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Artigos-->139. O FANTASMA DA DÚVIDA — LUÍS -- 08/03/2003 - 06:31 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Às vezes, as incertezas do momento fazem-nos duvidar até mesmo de nós próprios, pois existem idéias inconseqüentes que conseguem penetrar em nosso bloqueio moral, desviando os nossos pensamentos para considerações outras que não o reto e singular caminho do Senhor; reto porque destinado a ser percorrido segundo as normas da divina justiça; singular porque único para a peregrinação ao reino de Deus. Sendo assim, não nos atemorizemos se, porventura, estivermos sob o influxo de pensamentos obstrutores, de intuições desastrosas para nosso equilíbrio mental. Basta, para superar tais dificuldades, manter ligado o nosso rádio, sintonizando-o nas emissoras do além, sob o comando dos irmãos da espiritualidade a quem cabe velar pela consecução de nosso destino. Saberão eles impulsionar-nos de volta à nossa habitual onda de captação das mensagens, imprimindo as luzes necessárias, para que restabeleçamos o nosso padrão vibratório.



Segundo os nossos mentores, sempre que pairarmos na dúvida, é de bom alvitre socorrermo-nos das leituras edificantes dos textos espiríticos, para reavaliarmos os nossos conceitos de moral, de doutrina, de vida, enfim, para que retomemos o nosso impulso do ponto mesmo em que foi freado. Neste aspecto, é bom voltar as nossas reflexões aos fatos mais recentes que nos desviaram a atenção para objetivos estranhos ao nosso costumeiro proceder. Dessa análise aprofundada, deve surgir o motivo que nos levou a considerações de natureza estranha. A partir daí, fica fácil retomar a serenidade, impondo-nos energicamente, se estivermos devidamente disciplinados, as normas evangélicas aceitas e profundamente sedimentadas no coração. Se, por outro lado, não estivermos aptos a resolver sozinhos o problema, resta-nos recurso de ordem espiritual: orar pelo auxílio divino, através de nossos orientadores e mentores.



Caso não nos apercebamos de que estamos desviando-nos do caminho, mas continuamos procedendo segundo elevados padrões morais, aí teremos os esforços de nossos guias concentrados para nos levarem à compreensão da crise de identidade de valores, ficando ao encargo deles escolher, dentre os recursos disponíveis, qual o que melhor se ajusta a cada caso.



Este nosso aviso visa a serenar o coração de quantos, de repente, se sintam constrangidos a agir sob o impulso de vibrações mais fortes, tendentes a agitar o ambiente em que estejam operando. São casos de atritos de idéias, de percepção de maldades, de sofrimento de injustiças, todos muito contundentes, para os quais, muitas vezes, não temos as reações oportunas, de sorte que nos deixamos envolver por situações conflituosas.



Caso nosso impulso inicial não nos desequilibre emocionalmente, é conveniente verificar se não fomos momentaneamente assaltados por inspirações subalternas de entidades que, por estarmos invigilantes por instantes, conseguiram penetrar em nossa couraça, que a custo vimos tecendo durante toda a nossa vida de estudo e de trabalho.



Neste aspecto, cumpre confiar em que o tempo é o mais poderoso elemento que temos para sanar todos os males. Façamos dele o nosso aliado mais valioso e tenhamos claro na mente que todas as coisas passarão, como no famoso adágio, segundo o qual “a caravana passa, enquanto os cães ladram”. Deixemos a nossa caravana seguir em busca da concretização de sua caminhada rumo ao definitivo e último cumprimento de seu dever, a missão maior de chegarmos ao reino de Deus, por nossos méritos e segundo a vontade do Pai, cumprindo, para isso, todos os preceitos evangélicos.



Em estado de estupor mental, no entanto, pouco conseguiremos obter de nós mesmos, ainda quando tenhamos enfrentado até situações mais críticas e de muito maior periculosidade para nosso equilíbrio psicossomático. Mesmo pessoas calejadas no trato com fatos imprevisíveis muitas vezes se vêem surpreendidas e hesitam em tomar alguma iniciativa, instante em que todas as dúvidas deslindadas ressurgem na mente, como que despertadas de estado de letargia, porque subjacentes e esquecidas no escaninho mais profundo da memória.



Esse é problema, portanto, do homem encarnado, que, se foi aquinhoado com essa dádiva maravilhosa de possuir aparato mental de armazenamento de dados, tem, por outro lado, a infelicidade de recapitular fatos e situações em que sua personalidade se sentiu frustrada por alguma razão peculiar a cada caso. Esse rememorar pode ser prejudicial para o pronto restabelecimento em acontecimentos que exijam nível aprofundado de reflexão, de sorte que desse fundo de consciência podem aflorar incertezas que de há muito tinham sido suplantadas pela experiência de vida, quer no campo da meditação, da reflexão, do excogitar sobre a existência, sobre a vida, sobre os valores morais e espirituais, quer no da experimentação prática da aplicação dos conceitos a fatos reais vivenciados no decorrer do dia-a-dia, no campo de provas que se constitui, para todos nós, o entrechocar constante com os mais diferentes tipos de pessoas, nos locais de trabalho, no seio da família ou até mesmo no gozo dos momentos de lazer, em que nos afastamos de nossas lides habituais.



