O som de pássaros. Luz d`olhos, sonhos em franjas. Mal acordo, me descubro inteiro, na manhã ensolarada de Janeiro, bem diante da janela de uma nuvem crispada de chuva e luminescência. Passos ao fundo. Ela passa e eu a toco com olhar de rapina, ela se estica num felino movimento e com azuis faíscas me convida ao mergulho. De novo.
Quem sou eu para negar o que não posso? |
