Usina de Letras
Usina de Letras
66 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62138 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10447)

Cronicas (22529)

Discursos (3238)

Ensaios - (10332)

Erótico (13566)

Frases (50548)

Humor (20019)

Infantil (5415)

Infanto Juvenil (4749)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140778)

Redação (3301)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6172)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Infantil-->Maninho e Maninha. Lenda dos irmãos Grimm. 1812. -- 26/05/2001 - 20:14 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Atenção para a Dieta planejada

Maninho e Maninha ("Brüderchen und Schwesterchen")

Lenda popular dos Irmãos Grimm, publicada na Alemanha, entre 1812 e 1815.)


Maninho deu a mão à Maninha e disse: "Desde que mamãe morreu, nós não somos mais felizes; a madrasta nos bate todos os dias e nos repele com os pés. As crostas duras do pão que sobra são nossa comida, porém, o cachorrinho debaixo da mesa se apascenta melhor; às vezes, ela põe um bom pedaço para ele. Deus nos livre, se nossa mãe soubesse disso... Venha, vamos fugir juntos para outra parte do mundo".
Caminharam ambos o dia inteiro e, como chovia muito, Maninha disse: "É nosso Deus e, também, nossos corações que estão chorando juntos"! Já escurecendo, eles entraram em uma grande floresta e, cansados e gemendo de fome, sentaram em uma árvore oca e dormiram.
Na manhã seguinte, quando estavam acordando, o Sol já estava alto no céu e fazia muito calor na parte da árvore em que dormiram. Então, Maninho disse: "Mana, estou com sede. Se eu soubesse onde há um poço, eu iria lá e beberia dele; acho que ouvi um chó-chó d água por aqui." Maninho levantou-se, deu a mão à irmã e foram procurar o poço. Porém, a madrasta má era uma bruxa e, provavelmente, viu para onde tinham caminhado as duas crianças, e rogou pragas, como toda bruxa faz, furtivamente, para todos os poços da floresta.
Quando eles acharam um poço que nascia sobre umas pedras, Maninho quis beber dele; mas Maninha ouviu algo, como se fosse um sussurro que dizia: "Quem bebe de mim se torna um tigre".
Então, Maninha exclamou: "Eu lhe peço, Maninho, não beba, caso contrário você se tornará um animal selvagem e me destroçará". Então, Maninho não bebeu embora tivesse muita sede, e disse: "Eu quero esperar a próxima fonte".
Quando ele chegou no segundo poço, Maninha ouviu algo, como se fosse um sussurro, que dizia: "Quem bebe de mim se torna um lobo, quem bebe de mim se torna um lobo." Então, exclamou Maninha: "Maninho, eu lhe peço, não beba, caso contrário você se torna um lobo e me devora ". Então, Maninho não bebeu, e falou: "Eu quero esperar, até que venha a próxima fonte; mas, então, eu tenho que beber, você pode dizer o que você quiser; estou com muita sede mesmo".
E quando chegaram ao terceiro poço, Maninha ouviu como que um novo sussurro: "Quem bebe de mim se torna um cervo, quem bebe de mim se torna um cervo ". Maninha disse: " Oh, Maninho, não beba, caso contrário você se torna um cervo e corre de mim." Mas, Maninho abaixou-se imediatamente corço também chorou. E elsobre o poço, e bebeu da sua água, e quando as primeiras gotas chegaram aos seus lábios, ele se tornou um pequeno cervo. Maninha, então, pôs-se a chorar por Maninho ter sido amaldiçoado, e o pequeno a assentou-se muito triste ao lado dele. Quando acalmou-se, a menina falou finalmente: Fique tranquilo, querido cervo, eu nunca vou te abandonar". Então desamarrou sua liga dourada e passou em volta do pescoço do cervo e arrancou bandagens e fez delas uma corda macia. Amarrou o animal à corda e continuou a entrar cada vez mais pro fundo da floresta. E como já havia passado muito tempo, eles chegaram finalmente a uma pequena casa. A menina olhou-a por dentro, e como estava vazia, pensou: "Podemos permanecer aqui, quem sabe até morar...". Perto dali, buscou musgo e folhagem para fazer uma cama macia. E todas as manhãs saía da casa e colecionava raízes, bagos e nozes; para o cervo trazia grama tenra. Estavam contentes e divertiam-se um com o outro.
À noitinha, se Maninha ficava cansada e já tinha feito sua oração, punha sua cabeça na parte de trás do cervo, que lje servia de travesseiro, e assim dormia suavemente. E se Maninho voltasse a sua forma humana, alí é que teriam uma vida esplêndida, pensava ela.
