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Artigos-->190. ORIGINAL PEDIDO DE INTERCESSÃO — NÃO IDENTIFICADO -- 28/04/2003 - 16:35 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Dizem que o homem se deixa transtornar por qualquer coisa: martelada no dedo, beliscão de alicate, torneira pingando etc. Ficaríamos a relacionar eventos até o final dos séculos. Por que, então, não se deixa enervar com coisas mais sérias: pesticida mal aplicado que leva a morte a dezenas de pessoas; fio elétrico mal contatado que se desprende por sobre a multidão; ônibus desgovernado com algum cabo de aço solto pela desídia dos funcionários etc.? Estes são apenas alguns dos fatos que deveriam deixá-lo furioso mas que, transformados em notícias na rádio, no jornal ou na televisão, tão-só servem para preencher alguns momentos de ócio e aos quais quase não mais se presta atenção. A diferença entre uns e outros é evidente: os primeiros atingem diretamente a criatura, os últimos ocorrem em relação a terceiros.



Como fazer os homens entenderem que o que atinge a um semelhante é como se lhe tivesse magoado o dedo ou ferido a pele? De que meios dispomos para oferecer ajuda na compreensão de tais eventos, como sendo aflitivos para todo o conjunto da população? Se dissermos que “uma andorinha sozinha não faz verão”, surtiria algum efeito, pois, na realidade, enquanto algum ser se espojar na maldade, toda a população da Terra não alçará vôo em direção ao círculo imediato da ordem universal da evolução? Pensamos que não conseguiríamos atingir o descortino dos encarnados. E se oferecêssemos “milagres” do tipo do anjo que se apresenta para a visão das coletividades? Diriam que é efeito pirotécnico. Que fazer, então?



Nada além do que vimos fazendo: estimulando o estudo sério dos textos evangélicos, exortando o procedimento segundo a aprendizagem haurida nesses textos, solicitando o rogo, através da prece mais comovida e sincera, ao auxílio da Divindade, por meio dos mensageiros da divina luz, e orientando para a percepção dos problemas pessoais e coletivos, através de muita reflexão a respeito de tudo o que ocorre, no âmbito da consciência e em seu derredor, com os companheiros de encarne. Esses os princípios mais elevados de nossa incansável pregação.



Que saiba cada um dos mortais aceitar esta exortação pacífica aos bens do evangelho de Jesus. Que se compenetre cada qual dos desígnios de vida que devem ser alcançados para a continuidade da caminhada rumo ao reino do Senhor. Que ultrapasse os limites da carne e busque não se corromper, auxiliando cada irmão sofredor, juntando-se ao socorrismo espiritual, através da mediunidade, ou ao socorrismo físico, através do desforço pessoal no campo da assistência social e do auxílio ao irmão sofredor, onde quer que se encontre: nas prisões, nos hospitais, nas creches, nos asilos, nas favelas, nos mocambos, nos cortiços, nas casas de tolerância, no abandono das ruas, nas sarjetas, nos monturos. Agir em consonância com os valores do Cristo é desprendimento; acima de tudo, é doação. Por isso, irmãos, não se inquietem com os dedos amassados, com a pele rasgada, com o ouvido atormentado, mas premunam-se contra a tendência à consideração de que a dor do próximo é parte tão-só do carma dele, das tribulações dele. Partam em ajuda dos que sofrem, pois terão o reino dos céus.



Graças a Deus, vislumbramos porvir de muita esperança, pois são inúmeros os irmãos que agem ao influxo da boa nova cristã e dos ensinamentos espiríticos. São tantas as criaturas que compreenderam o seu duro mister, que a nossa intuitiva aflição inicial se cristaliza com esta visão nova dos trabalhadores do Cristo, em descortino maravilhoso de ventura eternal. Graças a Deus, estamos vivendo dia de felicidade, pois as equipes que solidariamente se confraternizam diante do sucesso de suas investidas no orbe, em favor da captação de almas dispostas a colaborar no serviço de Jesus, se estendem pela amplidão do horizonte e se contam às milhares.



