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Infantil-->Fáb. selec. de Lessing (XXXII)- A estória do velho lobo -- 15/03/2004 - 20:10 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
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texto


O malvado lobo já estava muito velho e tomou a brilhante decisão de ter uma convivência amigável com os pastores. Assim, partiu e foi até o pastor cujo rebanho ficava próximo de sua caverna.
— Pastor, disse ele, "você me tem como um ladrão ganancioso por sangue, porém, isso é coisa que realmente não sou. Naturalmente, eu tenho que agarrar sua ovelha, quando tenho fome; pois fome faz-me sofrer. Proteja-me apenas da fome; deixe-me apenas saciado e você poderá ficar bastante satisfeito comigo. Pois, realmente, sou o animal mais dócil, mais submisso, se estou sem fome."
— Se está sem fome? Talvez..., o pastor respondeu. "Mas, então, quando você está sem fome? Você e sua ganância...! Ora, essa! Pegue seu rumo!"
O rejeitado lobo dirigiu-se a um segundo pastor.
— Você sabe, pastor, assim começou sua conversa, "que eu poderia sufocar algumas ovelhas para você. Se você quiser me dar seis ovelhas por ano, ficarei satisfeito. Então, você poderá dormir tranqüilamente e abolir os cachorros sem se preocupar.
— Seis ovelhas? Exclamou o pastor. "Isso é um rebanho inteiro!"
— Então, como é pra você, fico satisfeito com apenas cinco, disse o lobo.
— É brincadeira! Cinco ovelhas?! Por todo o ano, não sacrifico mais de cinco ovelhas na panela.
— Então, fica por quatro, tá bem? Perguntou o lobo em seguida, e o pastor tremeu a cabeça zombeteiramente.
— Três? Duas?
— Nem mesmo uma! Foi a decisão final. "Pois, eu seria muito tolo se pagasse a um inimigo, do qual posso me proteger com a minha própria vigilância.
"O melhor negócio é o terceiro," pensou o lobo, e dirigiu-se a um terceiro pastor.
— Estou bastante consciente, disse ele, "de que, entre vocês pastores, sou visto como o animal mais cruel; declaradamente, como o animal mais sem princípios. Eu quero lhe provar, camponês, como isso é injusto. Dê-me uma ovelha por ano, e eu lhe garanto que seu rebanho, naquela floresta que ninguém conhece mais que eu, poderá pastar livremente, e não será molestado. Uma ovelha? É muito pouco! Poderia eu ser mais generoso, mais desinteressado ao negociar? Você ri, pastor? Por causa de quê? "
— Oh, por causa de nada. Mas quantos anos você tem, bom amigo? Perguntou o pastor.
— Que importa saber a minha idade? Tenho idade bastante para sufocar seus mais queridos cordeiros para você.
Não se irrite, velho severo! Pena que você tenha chegado alguns anos mais tarde com sua proposta. Você, agora, está banguelo. Seus dentes caíram e o traem. Você apenas finge desinteresse, e, quanto mais vagaroso menos perigo pode causar aos seus vizinhos.
O lobo ficou aborrecido, mas recuperou-se logo, e dirigiu-se ao quarto pastor, cujo cachorro leal tinha morrido há pouco tempo, e o lobo aproveitou-se dessa circunstância.
— Pastor, disse ele, briguei com meus irmãos na floresta e é certo que, nem na Eternidade, não me reconciliarei com eles. Você sabe o quanto eles são temíveis! Porém, se você me contratar para fazer os serviços do seu falecido cão, posso lhe garantir que eles ficarão estrábicos e não olharão para nem uma de suas ovelhas.
— Então, perguntou o pastor, "você quer protegê-las dos seus irmãos na floresta?"
— É isso mesmo! Certamente!
— Isso não seria ruim! Mas se eu o aceitasse agora em minha horda, diga-me quem, então, deveria vigiar minhas pobres ovelhas contra você? Ter um ladrão em casa, para que os ladrões fora da casa estejam em segurança, é o fim do mundo. . .
— Já sei, disse o lobo, "você é moralista. Adeus!"
— Se eu não fosse tão velho... Rosnou o lobo. "Mas, infelizmente, tenho que me curvar ao tempo."
Assim, chegou ao quinto pastor.
— Você me conhece, pastor? Perguntou o lobo.
— Pelo menos, conheço os seus semelhantes. Respondeu o pastor.
— Meus semelhantes? Duvido! Sou um lobo tão especial que dou muito valor à sua amizade e a de todas as suas ovelhas.
— E o que você tem de especial assim?
— Eu não poderia sufocar nem comer nenhuma ovelha viva, pois isso me custaria a vida. Eu somente me alimento com ovelha morta. Isso não é louvável? Assim, permita-me que eu acompanhe seu rebanho e possa perguntar, se você não...