Já havia passado um bom tempo em que ela convivia com o cervo, sem mais ninguém, naquela vida selvagem.
Aconteceu, porém, que o rei daquelas terras promoveu uma grande caçada na floresta. Ouvindo o ressoar da corneta, cachorros latindo e os gritos engraçados dos caçadores lá pelas árvores, o cervo até que recebeu tudo com muita alegria. "Oh", falou o cervo com a irmã, "deixe-me sair para ver a caça, eu não aguento mais ficar só ouvindo tudo isso." E pediu tanto, até que ela consentiu. "Mas", disse-lhe: "volte à tardinha, antes da caçada terminar, tenho medo desses caçadores selvagens. Vou deixar a porta fechada e, quando você bater, diga assim: Maninha, deixe-me entrar! E, se você não falar assim, eu não destrancarei minha porta."
Então, o cervo pulou para fora e ficou muito alegre por estar ao ar livre. O rei e seus caçadores viram aquele animal bonito e o perseguiram, mas eles não puderam alcançá-lo e, quando eles pensavam que o pegariam, saltou por cima dos arbustos e desapareceu. Como ele ficou triste, correu para a pequena casa, bateu e falou: "Maninha, deixe-me entrar". Então, a pequena porta se abriu, ele saltou para dentro da casinha e descansou a noite inteira sobre a cama macia. Cedo, a caçada continuou, e como o cervo ouviu novamente a corneta e o "ho ,ho!" do caçador, ficou animado e disse: "Maninha, abra para mim, eu devo ir". Maninha abriu a porta e disse: "Você deverá estar novamente aqui à noite e terá que dizer a sua senha". Quando o rei e os seus caçadores viram o cervo de coleira dourada, novamente, eles o caçaram por todo o tempo, mas ele era muito rápido e arisco. Isso já durava o dia inteiro e, finalmente, os caçadores o cercaram à noitinha, e um deles o feriu um pouco no pé, de forma que ele teve que correr mais lentamente. Então, um caçador o seguiu furtivamente até a pequena casa e ouviu, como chamou: "Maninha, deixe-me entrar!". E viu tambem que a pequena porta se abriu e imediatamente se fechou. O caçador foi ao rei e contou-lhe o que havia visto e ouvido. Então, disse-lhe o rei: "Amanhã vamos caçar mais uma vez.
"Maninha assustou-se, porém, seriamente, ao ver que Maninho estava ferido. Lavou o ferimento, cobriu-o com ervas e disse: "Vá para sua cama, querido cervo, que você ficará bem novamente." A ferida, porém, curou-se tão depressa que, pela manhã, o cervo nada mais sentia. E, ao ouvir lá fora, novamente, os sons e os caçadores, falou: "Eu não aguento, tenho que marcar presença na caçada"! Maninha chorou e falou: "Agora eles o matarão, e eu ficarei sozinha na floresta e abandonada por todo o mundo. Você não pode ir lá fora". "Assim, eu morrerei aqui de tristeza", disse o cervo. "Desde que eu ouça a corneta, tanto quanto sei, eu devo por os pés para correr e saltar"! Então, Maninha, pesarosa de coração, abriu a porta e o cervo saltou saudável e feliz para dentro da floresta. Como o rei o viu, disse aos seus caçadores: "Agora, vamos caçá-lo o dia inteiro, até à noite, mas que ninguém o machuque". Assim que o Sol se pôs, o rei falou com o caçador: "Agora vem e mostre-me a pequena casa da floresta". E, quando ele estava diante da pequena porta, bateu e chamou: "Querida Maninha, deixe-me entrar". Aí, a porta se abriu e o rei entrou, e lá estava à sua frente uma moça tão bonita como ninguém nunca tinha visto ainda. A moça assustou-se ao ver aquele homem entrar com uma coroa dourada na cabeça. Mas o rei logo se apresentou e, amavelmente, estendeu-lhe a mão, e disse: "Você quer ir para o meu castelo e tornar-se minha querida esposa? - "Oh, sim", respondeu a menina, "mas o meu cervo também deve ir, pois não o abandono. Disse o rei: "Ficará com você, enquanto você viver, e nada poderá lhe faltar. Nisso, ele veio saltando para perto dela. Então, Maninha atou-lhe a corda novamente à liga dourada do pescoço, e levou-o, ela mesma, pelas mãos, ao sair daquela pequena casa da floresta.
O rei levou a bela moça em seu cavalo e conduziu-a até o seu castelo, onde o casamento foi feito esplendorosamente, e ela tornou-se, então, Sua Alteza, a Rainha. E eles viveram longo tempo juntos e felizes; os cuidados com o cervo foram mantidos e ele vivia saltando em volta dos jardins do castelo. A madrasta má, porém, sem imaginar nada diferente, sempre desejou saber que, das duas crianças, ao vagarem pelo mundo a fora, Maninha tivesse sido devorada pelos animais selvagens e que Maninho tive sido abatido pelos caçadores na floresta. Mas, então, tendo ouvido dizer que eles estavam bem e tão contentes, lá foi ela, cheia de ciúme e de inveja em seu coração, a fim de fazer ambos novamente infelizes. Foi exatamnete sua filha, que era feia como a noite e que tinha um só olho, que os delatou e lhe disse: Se me tornar rainha, a felicidade ficará comigo".
