O ÁPICE DE TODO PRAZER
Enrolados aos lençóis estão nossos corpos nus
Que agora descansam tranquilamente
Mas momentos antes, há alguns minutos,
Enroscavam-se numa luta incessante.
Mas não se tratava duma luta de causar dor
Ou mesmo de deixar marcas no corpo e na alma
Era uma luta em busca de prazer e amor
Que até fazia trepidar até os pés da cama.
Teus gemidos e grunhidos soavam pelo quarto
E tuas unhas em minhas costas, me faziam te xingar
Embora os meus tapas em teu rosto fossem de fato
Quem me dava prazer e me faziam delirar.
Meu falo entrando e saindo desesperadamente
De tua vulva quente, úmida e sedenta de prazer,
Levava-nos a agir da forma mais inconseqüente
Em busca do gozo: o ápice de todo o prazer.
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O DESEJO RESITE AO TEMPO
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