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Artigos-->191. TELETRANSPORTE E SOCORRISMO — MANUEL -- 29/04/2003 - 06:32 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Está presente ser fortemente acorrentado que não diz coisa com coisa. Precisamos de sua ajuda no sentido de nos oferecer fluidos e vibrações, para que possamos doutriná-lo. Vá até o leito e permaneça durante certo tempo, que iremos tentar transportá-lo para auxiliar nos trabalhos. Eleve os pensamentos a Deus, através de suas orações habituais.



. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .



Agora que voltou, saiba que nos foi muito útil, especialmente no tratamento fenomenológico a que se dá o nome de “teletransporte”.



Onde houver uma perturbação qualquer, sanável com a presença perispiritual de encarnado, por usufruir os dons da matéria em seu estado mais adensado, embora tênue, leve, dado o fator do repouso físico tornar subjacente a capacidade de torpor mental, a forma elementar das moléculas em suspensão capacita a formação de figuras adequadas para a fantasmagoria necessária para a implementação, no espírito em tratamento, do respeito devido durante a doutrinação. Não queremos dizer que a só presença do encarnado resolva o problema. Devemos deixar claro que sua parte na solução é meramente física, aparentando algo que realmente não é, fantasmagoricamente, isto é, na figura de alguma entidade de respeito, de grandiosidade, de imponência, para que o desencarnado, sob o efeito da visão, não coloque obstáculos ao trabalho de socorrê-lo, mesmo que isto se constitua tão-só no desafogo de algum obsidiado sob a mira de semelhante obsessor.



Aliás, foi este o caso em questão, uma vez que a nossa tarefa foi só paliativa. Tratou-se do filho daquela entidade que veio solicitar nossa intervenção. Quando do atendimento do rapaz, digno pai de família, trabalhador e honesto, observamos que, por influenciação malévola, estava prestes a algum ato tresloucado contra a vida. Verificamos que se tratava de obsessor com cujos motivos não estamos tão familiarizados para revelar, à vista do conjunto do problema. De qualquer modo, percebemos que deveríamos subtrair a mente da entidade encarnada do jugo do desencarnado, para o que recorremos à cooperação do médium.



Devemos dizer, para sossego do leitor, que obtivemos êxito, pois o rapaz divisou a possibilidade de ganhar dinheiro honestamente, para superar a aflitiva situação em que tinha colocado toda a família.



Aliás, a respeito de situações financeiras, devemos dizer que o jogo de interesses humanos neste campo está facultando que lares equilibrados economicamente estejam sofrendo quedas imensas em seu padrão relativamente aos bens materiais, de forma que se contam aos milhares casos como este de que se aproveitam os espíritos que pairam nas trevas para perturbação e descontrole. Como os envolvidos nunca se viram em circunstâncias análogas, não sabem como vencer as dificuldades e muitos caem vítimas das ilusões e desesperos carnais.



Graças a Deus, chegamos bem a tempo de interferir, o que se deveu ao desforço daquele diligente, astucioso e emérito pai de família. Estabelecemos contacto com os espíritos guardiães familiares e recebemos como resposta atitude de perplexidade diante do fato, pois, para todos, o que ocorria estava sendo acobertado por algum elemento de grande preponderância familiar, com objetivos ignorados. Sendo assim, já está o lar devidamente protegido pelas entidades encarregadas desse tipo de ação, bem como estão sendo encaminhadas as investigações do sucesso para apuração e devida responsabilização, tudo, é claro, conforme os métodos e sistema próprios de nossa organização, que diferem muito do mesmo capítulo entre os encarnados.



Vamos suspender os trabalhos, agradecendo mais uma vez a colaboração do mediador, pronto e gentil em sua participação, especialmente quando se trata de transporte, pois deixa o corpo repousando, o que muita satisfação lhe traz. Desculpe a facécia, pois sabemos que tem sido a pedido nosso que se tem deixado transportar, bem como temos certeza de que trabalharia do mesmo modo na psicografia durante o mesmo tempo. Não nos dê tanto trabalho de explicação: aceite a brincadeira da mesma forma que habitualmente demonstra possuir bom humor. Esta nossa aflição foi apenas troco?! Então, estamos quites. Foi boa!



Vamos prosseguir com a seriedade costumeira, para encerrar elevando os pensamentos em prece de agradecimento, por termos podido manifestar-nos e trabalhar pelo bem de nossos semelhantes: “Pai nosso, que...”



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