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Erotico-->REMINISCÊNCIAS 10: FONFOM NA DISCOTECA -- 20/01/2007 - 19:21 (Paccelli José Maracci Zahler) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
REMINISCÊNCIAS 10: FONFOM NA DISCOTECA

Guido era um cara engraçado. De ascendência italiana, vivia fazendo brincadeiras com os colegas de turma e não dispensava um vinho, principalmente quando as aulas eram chatas.
Particularmente, eu vim a conhecer mais da sua personalidade quando viajamos para a Universidade Federal de Santa Maria para termos aulas práticas de classificação de solos.
Guido passou a viagem inteira bebendo.
Chegamos ao hotel, nos acomodamos e fomos dar uma volta para conhecer a cidade, pois as aulas seriam nos dias subseqüentes.
Estávamos planejando ir à discoteca do Diretório Central de Estudantes, quando nos demos conta que Guido sumira.Então, ao invés de sairmos para conhecer a cidade, nos dividimos em grupos para procurarmos Guido.
Assim foi o restante da manhã e a tarde inteira.Como não o encontramos, voltamos para o hotel, tomamos banho, comemos alguma coisa e fomos esperar a discoteca abrir.
Os grupos foram chegando e trocando informações sobre o paradeiro de Guido. Nada, nem uma notícia.
Para nossa surpresa, Guido saiu de uma construção em frente à discoteca. Ainda bêbado, ele nos disse que havia saído para localizá-la, sentira sono e, como a construção estava vazia, deitara lá para dormir e dormindo ficara a tarde inteira.
Não sabíamos o que dizer.
Quando a discoteca abriu, o segurança disse-nos que não poderia deixar Guido entrar, dado o seu estado de embriaguez.
Enquanto argumentávamos com o segurança, falando que Guido não era um cara violento, que estávamos visitando a universidade, que vínhamos de longe, chegou uma dona de seios enormes, acompanhada do namorado também enorme.
Guido não fez cerimônia, chegou perto dela, esticou os braços, apertou os seios e disse:
-Fonfom!
E caiu na gargalhada.
O namorado da moça fechou os punhos para dar-lhe um murro.
O segurança e Edgar, colega nosso, seguraram o rapaz. Pediram-lhe que relevasse porque Guido estava bêbado.
O namorado da moça não gostou da história, a moça pediu-lhe que relevasse e, mesmo com o fonfom atravessado na garganta, ele segurou o impulso e entrou na discoteca.
Demos uma descompostura no Guido para que ele se comportasse.
Como demonstramos controle sobre Guido, o segurança fez vista grossa e permitiu a entrada dele, desde que acompanhado por todos nós.
Na discoteca, Guido continuou bebendo. Para cada moça que passava, ele reservava um fonfom, mas conseguíamos demovê-lo de tocá-las.
Não conseguindo seu intento, ele passava a imitar uma sirene de rádio patrulha, emitindo agudos fortíssimos que, somados às músicas, tornavam o ambiente insuportável.
Percebemos que ele estava saindo do nosso controle e o convencemos a voltar para o hotel.
Tivemos as aulas nos dias seguintes e voltamos para a nossa faculdade.
Passado algum tempo, decidimos ir à discoteca do nosso Diretório Central de Estudantes. Lá estava Guido, bebendo e fazendo fonfom nas moças.
Em determinado momento, um dos namorados se enfezou e foi a maior briga.
Cadeiras e garrafas voavam por todo lado, gritos correrias, seguranças correndo desesperados, tentando apartar os desafetos.
Guido levou uma cadeirada na cabeça e saiu da discoteca sangrando.Foi até a república, pegou sua arma de caça e foi para a frente da discoteca chamar os adversários para a briga.
Os seguranças correram para dentro e fecharam a porta. Guido deu dois tiros na porta e correu para a república.
A polícia foi chamada e, no outro dia, não se falava em outra coisa, chegando a ser manchete de jornal: “Policia investiga briga na discoteca do DCE”.
Como ninguém queria encrenca, tanto agressores como agredidos ficaram silentes.
O tempo passou e o caso foi esquecido.

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