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Poesias-->A MULHER DO LOUCO -- 01/04/2019 - 01:11 (PAULO FONTENELLE DE ARAUJO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Como é linda a eternidade da mulher do louco.



 



“Transtorno delirante persistente



agudo polimorfo não orgânica afetivo”



para um ser que nunca



existiu.



 



(Cid: G43, F22; F23.0; F29)



 



Mas a mulher do louco



não confia nessa classificação,



da tabela internacional de doenças.



E o louco, que é louco, às vezes medita,



junto ao sentido desconectado da poesia:



“Como ela pode ser não orgânica



se está ali, se me abraça



no primeiro contato da manhã?



Como seria constante,



se reaparece apenas quando  tomo sol



em minha cadeira permanente,



naquele canto simples



com vista para o jardim?



Como poderia ser aguda



se ao meio-dia,



quando canta a canção amorosa,



ela me faz rir da vida repentina e digo:



 



- Tão repentina foi minha vida!”



 



O louco suspira para sua mulher.



A mulher eterna do louco,



uma alucinação:



 



“Sou um Transtorno mental não identificado!



talvez um OVNI amoroso!”



 



Ela repete e o louco  sorri



completamente apaixonado.


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