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Infanto_Juvenil-->Vaidade -- 17/07/2005 - 13:22 (maria da graça almeida) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Vaidade
maria da graça almeida

Certa vez, noite ao meio, um anjo errante
despertou-me de um sono profundo.
Elegeu-me a guardiã de seu pequeno cofre.
Dentro dele havia letras minúsculas,
fiapos de nuvens, luas minguantes,
versos quebrados, papéis amassados,
flores murchas, poemas rasgados.
Quinquilharias extraídas de antigos sentimentos,
pedaços de lembranças que negavam o esquecimento.

Ainda que sofrido o conteúdo, para que
não se deteriorasse, ou evadisse, dele,
eu teria de cuidar.
Forte, a presunção tomou conta de mim.
A eleição para tal tarefa
encheu-me do orgulho ruim.
Mais ocupada com as glórias da escolha,
do que com a responsabilidade do cargo,
não consegui colocá-lo em segurança.

Por este motivo o anjo desceu
e arrebatou-me o cofre.
Revelou-me que só o devolveria
quando certo estivesse da minha prontidão
para trilhar o caminho da humildade,
a trilha da simplicidade e a rua do
desprendimento do poder.

Aguardo ansiosa pela devolução da relíquia,
porém sei que esta ocorrerá,
quando o bom senso assegurar-me
abstenção da vaidade ou quando
eu me importar apenas com o que tiver
real importância.


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