Usina de Letras
Usina de Letras
31 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62275 )

Cartas ( 21334)

Contos (13267)

Cordel (10451)

Cronicas (22539)

Discursos (3239)

Ensaios - (10382)

Erótico (13574)

Frases (50664)

Humor (20039)

Infantil (5454)

Infanto Juvenil (4778)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140817)

Redação (3309)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6206)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cartas-->Minha querida usina -- 05/06/2004 - 01:03 (CARLOS CUNHA / o poeta sem limites) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos







Minha querida




Aqui cheguei, há pouco mais de dois anos, e espalhei as minhas palavras, por estas páginas amarelas, em comentários e textos.
Deixei-as aqui... Deixo quase diariamente. Palavras eu perdi por quase mil cantos, que descobri e que me descobriram.
Encontrei amigos e conheci almas. Partilhei minha vida nos momentos em que aprendi e deixei-me cair em sentimentos que me uniram a um alguém. A olhares tristes que vi e que tentei descrever, que tentei compreender. Conheci a angústia e o limite da minha razão se perdeu.
Passei por noites frias e fiquei molhado pelo suor trazido pelo calor tórrido. Lancei dúvidas sobre o “tu” e sobre palavras que li aqui, como sobre as que tentei escrever.
A lua eu escrevi e descrevi, vezes sem conta, ora com os sorrisos, ora com as lágrimas de sangue que em mim calaram.
O amor. Tentei escrever sobre ele sem nunca saber o que era ao certo. Tantas eram as interrogações que quase enlouqueci.
A minha solidão eu mostrei e na normalidade poética recordei a dor sentida. As lágrimas vividas eu derramei em poemas, sem saber que elas se encontravam novamente ao virar cada esquina.
Diversas vezes o desanimo me atingiu, por causa de um ou outro ser pedante, mal-educado e agressivo, e nessa hora pensei em desistir de tudo, de largar a minha pena.
Não fui capaz de dizer adeus a tantas pessoas queridas que encontrei aqui. Disse no máximo um “até já”, mesmo sabendo que talvez o meu amanhã não exista.


CARLOS CUNHA





Visite a página do autor clicando aqui

CARLOS CUNHA/o poeta sem limites

dacunha_jp@hotmail.com








Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui