Igualar! Ai! Quem me dera! —
Pois obra alguma se iguala:
Nem a augusta primavera,
Nem o canto da zagala,
Nem o arrufo da pombinha,
Nem o porvir venturoso,
Nem o traçado da linha
De um Ângelo esplendoroso!
Nem mesmo a saudade avara,
Nem um canto divinal,
Nada mesmo se compara,
Nem Alencar, gênio absorto,
À lágrima maternal
Ao chorar o filho morto!
04.11.53.
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