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Artigos-->125. AFABILIDADE — DUDA -- 22/02/2003 - 07:43 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


No trato com seus vizinhos, busque considerar tão-só o que apresentem de positivo. Caso não veja nada de bom, invente artifício qualquer para que possam demonstrar alguma virtude escondida. Sorria para eles. Veja se correspondem ou não aos sorrisos e se o seu “bom dia” foi dado com plena consciência de influir na passagem real de um dia bom. Não se restrinja a cumprimentos informais mas interesse-se, sem hipocrisia, pela saúde de seu amigo, de seu companheiro de trabalho, de seu conhecido na fila do ônibus.



A sua atitude atenciosa fará com que possam sair de seu esconderijo, de sua casca de caramujo, e se dêem à luz do sol, em contacto verdadeiramente alegre e suscetível de favorecer a que todos tenham bom humor e usufruam um dia vitorioso no campo das afabilidades sociais.



Não estamos tão-só empenhando-nos em obter verniz de sociabilidade. Não. O nosso intuito é aprofundar nas raízes o convívio entre as pessoas que, de contacto informal, podem vir a ser convidadas para participar de reuniões festivas e daí a partilhar de momentos de recolhimento espiritual, de sorte que se favoreçam os encontros de estudo dos Evangelhos.



Amigo contatado através de encontro casual, às vezes, pode vir a tornar-se aquele amigo ideal, aquele companheiro fiel para todas as horas da vida, mesmo as mais amargas e desesperadoras. Sabemos, por experiência própria, pois assim fomos guindados aos estudos do Espiritismo Kardecista, que tudo pode iniciar-se com aperto de mão favorecido pela apresentação de amigos comuns.



Não percamos, pois, oportunidades de envolver as pessoas de nossos círculos de fluidos benéficos, produtos de vibração cada vez mais inclinada a absorver as palpitações íntimas das necessidades que todos sentem de serem amados, de serem considerados, bem como, e acima de tudo, da precisão que todos têm de eliminar as dúvidas existenciais que carregam no fundo da alma, como conseqüência das inevitáveis reflexões a que são todos os encarnados conduzidos pelo fato de existirem ou por injunções religiosas.



Sendo assim, não percamos nossos impulsos do gregarismo atávico que se insere em nossa personalidade e desencadeemo-los, sempre que possível, dimensionando-os para a obtenção de novos créditos de amizade, para ampliarmos o nosso mundo social, canalizando os nossos esforços no sentido de que os nossos amigos sejam fiéis seguidores da doutrina.



Esse nosso empenho será plenamente recompensado, pois, a cada nova amizade no âmbito carnal, mais se ampliará o nosso círculo de bons amigos da espiritualidade. E esse é lucro a que não objetivávamos. Esta nossa revelação nada mais é do que forte argumento para que cada um possa meditar a respeito de nosso tema: o sorriso, o convite, o abraço, a amizade, o trabalho, a evolução rumo à casa do Senhor.







Este texto parecia-nos quase impossível, dada a nossa freqüência de ondas estar em desarmonia com a do aparelho, mas estamos percebendo acomodação implantada pelos amigos presentes e por esforço solidário do amigo médium. Acha ele que o nosso ditado foi fácil. Francamente, achamos que não, pois o que observamos é letra corrida e, portanto, acreditamos, sofrida. Diz-nos ele que é bem mais fácil de apanhar ditados em que os termos estejam sendo transmitidos um a um, como se fosse jato de torneira aberta ao máximo, o que facilita o apanhado e dificulta as interferências.



Grato, então, pelo estímulo e fique certo de que voltaremos outras vezes, com nossa característica mais evidente: o progresso fundamentado no relacionamento humano baseado nos domínios da sensibilidade, para o que temos por fundamento a solidariedade que deve pôr-se acima das rusgas e contrariedades. Para isso, somos fundamentalmente otimistas e pautaremos os nossos textos com o cunho da alegria adquirida dos frutos do trabalho honesto, do estudo sério e sensato dos textos evangélicos.









COMENTÁRIO — MANUEL



Queremos comentar não só o texto do irmão Duda, como todo o dia de hoje. Sabíamos das dificuldades emotivas iniciais que, temíamos, poderiam perturbar os trabalhos. Tal não ocorreu, felizmente, graças ao descortino do casal em arrefecer os ânimos. Sabemos que tudo se resolverá no final, segundo os princípios evangélicos que lhes norteiam o relacionamento.



Quanto ao primeiro texto do irmão Homero (“Tergiversações domésticas”), temos a fazer apenas considerações elogiosas, pois se trata de experiente assessor do grupo, que ilustrou com muita propriedade esta fase da sociedade humana em que da liberdade está fazendo bandeira para conquistas evangélicas de valor. O tempo irá esclarecer “in totum” o que vimos afirmando.

Quanto ao texto da irmã Ovídia (“Para bem comemorar o Natal”), veio para atenuar um pouco os efeitos emocionais que a mensagem do irmão Homero pudesse causar a espíritos encarnados mais suscetíveis de ofender-se, dada a intensidade com que agregam aos corações as idéias de matrimônio e de conjugação de almas e corpos com finalidades de perpetuação da espécie, familiais, portanto.



Finalmente, quanto ao novel amigo Duda, que errou na freqüência das ondas, mas que permaneceu firme em seu posto, conseguindo brilhantemente superar as dificuldades de transmissão, só temos a enaltecer a sua mensagem, que, embora centrada em aspectos meramente fundamentados na realidade carnal, conseguiu atingir o âmago de importante ponto no relacionamento entre os homens, tendo em vista o mandamento maior de Jesus, segundo o qual devemos amar a Deus antes e acima de tudo e ao próximo como a nós mesmos. Este mandamento encontrou sua grandeza no desprendimento enfatizado pelo nosso amigo para com relação até às pessoas que não partilham de nosso convívio de toda hora, indo até ao convite de estranhos e dos recém-apresentados.



É importante alargar o nosso convívio social, no sentido de ampliar a nossa área de atuação missionária e isto foi enfatizado por Duda com muita propriedade. Por isso, não vamos fazer restrições ao texto, que deve encontrar guarida junto aos corações dos homens que buscam engrandecer a doutrina, através de atuação cada vez mais dilatada, no sentido da divulgação não só dos conhecimentos, mas também das atitudes que se espera se insinuem no coração de cada um, para que de tal assimilação possa brotar comportamento bem próximo daquele propugnado por nosso mestre, Jesus.



Quanto à forma do discurso, quanto ao ritmo da frase, quanto à pertinência do vocabulário, ainda restam alguns aprendizados a serem feitos. Mas são minúcias que aplicação de poucas horas irá corrigir. Parabéns, portanto, amigo Duda, e eu também vou convidá-lo e a seus amigos para conosco partilharem destes momentos de recolhimento e de fé, ao erguermos todos juntos prece ao Senhor, agradecendo-lhe esta tão valiosa oportunidade de estender os nossos relacionamentos, oferecendo a nossa casa para os estudos que em conjunto iremos realizar, para honra e glória de nosso Mestre e de nosso Pai!



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