Não vamos, pois, encerrar o texto, deixando no ar idéias de pessimismo mas do profundo e esperançoso otimismo de que todos venham a se compenetrar de que podem integrar algum grupo do socorrismo humano, de forma que venham a propiciar os recursos necessários para agir segundo as prescrições do “orai e vigiai” de Jesus.







Este irmãozinho, que veio espontaneamente trazer a sua colaboração, não pertence a qualquer escolinha. Escrevemos este texto sob a luz daqueles que vimos serem trazidos para esta sessão e ficamos muito agradecidos pelas informações judiciosas dos irmãos orientadores. Temos também acompanhado o serviço de ajuda a muitos irmãos sofredores que daqui saem tranqüilos para o trabalho elevado.



Nós também quisemos interceder em favor de nosso querido filho, mas não obtivemos sucesso. Por isso, elaboramos o texto com muito amor e carinho, para chamar a atenção deste grupo tão altaneiro.



Gostaria de ser ajudado, pois sei que meu filho está passando por muitas dificuldades financeiras, a ponto de pensar em dar cabo da vida. Que posso esperar de vocês?



Gratos estamos a todos e de modo particular ao escrevente, que, com tanta boa vontade, foi auxiliando-nos nas frases em que titubeamos. Vamos ficando por aqui, ansiado pela manifestação do orientador e clamando ao céu que dê forças a todos para nos ajudarem a mim e ao meu filho.









COMENTÁRIO — MANUEL



É incrível o amor deste pai. Trata-se de pessoa muito ignorante, mas o amor lhe transcendeu os aspectos mais rudes da personalidade e, à força de destemor muito grande, de corajosa e nobilitante atitude, possibilitou ao grosseiro intelecto elaborar texto de muita lucidez quanto ao objetivo almejado: a intercessão em favor do filho querido a pique de se suicidar. É deveras maravilhoso o seu efeito. Foi trabalho de autodidatismo de grande mérito, dada a perseverança, a tenacidade.



O que mais nos impressionou, no entanto, não foi a realização da mensagem, que obteve o concurso quase integral da capacidade do médium, que soube traduzir em palavras os pensamentos e idéias formulados a custo, mas foi o poder de suplantar o sentimento aflitivo de desesperada angústia, fazendo com que mente e coração pudessem emitir vibrações muito equilibradas, em compreensão total da divina misericórdia. O que mais temia, no entanto, não pôde disfarçar: o perigo do suicídio. Mas isto não prejudicou nem de longe o desígnio de conseguir o amparo das equipes socorristas.



Evidentemente, este nobre espírito de pai não obteve da vida os conhecimentos necessários para ser transferido para círculos mais elevados, estando muito necessitado de realizar aquilo que pregou para progredir. Entretanto, recebeu o auxílio pleiteado, tendo ido em auxílio do filho na companhia de diversos integrantes da equipe.



Apenas para informar, devemos acrescentar que iremos, dada a boa vontade e o espírito de luta demonstrados, oferecer-lhe a oportunidade de ingressar em alguma de nossas instituições de regeneração, não sem antes efetuar os estudos de qual a mais indicada para o caso. Quanto ao filho, não temos qualquer informação a respeito da aflitiva situação.







Este dia foi muito proveitoso e esperamos ainda passar uma ou outra mensagem, dependendo do estado de imantação do médium.



Quanto à fluidificação da água, é costume entre os encarnados colocar à mesa onde se realizam as sessões, garrafas contendo o precioso líqüido, na esperança de que fluidos cósmicos possam ser condensados pelos espíritos amigos e ali depositados, para benefício orgânico e mental. Por isso, forcejamos por fazer com que a jarra fosse trazida, para que nós pudéssemos oferecer um pouco mais de nossa ajuda a este lar tão generoso para conosco. Mas o objetivo maior foi o de propiciar lenitivo para a sede do escrevente e dizer que, se solicitada, a fluidificação se dará no pote que se encontra na copa da casa, não havendo necessidade de se trazer para aqui qualquer vasilhame.



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