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Cartas-->A olimpíada dos meus sonhos -- 30/08/2004 - 15:56 ( Andre Luis Aquino) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A chama dos jogos olímpicos se apaga e ascendem dentro de nós outras chamas(minha veia poética está se arrebentando e vertendo meu sangue em palavras) é hora de voltarmos para casa, de levarmos para nossos lares e nações as lições aprendidas com o suor desses atletas, o grito da vitória ecoa no vento que vem da Grécia, as lágrimas dos vencidos ainda secam ao sol de Atenas.
A humanidade um dia foi uma só aldeia e todos nós viemos do mesmo lugar, hoje nos vendo tão diferentes parece tão difícil de acreditar, olhe para as olimpíadas e você vai entender que independente da cor de nossa pele, nacionalidade, raça ou religião somos todos iguais, temos sim cada qual sua peculiaridade, mas nos igualamos por termos em nossos corações os mesmos ideais.
Cair todos nós caímos, mas muito poucos de nós se levantam e dar a mão a quem está caído isso sim é a essência de se ser humano de verdade, nosso brasileiro não ganhou a prova mais olímpica de todas por causa de um fanático religioso(a religião edifica nossos corações, mas se não tomarmos cuidado podemos cegar nossos olhos e confundir nossos pensamentos), Vanderlei, o Cordeiro de lima, do Brasil, que quase deu sua carne em sacrifício para representar nossa nação, não ganhou ouro, mas ganhará a medalha Barão Pierre de Coubertin, o nome do idealizador dos jogos olímpicos, uma medalha muito especial. Ela só havia sido concedida em outras duas ocasiões, uma vez nas olimpíadas de inverno em 1964 a um comandante italiano de um trenó de neve que recebe o nome Bobslead, seu concorrente maior um Inglês tem um problema com seu trenó e vai ficar fora da disputa, tudo graças a um parafuso...nessa competição os trenós descem a montanha através de uma pista um de cada vez, o italiano depois de descer empresta o parafuso ao inglês...o inglês vence e fica em primeiro e ele em segundo...Perguntado pelos repórteres do mundo todo sobre essa sua atitude tão nobre ele diz:
“O comandante inglês não venceu porque eu emprestei um parafuso, ele venceu porque era o melhor piloto”...isso é ser humano... reconhecer nos outros o que você ainda não tem..
A outra medalha foi para um velejador que abandona sua regata e a chance de vencê-la para salvar um outro concorrente cujo o barco havia virado e ele estava se afogando...nosso Vanderlei terá a companhia desses verdadeiros heróis para todo sempre! Os americanos tem seus “Michaels” que ganham 6 medalhas de ouro porque tem uma estrutura gigantesca por trás, nos temos nossos “joãos” e “Josés “ e “Vanderleis” que um dia passaram fome e que hoje e sempre serão heróis olímpicos
Um ser humano não é medido em moedas ou em quanto dinheiro ganha, ele é medido em sonhos e na sua capacidade de realizá-los, porque a velocidade pode ser medida em segundos e o tempo em horas, mas coragem e força de vontade não podem ser mensurados.
Todos nós queremos ser grandes ou inesquecíveis, e muitos de nós queremos ser gigantes não na altura, mas na alma...para dar passos de gigante sobre as barreiras da vida que a cada dia ficam mais altas, para ter pernas grandes o bastante para não nos afogarmos na travessia dos rios profundos que cruzam nossos caminhos quando não há mais pontes, braços enormes para subir montanhas que achávamos que nunca iríamos conseguir e que amanhã no topo desta mesma montanha poderemos sorrir e admirar nossas conquistas e já sonhar em subir montanhas ainda mais altas.
Para sermos gigantes e fazermos coisas gigantes, nós crescemos tanto que ficamos maior do que nossos medos, usamos nossa dor não para cair, mas para voar sobre as dificuldades, usamos nossa gigantesca alma para ir em direção ao alto e para inspirar outros que também precisam tornarem-se gigantes e assim movemos o mundo para frente e para uma situação melhor do que se encontra nesse momento...

http://andre.aquino12.blog.uol.com.br
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