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Artigos-->194. AOS MINISTROS RELIGIOSOS — AUGUSTO -- 02/05/2003 - 08:46 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Quem nega o Cristo não sabe o que está fazendo. Na verdade, o cristão que propugna volta às raízes evangélicas sabe bem a que está fazendo referência. Aquele, entretanto, que, ao regressar a Jesus, nega o kardecismo não está tão certo dos ensinamentos do divino Mestre. Sem dúvida, glorificar a Deus sobre todas as coisas é o primeiro mandamento e o segundo é o amor aos irmãos. No entanto, há inúmeras formas de se afirmar esse amor e uma das primordiais é o desprendimento da matéria, em busca do contacto mediúnico com as entidades que pairam no etéreo.



Sabemos que este ponto de vista não encontra guarida na maior parte das igrejas católicas ou evangélicas, embora, no fundo dos porões, muitos padres e pastores existam que entram em contacto conosco, freqüente e diretamente, através de aparelhos mediúnicos conhecidos até dos irmãos kardecistas, quando não buscados na mediunidade umbandista.



Esses religiosos costumam inquirir das entidades espirituais, geralmente, conceitos de vida, de modo a fundamentar o próprio ministério. São os que mais intensamente se doam aos rebanhos, com muito amor no coração. O que não aceitam é o fato de que nós, espíritos deste outro plano, possamos continuar tendo intacto o livre-arbítrio e, geralmente, acreditam que seus interlocutores sejam os santos ou os padroeiros de suas congregações.



Nesse aspecto, muitos temem a presença das entidades perniciosas, os chamados “demônios”, que seriam como que a contraprova de que necessitam para manterem-se fiéis às idéias de céu, purgatório e inferno. Se tivessem o desprendimento da leitura das obras de Kardec, iriam, com maior conhecimento de causa, participar dos trabalhos socorristas, de forma que poderiam contribuir muito mais para o desenvolvimento da doutrina espírita. Não importa, contudo, o procedimento resguardado: de qualquer modo, é preferível à atitude da maioria dos religiosos, que condenam “in limine” a postura da mediunidade e se refogem nos dogmas de suas seitas, para refutar qualquer idéia mais esclarecida, segundo o padrão da verdade evidenciada pela terceira revelação.



Tudo o que dissemos tem muito que ver com a assertiva inicial, segundo a qual os homens engatinham na busca de Jesus, quando deveriam estar atuando ativamente na assistência aos irmãos necessitados, o que iria modificar integralmente, nas bases, nas raízes, toda a cultura ocidental, transformando o relacionamento entre as criaturas humanas, de maneira a favorecer a todos a consecução dos objetivos de vida.



Infelizmente, enquanto não ocorrer esse congraçamento universal em torno das aspirações dos espíritos que iluminaram o orbe com as luzes da mediunidade, vamos ter de continuar a nossa pregação humílima, indo, de porta em porta, de mente em mente, de coração em coração, na busca de encontrar almas puras que venham a engajar-se conosco em nossa peregrinação de amor, de fé, de esperança e de caridade.



Oremos, irmãos, para que cada vez mais pessoas se juntem a nós, especialmente as que têm sobre os rebanhos a ascendência moral de pastores queridos, para que mais rapidamente possamos tornar este orbe o real paraíso terrestre.









COMENTÁRIO — MANUEL



O irmão Augusto chegou de surpresa para a transmissão. Trata-se de ex-religioso, que aboliu a batina e se pôs a estudar “O Evangelho Segundo Espiritismo” e demais obras kardecistas, integrando-se a núcleo socorrista, sem revelar a verdadeira identidade.



Durante toda a existência sobre a face da Terra, muito ajudou aos irmãos carentes e pôde verificar da necessidade de maior número de obreiros nas lides socorristas. Com seu verbo inflamado, nunca desistiu de pregar pela ampliação dos quadros do socorrismo espiritual, tendo encontrado, neste nosso plano, campo muito extenso a que se dedicar.



As suas palavras são sempre muito simples e destinam-se a demover as pessoas que se encontram indecisas a participarem, nem que seja por período experimental, nos trabalhos do grupo. Tem encontrado muitos trabalhadores dispostos a prosseguir ajudando, mas o que mais viu foi, nos dois planos, pessoas fugirem ao compromisso do auxílio fraterno, o que o deixou abatido muitas vezes, mas nunca descrente de que, um dia, iremos todos juntos galgar o paraíso hoje perdido.



Essa boa vontade poucos apresentam e ele, incansavelmente, percorre becos, ruas e vielas, para buscar os que se encontram perdidos pelos caminhos do mundo, para instigá-los a ingressarem nas fileiras do socorrismo ativo. Conhecedor profundo dos problemas dos religiosos sem vocação — o que não foi o seu caso— , estimula intuitivamente os companheiros de ministério a buscarem a consolação do Cristo diretamente nas obras kardecistas, partindo de estímulo inicial de prestidigitação mediúnica, para tornar mais tangível a percepção da fenomenologia extra-sensorial.



Nesse campo, tem esbarrado em problema de difícil solução: os fenômenos paranormais estudados pela Parapsicologia, ciência nova que visa a obstar o crescimento do interesse dos religiosos cristãos pelo kardecismo. Seguramente, será o ponto a ser atacado dentro em breve, para que se evidencie pelo fato, aos que tiverem boa vontade, que os fenômenos paranormais se distinguem da mediunidade, da mesma forma que o aparato material se diferencia do mundo espiritual. Todos os fenômenos tidos como paranormais se encaixam na fenomenologia do homem encarnado, enquanto organismo puramente carnal. O que a novel ciência não aceita configurar é a presença dos espíritos, entidades imateriais, independentes, possuidoras de livre-arbítrio, seres inteligentes e dotados da capacidade de entrar em comunicação com os encarnados. Esse o mister que aguarda o irmão Augusto, segundo relato feito à equipe.



Queremos parabenizá-lo pelo trabalho diuturno e convidá-lo para participar de algumas tarefas, para despertar-nos para alguns de seus recursos “técnicos” na abordagem e convencimento das criaturas para o socorrismo peripatético. Com sua anuência, devemos informá-lo que o primeiro trabalho será a doutrinação de espírito perturbador que vem aborrecendo o médium, introduzindo-lhe na mente idéia de desistência do trabalho que tão diligentemente vem desenvolvendo, sem desfalecimentos ou titubeios.



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