— Não gaste sua saliva! Disse o pastor. "Você não poderia comer nenhuma ovelha, ainda que ela estivesse morta, se eu não fosse seu inimigo. Um animal que já come ovelha morta, quando está com fome, aprende facilmente a tomar ovelhas doentes como mortas, e as saudáveis como doentes. Por isso, não faça conta nenhuma da minha amizade, e vá embora!"
— Eu tenho que voltar agora aos meus mais queridos, a fim de alcançar meu propósito! Pensou o lobo e foi ao sexto pastor.
— Pastor, você gosta de minha pele?" Perguntou o lobo.
— Sua pele?" Disse o pastor. "Vejamos! É bonita; nem sempre os cachorros têm uma igual.
— Então, ouça-me, pastor! Estou velho e não devo durar muito tempo mais. Alimente-me até à morte, e eu lhe dou minha pele."
— Ora, esta!" Disse o pastor.
— Lá vem você com o truque do velho avarento? No fim, sua pele me custaria sete vezes mais do que poderia valer. Porém, se você está sendo sincero, deixe que eu fique com ela imediatamente.
E o pastor tentou agarrá-lo pela perna, mas o lobo fugiu.
— Oh, impiedosos! Gritou o lobo, possesso de raiva.
— Prefiro morrer como inimigo deles, antes que a fome me mate; pois eles não querem saber de boas relações comigo!
Ele passou a entrar nas moradias dos pastores e a atacar suas crianças. Depois de muito esforço, ele foi morto pelos pastores. Então, o mais sábio destes disse:
— Não sejamos injustos, pois, induzimos o velho ladrão ao extremo, quando ele tentava, por todos os meios, melhores relações conosco; vocês, também, demoraram e forçaram-no a comportar-se daquele modo.
Leia também===>>>Deserto, miragem, camela e camelinho

Fonte:www.udoklinger.de
Die Geschichte des alten Wolfs

Der böse Wolf war zu Jahren gekommen und faßte den gleißenden Entschluß, mit den Schäfern auf einem gütlichen Fuß zu leben. Er machte sich also auf und kam zu dem Schäfer, dessen Horden seiner Höhle die nächsten waren. - »Schäfer«, sprach er, »du nennst mich den blutgierigen Räuber, der ich doch wirklich nicht bin. Freilich muß ich mich an deine Schafe halten, wenn mich hungert; denn Hunger tut weh. Schütze mich nur vor dem Hunger; mache mich nur satt, und du sollst mit mir recht wohl zufrieden sein. Denn ich bin wirklich das zahmste, sanftmütigste Tier, wenn ich satt bin.«
»Wenn du satt bist? Das kann wohl sein«, versetzte der Schäfer. »Aber wann bist du denn satt? Du und der Geiz werden es nie! Geh deinen Weg!«
Der abgewiesene Wolf kam zu einem zweiten Schäfer. »Du weißt, Schäfer«, war seine Anrede, »daß ich dir das Jahr durch manches Schaf würgen könnte. Willst du mir überhaupt jedes Jahr sechs Schafe geben, so bin ich zufrieden. Du kannst alsdann sicher schlafen und die Hunde ohne Bedenken abschaffen.«
»Sechs Schafe?« sprach der Schäfer. »Das ist ja eine ganze Herde!«
»Nun, weil du es bist, so will ich mich mit fünfen begnügen«, sagte der Wolf.
»Du scherzest; fünf Schafe! Mehr als fünf Schafe opfre ich kaum im ganzen Jahre dem Pan.«
»Auch nicht viere?« fragte der Wolf weiter, und der Schäfer schüttelte spöttisch den Kopf.
»Drei? - Zwei?«
»Nicht ein einziges«, fiel endlich der Bescheid. Denn es wäre ja wohl töricht, wenn ich mich einem Feinde zinsbar machte, vor welchem ich mich durch meine Wachsamkeit sichere kann.«
»Aller guten Dinge sind drei«, dachte der Wolf und kam zu einem dritten Schäfer.
»Es geht mir recht nahe«, sprach er, »daß ich unter euch Schäfern als das grausamste, gewissenloseste Tier verschrien bin. Dir, Montan, will ich jetzt beweisen, wie unrecht man mir tut. Gib mir jährlich ein Schaf, so soll deine Herde in jenem Walde, den niemand unsicher macht als ich, frei und unbeschädigt weiden dürfen. Ein Schaf? Welche Kleinigkeit! Könnte ich großmütiger, könnte ich uneigennütziger handeln? - Du lachst, Schäfer? Worüber lachst du denn?«
»O über nichts! Aber wie alt bist du, guter Freund?« sprach der Schäfer.
