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Contos-->Lenda da Noite Em Que a Gralha Azul Roubou(Corrigido) -- 29/06/2018 - 19:16 (Luciana do Rocio Mallon) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Lenda da Noite em Que a Gralha-Azul Roubou os Objetos das Lendas do Paraná

No Paraná, existe a gralha-azul que segundo a lenda é responsável para distribuição de pinhão no estado. Um dia ela percebeu que as professoras não ensinavam mais sobre seu causo na escola. Deste jeito a ave se revoltou contra as outras personagens lendárias e resolveu roubar seus objetos.
Assim este pássaro roubou as pegadas do Chupa-Frango, a rosa vermelha da Maria Bueno, o laço de fita vermelho do Gato Bóris do Largo da Ordem, os cabelos da Loira-Fantasma e o berro do Gritador.
Quando o Chupa-Frango acordou, depois de mais uma madrugada atacando um galinheiro, ele olhou para trás e falou:
- Quem roubou as minhas pegadas?
- Poxa, deste jeito nenhuma pessoa suspeitará que eu invadi o galinheiro e assim minha lenda deixará de existir.
Naquele mesmo instante, o Gato Bóris, que se transformou em homem bonito durante a noite, acordou, se olhou no espelho e comentou:
- O laço de fita sumiu do meu pescoço. Quando viro rapaz namorador esta fita vermelha precisa aparecer na minha garganta. Deste jeito meu causo popular corre o risco de desaparecer.
A Loira-Fantasma, em seu mausoléu, notou que os seus cabelos tinham sumido e gritou:
- Socorro!
- Meus cabelos sumiram!
- Como assustarei minhas vítimas sem minhas madeixas loiras?
- Não tenho grana para andar de táxi, quanto mais para comprar uma peruca loira!
O Gritador, que estava sem voz, resolveu se queixar para a Maria Bueno através da linguagem de Libras. A moça, também, reclamou para ele que estava sem a sua rosa e que, por isto, se sentia incompleta.
Então as lendas do Paraná fizeram uma reunião no mágico Castelo do Batel para resolverem toda aquela situação.
De repente, um raio atingiu o castelo e no meio da fumaça apareceu o poeta Paulo Leminski que disse:
- Eu sei onde seus acessórios estão.
As personagens perguntaram:
- Onde?
- Como?
Leminski explicou:
- A gralha-azul ficou revoltada porque sua lenda não é mais contada nas escolas e resolveu pegar os objetos de todas as personagens dos causos do Paraná e levou estes pertences para o Reino do Beleléu, mundo onde ficam os objetos perdidos.
O gato Bóris falou:
- Paulo, será que você levaria a gente até lá?
O poeta respondeu:
- Sim!
Como um raio, o escritor abriu um livro de poemas e de dentro dele apareceu um portal que levou as lendas do Paraná ao Reino do Beleléu.
Quando eles chegaram ao novo mundo, a Loira-Fantasma gritou com a Gralha-Azul:
- Devolva já os nossos objetos!
Mas o gato Bóris comentou:
- Calma, loirinha!
- Não podemos agir com violência.
- Acredito que o pássaro deve ter uma boa explicação.
A ave explicou:
- Eu fiquei revoltada porque não ensinam mais sobre o meu causo nos colégios e resolvi pegar os adornos das outras personagens. Porém o poeta Paulo Leminski falou que eu estava errada e que a solução seria que todas as lendas, do Paraná, aparecessem em sonhos para inspirar os escritores desta terra.
Deste jeito a gralha-azul devolveu os pertences a seus colegas, que juntos surgiram nos sonhos dos poetas vivos e assim conseguiram que suas lendas fossem resgatadas.
Luciana do Rocio Mallon








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