Acordei na madrugada com pensamentos impuros
Acerca de nossos momentos de intensa volúpia.
Meu corpo agitado e transpirando, músculos duros
E o falo excitado eram provas de minhas fantasias.
E então levando por aquela situação inquietante
Em que o corpo não permite ao sono retornar
Eu me pus a pensar em nossos atos inconseqüentes
Na areia da praia ao som das ondas do mar.
E a imagem de teu corpo seminu gritando pelo meu
Como se na beira d’água estivesse a morrer sedento
Formou-se em meu cérebro. E meu sangue ferveu.
Agarrei o falo teso como se pegasse um touro feroz
E devaneando, com o corpo todo se contorcendo
Fui até o fim, quando o touro se rende ao seu algoz.