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Cartas-->Os filhos de Zé Antonio e Dona Maria -- 22/11/2005 - 14:15 (Antonio Jose Laurindo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Até parece que foi ontem que víamos você correndo dando os primeiros passos descalço naquele terreiro de terra batida em frente a nossa casinha de barro lá na beira da BR, na Fazenda Serrito, você era o ultimo de uma numerosa família de oito irmãos, não éramos os dois filhos de Francisco mas os oito filhos de José Antonio e Dona Maria, éramos muito pobres na verdade mas também éramos muito felizes, não tínhamos dinheiro mas tínhamos fartura como dizia nosso avô Antonio Atanásio, tínhamos terra para plantar, tínhamos horta para regar e também tínhamos galinhas no terreiro, porcos no chiqueiro e até uma vaquinha emprestada de um amigo que não dispunha de pasto para o nosso leitinho, mas a nossa principal fonte de renda era realmente a nosso vontade de trabalhar de plantar, de criar, de colher e de multiplicar o fruto de nossa lida. Nossos pais eram nossos maiores incentivadores, eram exemplos de dedicação e de capacidade laboriosa, há ia me esquecendo, tínhamos também uma vontade enorme e uma alegria constante para brincar e nos satisfazíamos naquela época com brincadeiras bem comuns, como subir em arvores frutíferas para apanhar os frutos, brincadeiras de mocinho e bandido, esconde esconde, e principalmente jogar bola no campinho de terra batida que tínhamos na planície do sitio devidamente planado por nós e pela gurizada vizinha, todas as tardes jogávamos até o anoitecer e depois corríamos para ouvir a novela do Jerônimo no Radio de Pilha que nosso Pai acabara de comprar, é claro que você ainda não desfrutava dessas brincadeiras pois era ainda um bebe, mas sua época e sua vez chegaram e ai você mostrou toda sua energia também nessas brincadeiras sadias da época.
Carlão nós que fazemos parte dessa grande família e filhos de José Antonio e Dona Maria e netos de Antonio Atanásio nos sentimos felizes e orgulhosos em abraça-lo nesse dia tão feliz em sua vida com certeza são quarenta e um anos de vida bem vividos, e hoje você está sentindo e vivendo o fruto de sua existência que é o seu filhinho Rafael.

Laurindo
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