Que conte a minha vida? O.K.



Eu pertenço a uma família de pobretões que descendem de portugueses, havendo até alguns de meus parentes que vieram da “santa terrinha”. Muitos são exímios padeiros e outros são donos de padarias. Todos mourejam de sol a sol para ganhar o pão, com o suor de seus rostos. Gostaram do jogo de palavras? O.K. O gajo aqui irá ficar mais sério. Pedem-me para contar o meu caso. O.K. Não vou mais prolongar esta mensagem. O médium sabe que o termo não é esse. O.K.



O que vocês querem saber é o que eu não quero contar... Agora estou encontrando dificuldade para pensar... Está bem, sou culpado de crime hediondo: eu matei um homem para me apropriar de seus bens. Não me envergonho do que fiz, pois foi para beneficiar a alguns... Não quero sofrer... Não me forcem a pensar no que fiz para os parentes dele. Não posso...









COMENTÁRIO — MARCELO



Gratos, irmão, por receber mais este espírito sofredor. Saiba que são inúmeros os que necessitam deste nosso trabalho de esclarecimento e não se furte a recebê-los.



O caso em pauta não apresenta grandes novidades: trata-se de amigo da espiritualidade que vinha perturbando o trabalho em vários centros, pois, embora quisesse participar e se envolver, talvez por necessidade intuitivamente percebida de socorro, não tinha coragem de enfrentar o momento crucial da revelação à consciência, abafada por inúmeras idéias de proteção e de acusações que fazia ao desafeto.



Hoje o tomamos pela palavra e arrebatamo-lo a força para podermos apresentá-lo à doutrinação. Surpreendentemente, não ofereceu resistência “física” mas, no momento exato, refugou, procurando escapar, utilizando-se dos argumentos que vimos. Foi preciso intenso trabalho de magnetização para que dialogasse, aceitando as razões do irmão médium, a quem se apegou no desespero de se livrar. Por isso, aplaudimos o seu descortino da situação e muito nos agradou o diálogo que foi capaz de travar com ele.



Isto o levou a considerações de caráter moral a ponto de romper as defesas que erguera em torno da consciência, obrigando-o a enfrentá-la. Nesse momento é que interferimos, buscando ampará-lo magneticamente, dando sustentação à sua propensão ao arrependimento. Para isso, contribuiu fortemente o fato de o termos separado de grupo de desordeiros que agia sob inspiração das vítimas do infeliz “Portuguesinho”, apelido carinhoso que portou em sua derradeira experiência no orbe. Não é preciso dizer que está sob o efeito de sedativos e preparado para seguir viagem junto aos nossos companheiros, rumo ao hospital encarregado de seu tratamento.



Oremos pelo irmão que tão desastradamente se apresentou para os trabalhos.



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