Recebi uma proposta do Governo japonês para ministrar um curso de férias para professores e alunos da Universidade de Tokio. Queriam me pagar US$ 20.000,00 livre de despesas, mas como as minhas aulas são de 6 minutos com 54 de intervalo e eles queriam aulas de 50 minutos com 10 de intervalo, recusei de imediato, apesar de a viagem de mais de 18 horas, dentro de um avião sem fazer nada, me fascinasse.
Como é que eu ia dar aulas de 50 minutos se o único Manual de Ociologia que existe tem apenas 10 itens e, lido pausadamente, leva 3 minutos?
Os outros 3 minutos são para tirar dúvidas dos participantes, se levar mais tempo do que isso é porque não entenderam nada e só morando na Bahia para entender.
O homem é mais propenso ao ócio do que a mulher. Ora, alguém tem que cuidar dos afazeres domésticos para que o homem possa ociar. A mulher também tem direito de ociar, quando não tiver nada para fazer.
Aliás esta divisão de tarefas; ócio para o homem e trabalho para a mulher, tem origem desconhecida e bem que poderia ser pesquisada por alguma Antropóloga OCIOSA.
Um abraço:
Ricardo B Ferreira
rbf42@ig.com.br
Ociólogo e Filógino.