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Contos-->SONHO DE “BOLAS DE SABÃO” (Parte 1) -- 26/10/2017 - 05:11 (Dalva da Trindade S. Oliveira (Dalva Trindade)) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Número do Registro de Direito Autoral:153791731451662400


            SONHO DE “BOLAS DE SABÃO” 




 




                         (Parte 1)




 




 




Um sonho lindo demais!




Sim, tudo que lhe acontecia era semelhante a uma miragem há muito desejada, e agora realizada... Feliz, a mocinha sorria.




 




Ali estavam os dois, sozinhos em uma mesa, alheios à euforia do baile que já chegara à sua segunda etapa, o momento carnavalesco.




Festa de formatura de colegas que com eles entraram na Universidade, após as noites perdidas para a conquista de uma vaga, de um lugar no Curso desejado.




A festa deles já se realizara alguns meses antes.




Agora, dois jovens adultos, de posse de um diploma que começavam a valorizar com o início de seus trabalhos, congratulavam-se com os recém-formados.




 




Não sabiam exatamente como, entre as danças momescas se encontraram... Isolaram-se sentados na escada de uma das portas daquele grande e tradicional Clube Social.




 




Logo ela se surpreendeu ao ouvir:




- Lembra-se das aulas que assistíamos juntos? Desde aquele tempo que eu gosto de você. Só assistia às aulas para ver você, e me chateava quando, desejando levá-la até a sua casa, ouvia sempre a resposta: “Vou com a minha colega.” Tentei, uma vez, dizer o que sentia, mas você, julgando ser brincadeira, esquivou-se. Assim, hoje eu digo tudo que sinto e não quero ser mal interpretado, pois falo uma verdade.




Ela os foi acordada da sua surpresa quando ele perguntou:




-Você nunca se interessou por mim?




A resposta foi:




- Não; eu gostava de brincar com você. Não, não como um boneco; gostava de estar com você, mais nada...




Quantas verdades esta resposta escondia!




 




Sim, ela se lembrava de tantos momentos, muitos desejos que considerava impossíveis!




Era adorável vê-lo chegar... Alto, cabelos castanhos desalinhados elegantemente, um espesso bigode, camisas de mangas curtas (normalmente) e certa predileção por uma calça jeans azul claro. Sim, era engraçado o seu andar, levemente desengonçado, como se a qualquer instante pudesse perder o equilíbrio, e aquele esbelto rapaz, com rosto de garotão, assustado levasse um pequeno tombo.




No decorrer da aula, sentavam-se no fim da sala – ele, a colega e ela – e pouco devem ter captado dos conhecimentos ministrados por aquele Mestre pacato, de fisionomia humilde e muitos  anos de experiência na Universidade. 




O tempo passava enquanto eles buscavam algum divertimento que os ajudasse a fugir da monotonia da aula.




 




Certo dia, uma surpresa...




                                                         (Continua na Parte 2, a publicação seguinte)




 




        Dalva da Trindade S. Oliveira




               (Dalva Trindade)




                   26.10 2017


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