Lenda do Guarda-Chuva de Madonna com Cabo de Cisne
No começo dos anos 90, virou moda um guarda-chuva branco com o desenho da cantora Madonna estampado nele. Sem falar que este objeto tinha mais um detalhe interessante: seu cabo possuía um formato de pescoço de cisne.
Reza a lenda que no final dos anos 80, nos Estados Unidos, havia um morador de rua, chamado Mark, que vivia no Central Park. Na realidade, ele era um excelente artesão. Pois juntava lixo e dele fazia verdadeiras obras de Arte. Como Mark era fã da cantora Madonna, aos finais de semana ele se vestia igual a sua artista preferida. Sem falar que seu animal favorito era o cisne. Por isto, o rapaz sempre exclamava:
- Na próxima reencarnação se eu não vier como Madonna, quero surgir como um cisne!
Um dia, este artesão achou um tecido branco de nylon, daqueles que é usado na fabricação de sombrinhas. Então, com uma tinta especial, Mark desenhou a cantora Madonna nele. No mesmo dia, este moço encontrou o pescoço de um cisne de brinquedo flutuando pelo lago do parque. Deste jeito o rapaz arrumou os ferros de um guarda-chuva estragado, pegou o nylon com a Madonna estampada, junto com o pescoço de cisne, e criou um guarda-chuva com a estampa da sua artista preferida.
No dia seguinte choveu e Mark fez sucesso com sua nova invenção. No meio do caminho, havia um jornalista fazendo uma reportagem para a TV e, sem querer, o operador de câmera filmou Mark com seu novo produto.
A filmagem foi parar em Taiwan, na China. Lá um fabricante de sombrinhas prestou atenção no objeto de Mark e passou a fabricar produto semelhante.
Este guarda-chuva chegou, ao Brasil, em 1991 através dos muambeiros que iam até o Paraguai e traziam estes objetos da China para revender no nosso país.
Reza a lenda que Mark foi assassinado, nos anos 90, vestido de Madonna no Central Park. Dizem que este rapaz virou uma espécie de alma penada por lá. Pois durante o dia, ele é um cisne que nada no lago deste parque. Porém, à noite, este moço vira uma transexual vestida de Madonna. A triste notícia é que ele nunca recebeu os direitos autorais, de sua invenção, e morreu na miséria.
Luciana do Rocio Mallon
|
