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Contos-->Lendas do Polvo de Crochê -- 04/04/2017 - 19:24 (Luciana do Rocio Mallon) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Lenda do Polvo de Crochê
Anos atrás, na Península Ibérica, existia a lenda de um homem que virava polvo e morava no mar. Naquela região existia uma jovem chamada Rúbia, que era muito tímida e gostava de meditar nas pedras perto da praia.
Uma madrugada, a jovem estava meditando. Quando, de repente, avistou um moço que veio do fundo do oceano. Assim os dois se apaixonaram. Na primeira noite em que passaram juntos, ao amanhecer, a moça olhou para o lado e em vez de avistar seu amado viu um polvo com vários tentáculos. Por isto, saiu correndo. Depois deste fato seu namorado desapareceu e alguns dias depois, Rúbia descobriu que estava grávida. Assim ela deu à luz a uma menina que batizou de Pérola. Quando esta garota completou treze anos, passou a acontecer algo estranho: de dia ela virava polvo e à noite se transformava em humana, novamente. O sonho de Pérola era ter filhos e ajudar crianças doentes. Então ela passou a fazer polvos de crochê e Rúbia resolveu doar estes brinquedos para as famílias que tinham crianças com a saúde frágil. Mas o interessante é que ela notou que os pequenos melhoravam depois que ganhavam estes bonecos. Deste jeito a mulher contou o fato à Pérola que ficou animada com a notícia e se conformou com o seu destino. Porém um barbeiro, que também era uma espécie de farmacêutico e médico, seguiu a moça ao entardecer até o mar e descobriu que era virava polvo. Assim este homem denunciou a moça, por bruxaria, para a Inquisição. Deste jeito Pérola foi queimada em praça pública. Porém das labaredas começaram a sair polvos de crochê sem nenhum sinal de queimado. Algumas pessoas, que tinham crianças doentes em casa, pegaram estes bonecos, que fizeram com que a saúde destes pequenos melhorasse.
Os anos se passaram até que em 2013 uma professora da Dinamarca teve acesso a esta lenda e resolveu fazer polvos de crochê para distribuir em hospitais. Então estes bonecos passaram a ajudar bebês prematuros a se sentirem mais seguros. Pois os tentáculos lembram o cordão umbilical e por isto propiciam segurança parecida com a do útero materno. Sem falar que foi comprovado que os nenéns que receberam este polvo tiveram melhoras nos sistemas respiratórios e cardíacos.
Os polvos de crochê fizeram tanto sucesso, que a terapia com estes brinquedos passou a fazer parte de hospitais de todo o mundo.
No Brasil, estes bonecos estão sendo utilizados para estimular crianças com microcefalia e os resultados são impressionantes.
Luciana do Rocio Mallon

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