»Was geht dich mein Alter an? Immer noch alt genug, dir deine liebsten Lämmer zu würgen.«
»Erzürne dich nicht, alter Isegrim! Es tut mir leid, daß du mit deinem Vorschlage einige Jahre zu spät kommst. Deine ausgerissenen Zähne verraten dich. Du spielst den Uneigennützigen, bloß, um dich desto gemächlicher, mit desto weniger Gefahr nähren zu können.«
Der Wolf ward ärgerlich, faßte sich aber doch und ging zu dem vierten Schäfer. Diesem war eben sein treuer Hund gestorben, und der Wolf machte sich den Umstand zunutze.
»Schäfer«, sprach er, »ich habe mich mit meinen Brüdern im Walde veruneinigt und so, daß ich mich in Ewigkeit nicht wieder mit ihnen aussöhnen werde. Du weißt, wieviel du von ihnen zu fürchten hast! Wenn du mich aber anstatt deines verstorbenen Hundes in Dienste nehmen willst, so stehe ich dir dafür, daß sie keines deiner Schafe auch nur scheel ansehen sollen.«
»Du willst sie also«, versetzte der Schäfer, »gegen deine Brüder im Walde beschützen?«
»Was meine ich denn sonst? Freilich.«
»Das wäre nicht übel! Aber wenn ich dich nun in meine Horde einnähme, sage mir doch, wer sollte alsdann meine armen Schafe gegen dich beschützen? Einen Dieb ins Haus nehmen, um vor den Dieben außer dem Hause sicher zu sein, das halten wir Menschen . .. «
»Ich höre schon«, sagte der Wolf, »du fängst an zu moralisieren. Lebe wohl!«
»Wäre ich nicht so alt!« knirschte der Wolf. »Aber ich muß mich leider in die Zeit schicken.« Und so kam er zu dem fünften Schäfer.
»Kennst du mich, Schäfer?« fragte der Wolf.
»Deinesgleichen wenigstens kenne ich«, versetzte der Schäfer.
»Meinesgleichen? Daran zweifle ich sehr. Ich bin ein so sonderbarer Wolf, daß ich deiner und aller Schäfer Freundschaft wohl wert bin.«
»Und wie sonderbar bist du denn?«
»Ich könnte kein lebendiges Schaf würgen und fressen, und wenn es mir das Leben kosten sollte. Ich nähre mich bloß mit toten Schafen. Ist das nicht löblich?
Erlaube mir also immer, daß ich mich dann und wann bei deiner Herde einfinden und nachfragen darf, ob dir nicht . . . «
»Spare der Worte!« sagte der Schäfer. »Du müßtest gar keine Schafe fressen, auch nicht einmal tote, wenn ich dein Feind nicht sein sollte. Ein Tier, das mir schon tote Schafe frißt, lernt leicht aus Hunger kranke Schafe für tot und gesunde für krank anzusehen. Mache auf meine Freundschaft also keine Rechnung und geh!«
»Ich muß nun schon mein Liebstes daran wenden, um zu meinem Zwecke zu gelangen!« dachte der Wolf und kam zu dem sechsten Schäfer.
»Schäfer, wie gefällt dir mein Pelz?« fragte der Wolf.
»Dein Pelz?« sagte der Schäfer. »Laß sehen! Er ist schön; die Hunde müssen dich nicht oft untergehabt haben.«
»Nun, so höre, Schäfer: Ich bin alt und werde es so lange nicht mehr treiben. Füttere mich zu Tode, und ich vermache dir meinen Pelz.«
»Ei, sieh doch!« sagte der Schäfer. »Kommst du auch hinter die Schliche der alten Geizhälse? Nein, nein; dein Pelz würde mich am Ende siebenmal mehr kosten, als er wert wäre. Ist es dir aber Ernst, mir ein Geschenk zu machen, so gib ihn mir gleich jetzt.«
Hiermit griff der Schäfer nach der Keule, und der Wolf floh.
»O die Unbarmherzigen!« schrie der Wolf und geriet in äußerste Wut.
»So will ich auch als ihr Feind sterben, ehe mich der Hunger tötet; denn sie wollen es nicht besser!«
Er lief, brach in die Wohnungen der Schäfer ein, riß ihre Kinder nieder und ward nicht ohne große Mühe von den Schäfern erschlagen.
Da sprach der weiseste von ihnen: »Wir taten doch wohl unrecht, daß wir den alten Räuber auf das Äußerste brachten und ihm alle Mittel zur Besserung, so spät und erzwungen sie auch war, benahmen!«









































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