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Diário da Pandemia
Ao Poeta Patativa Que nasceu no Assaré E é uma pessoa cativa Do sertão que dele é De tudo tira poesia Da alegria e da dor E do resto faz folia No seu tom de cantador Eu que não sou poeta Quero aqui lhe exaltar Não em rima seleta Pois o dom vai me faltar É grande o meu esforço Para estas linhas rimar Faço aqui só um esboço Do que eu queria falar Queria que fosse eterno Oh! grande cantador Como sua poesia de servo Neste sertão sofredor Quando um dia você for O Céu será seu barracão E a saudade a dor De todos deste sertão Você não me conhece E não precisa conhecer Pois saiba você merece De todos bom parecer Divulgar este sertão Em seu trabalho concreto Tem sido sua missão Para quem nada é secreto No comitê pro anistia Deu sua grande parcela Pra ver se assim conseguia Um grande Estado sem cela Já disse não sou poeta Por isso vou terminar Mas saiba foi esta a meta Nestas rimas te exaltar
Tarciso Coelho, Anos 70.
“Não nego meu sangue, não nego meu nome, Olho para fome e pergunto: o que há? Eu sou brasileiro fio do Nordeste, Sou Cabra da Peste, sou do Ceará”.
Patativa do Assaré.
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Diário da Pandemia
O Diário da Pandemia
Que inventei de escrever
Jamais teve a intenção
Que não só o meu querer
De o dia a dia registrar
Pra no futuro lembrar
O que estamos a viver
Mas é preciso dizer
Aqui não vou divulgar
Notícias de tristeza
Já que quero me alegrar
E se esse meu escrever
Nem pouco alegrar você
Mal também não lhe fará.
Caros Amigos,
A partir de 22.03.2020, passei a publicar versos meus em outras situações, retornando ao assunto em pauta apenas eventualmente.
Fique á vontade para lê-los ou relê-los no seguinte endereço:
www.usinadeletras.com.br
Autores
Letra T
TARCISO COELHO
Contos
Obs.: Fico grato pelas visitas, inclusive a outros trabalhos lá publicados, bem como aos comentários que tiverem a bondade de escrever.
Abraços a todos.
Tarciso Coelho, Crato (CE), 01.07.2020.
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