Esse enfrentamento das dúvidas é, portanto, perfeitamente admissível e inteiramente explicável. O que não é admissível nem explicável será o fato da interrupção das tarefas relativas ao nosso desenvolvimento espiritual, quando, por razões meramente adventícias e restritas, deixamos de lado trabalho penosamente conquistado através de inúmeros esforços pequeninos que, na verdade, vão representar desprendimento de grandes proporções, pois, seguramente, não são pequenos os esforços que se exigem de quantos abandonam as tentações mundanas, para dedicarem-se com exclusividade ao desenvolvimento pessoal no campo da espiritualidade, aceitando, antes e acima de tudo, os valores morais como sendo os únicos capazes de bem explicar a missão que viemos desempenhar no orbe terrestre.



No mais, é útil aproveitar o ensejo da dúvida para efetuar-se revisão da argumentação necessária para debelar esse espírito de pessimismo que se acerca de nós em tais ocasiões. Esse refazer de conceitos deve ser contínuo, para que nos asseguremos de nossa capacidade de agir segundo os princípios evangélicos e de operar em nós as transformações necessárias, para que evitemos cair nas armadilhas que tais situações costumam gerar.



A esse ponto de vista, cabe acrescentar que pouco poderemos auxiliar, pois a luta a ser travada será no foro mais íntimo de cada um, em local a que não têm acesso mesmo os mentores mais elevados e poderosos, pois é onde se situa o fulcro de nossas mais íntimas decisões, o ponto vital que orienta o nosso livre-arbítrio, que Deus nos deu para que protegêssemos e devolvêssemos intacto quando de nosso ingresso em seu reino.



Sendo assim, que valham os nossos esclarecimentos para que cada um de nós possamos configurar com exatidão quais são as nossas responsabilidades: uns tendo consciência de sua condição de criaturas, outros estando cientes de suas atribuições e das possibilidades socorristas que podem ser carreadas para o auxílio aos que se debatem nas trevas da incerteza e da ignorância.



Graças a Deus que temos este recurso tão difundido entre os mortais: a mediunidade, através da qual tantos e tantos brados de alerta estão sendo dados, para que o homem possa compenetrar-se da misericórdia divina. Por isso é que insistimos junto ao leitor, para que não leve as nossas palavras como padrão de procedimento, mas como meio seguro para pautar as suas reflexões, estas sim o guia maior de como proceder diante das mais diferentes circunstâncias. Adestrado o instinto, fica fácil padronizar cada qual a sua reação, forcejando para que, diante do insólito, do insuspeitável, possamos de imediato pôr-nos em condições de enfrentamento, segundo os princípios adquiridos em nossos estudos e reflexões, sem titubeios de quaisquer espécies, para não termos de passar pelos acima aludidos momentos de incerteza e de dúvida.







Sabemos que este texto precisa ser devidamente burilado, para que possa compor-se mais ordenadamente, mas pedimos vênia para deixá-lo assim, pois foi fruto de palestra a que estivemos presentes mui recentemente e cujo tema nos pareceu adequado para os acontecimentos que estão envolvendo o médium e sua família, enquanto perduram os trabalhos de reforma em sua residência. Por se tratar de improviso, acreditamos que sejamos perdoados. Queremos agradecer a acolhida e a paciência de todos e esperamos contar com todos para prece de recomposição espiritual.







A você, querido neto, uma palavra de apoio do avô Luís pelo trabalho que vem fazendo. Queira receber também carinhoso beijo de sua vovozinha Amália, que muito pouco tempo pôde estar em sua companhia e que muito feliz ficou ao acompanhar as filhas em suas viagens à terra natal, Cabreúva, há dez anos passados.



Como você se recorda, fenômenos estranhos ocorreram naquele local com sua progenitora. Pois saiba que se tratava de mensagem de advertência física patrocinada pela sua avó, para que todos se voltassem para os fenômenos paranormais, de sorte que se sentissem estimulados para os estudos da doutrina espírita.



Sabemos que tudo isto é altamente duvidoso. Empregue, então, os conhecimentos inculcados no texto, para poder dirimir as suas dúvidas e enfrentar as dificuldades de entendimento da situação. Não pense, porém, que tudo o que dissemos esteja sendo feito só para aceitar como verdadeiros os nomes e as pessoas citadas no corpo desta mensagem; nós a elaboramos com o fito de lhe ministrar dado muito útil para sua meditação.



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