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Artigos-->171. PRIMEIRAS TENTATIVAS PSICOGRÁFICAS — MARCELO (ALUNO) -- 09/04/2003 - 06:41 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


“Quando o trabalhador está preparado, o trabalho aparece.” Com esta frase, qualquer pessoa pode iniciar, com boa vontade, o trabalho de captar mensagens psicografadas. Caso tenha a tendência inata para apanhar textos mediúnicos, irá continuar escrevendo sob influenciação espiritual, pois a sua pena será assumida por seu orientador ou algum espírito convenientemente preparado para ensejar prosseguimento textual concatenado.



Caso a pessoa não esteja disponível para a tarefa mediúnica, ainda assim servirá para que algum recado lhe possa, de alguma forma, ser passado, a fim de que se configure, com toda a clareza, a necessidade que tem de estudar mais e de preparar-se física, emocional e intelectualmente para, em futuro variável, segundo a capacidade de cada um, voltar a intentar a psicografia, não se esquecendo de se pôr à disposição, através da frase inicial acima citada, o que deve ser feito intimoratamente, dando oportunidade a que novo experimento prático possa vir a ser acabado. E assim deverá proceder continuamente, até que, certamente, se se preparar adequadamente, irá servir para os propósitos maiores da evangelização através da psicografia.



No entanto, caso as tentativas se sucedam infrutíferas, a pessoa não deve decepcionar-se, atribuindo a si mesma a inadaptabilidade ao trabalho, quer por falta de competência, quer por injunções emocionais específicas, ou ainda, caso extremo e deplorável, por se julgar culpada de algum pecado cuja purgação seja através das frustrações das expectativas da vontade de colaborar com o plano espiritual, nesse campo específico.



Tudo isso não é verdadeiro. Não só não existe inadaptabilidade à mediunidade de qualquer espécie, como nenhuma causa impeditiva a esta forma de trabalho pode ser imputada a qualquer defeito físico ou moral do recebedor. Por isso, todo aquele que não conseguir apresentar rendimento aceitável, segundo seu próprio juízo de valor, não deve preocupar-se com qualquer aspecto de sua vida atual ou pregressa. O que se passa é que “se o trabalho não aparece, é porque o trabalhador não está preparado”.







Esta curta mensagem foi preparada, com muito amor e carinho, por um dos alunos da “Escolinha de Evangelização”, para ser oferecida aos comentários judiciosos desta equipe encarregada de orientar a parte prática, como verdadeiro estágio anterior ao socorrismo sacramental. Por isso, vamos suspender a transmissão, não sem antes agradecer toda a atenção de que temos sido alvo neste ambiente de muita paz e seriedade.









COMENTÁRIO — MARCELO (ORIENTADOR)



Muito simples mas extremamente segura a “performance” do amigo iniciante. Claro está que tem necessidade de desenvolver certos aspectos da imantação, que, no caso específico deste médium, não ofereceu qualquer dificuldade, por estar perfeitamente adequado o comprimento de ondas através do qual estabeleceu o vínculo vibratório. Mas deve preocupá-lo o fato de que outros recebedores podem necessitar de outros tipos de imantação, para os quais o irmãozinho não se ajustou. Mas esta é só indicação de caminho, já que conhece perfeitamente o jovem a sua potencialidade, qualidades e a extensão dos conhecimentos na área.



Quanto ao tema em si, abordou assunto deveras interessante e que muita preocupação causa aos encarnados que desejam intensamente colaborar com a psicografia, sem estarem devidamente informados de todo o aparato da preparação física e mental. Como o roteiro foi extraordinariamente prático, tendo havido o cuidado de se prevenirem possíveis desarranjos emocionais, causados por mais que prováveis frustrações, esperamos que o texto possa ser lido, compreendido e aplicado pelos que têm a intenção séria de oferecer os préstimos à espiritualidade, sem que haja qualquer resquício de envolvimento de desejo inferior de obter desse trabalho lucros materiais de qualquer ordem.



Neste aspecto, o texto tem méritos plenos, podendo servir de exemplo de trabalho direto, tecnicamente redigido para pessoas interessadas na mediunidade como forma de socorrismo e que granjeará de nós só palavras de louvor.



Não entendemos por que o nosso “amigo” não desejou identificar-se. Diz-nos que aprendeu a lição dos homônimos e que, se se atribuísse algum apelido, iria chamar-se Marcelo, como o comunicante que elaborou o presente comentário. Então, fique em paz o nosso xará, porque seu desempenho foi mais do que razoável para quem está começando.



Agradeçamos todos ao Senhor pelo desenvolvimento dos trabalhos e sigamos para frente com nosso ministério.



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