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Poesias-->Dos Sonetos de Orfeu, 1:14 -- 17/08/2001 - 11:48 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
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Somos íntimos das flores, das parreiras e dos frutos.



Eles não falam somente a linguagem das estações do ano.



No auge da noite há uma colorida evidência



Que parece ter o brilho do ciúme





Dos mortos, os que revigoram a Terra.



Que sabemos nós do papel deles sobre isso?



Faz tempos que sua habilidade é gravar



Na argila gorda a sua livre marca.





Mas, pode-se perguntar: fazem isso com prazer?



Impele-nos este fruto, um trabalho de almas escravas,



Juntos, para cima, em direção aos seus senhores?





São eles os senhores, os que dormem junto às raízes,



E dos quais não nos invejamos de sua abastança



Essa coisa entre uma silenciosa força e o beijar.

****



I:14

Wir geben um mit Blume, Weinblatt, Frucht.

Sie sprechen nicht die Sprache nur des Jahres.

Aus Dunkel steigt ein buntes Offenbares

und hat vielleicht den Glanz der Eifersucht



der Toten an sich, die die Erde stärken.

Was wissen wir von ihrem Teil an dem?

Es ist seit lange ihre Art, den Lehm

mit ihrem freien Marke zu durchmärken.



Nun fragt sich nur: tun sie es gern?...

Drängt diese Frucht, ein Werk von schweren Sklaven,

geballt zu uns empor, zu ihren Herrn?



Sind sie die Herrn, die bei den Wurzeln schlafen,

und gönnen uns aus ihren Überflüssen

dies Zwischending aus stummer Kraft und küssen?

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