— "Fique tranquila", disse-lhe a velha, "prometo satisfazê-la, e em breve tempo quero ver isso acontecer".
O tempo foi passando e a rainha trouxe ao mundo um belo menino e justamente quando o rei estava caçando, a bruxa velha assumiu a forma da camareira, entrou no quarto onde estava rainha, e falou com ela, que ainda estava de resguardo do parto:
"Venha, o banho está pronto, ele beneficiará você e lhe dará novas forças; vamos depressa, antes que a água esfrie". Sua filha também estava lá para ajudar. Elas levaram a fraca rainha ao banheiro e a colocaram na banheira. Então, elas fecharam a porta e sairam. No banheiro, porém, elas fizeram um fogo infernal que sufocou logo a jovem bonita rainha ...
Quando tudo estava queimado, a velha colocou em sua filha um gorro e fez com que ela se deitasse na cama no lugar da rainha. Ela, também, deu-lhe forma e aparência da rainha; só não pôde acrescentar-lhe o olho que sempre lhe faltou. Quanto a isso, para que o rei não notasse, ela teria que deitar-se sempre de lado, de modo a esconder a falta do olho. À noite, quando ele veio para casa e ouviu dizer que seu filhinho tinha nascido, ficou muito alegre e quis logo ir para a cama de sua querida esposa e saber como estava passando. Aí, a velha exclamou rapidamente: "Querida, feche as cortinas, a rainha ainda não pode com muita luz e precisa de silêncio.Ah!Ah!Ah!Ah!Ah!ah!" O rei chegou e não sabia que havia uma falsa rainha na cama.
Enquanto isso, como já passava da meia-noite e todos dormiam, só estava lá a enfermeira que se assentou ao lado do berço e que observou a porta se abrir e a verdadeira rainha entrar. A rainha verdadeira tirou a criança do berço, tomou-a nos braços e deu-lhe água. Em seguida, arrumou seu travesseiro e pôs o menino novamente no berço. Entretanto, ela não se esqueceu do cervo. Foi ao canto onde ele ficava e acariciou-lhe com tapinhas na traseira. Depois disso, ela foi embora.
E, na manhã seguinte, a enfermeira perguntou os guardas, se alguém teria entrado durante a noite no palácio, mas eles responderam: "Não, nós não vimos ninguém". Assim, a rainha verdadeira veio muitas noites e nunca falou uma palavra; a enfermeira sempre a viu, mas não ousava contar nada disto para qualquer um. Então, quando já havia passado algum tempo, certa noite a rainha prontificou-se a falar:
_"Como está meu filho? Como está meu cervo? Voltarei por duas vezes e então não voltarei mais." A enfermeira não lhe respondeu, e logo que a rainha desapareceu novamente, ela foi ao rei e contou-lhe tudo o que havia visto e ouvido. O rei falou: "Oh Deus, o que é isso? Eu quero me deitar perto de meu filho na próxima noite." À noite, lá foi ele para o quarto do menino. Então, à meia-noite, apareceu a rainha e falou: "Como está minha criança? Como está meu cervo? Agora, virei uma vez mais e então nunca mais". Como era de seu costume, cuidou do menino e do cervo, e desapareceu.
O rei não ousou conversar com ela, mas ele a esperou também na noite seguinte. E ela falou uma vez mais: "Como está meu filho? Como está meu cervo? Agora que vim mais uma vez, nunca mais voltarei." Então, o rei não pôde se conter, levantou-se e disse a ela,: "Você não pode ser ninguém mais que minha querida esposa". Então, ela respondeu: "Sim, eu sou sua querida esposa", e , por clemência divina, recuperou novamente a vida, tornando-se forte, corada e saudável. Ela contou para o rei o pecado que a bruxa má e a sua filha haviam lhe cometido. O rei levou ambas perante o tribunal, e elas foram por este condenadas. A filha foi conduzida até a floresta, a fim de que os animais selvagens a devorassem. A bruxa, porém, foi levada à fogueira para ser miseravelmente queimada. E, quando ela estava se transformando em cinzas, o cervo se transformou e adquiriu novamente sua forma humana. Maninha e Maninho, depois disso, ficaram juntos e felizes enquanto viveram.
***********************************************************************************************
Brüderchen und Schwesterchen
Brüderchen nahm sein Schwesterchen an der Hand und sprach: "Seit die Mutter tot ist, haben wir keine gute Stunde mehr; die Stiefmutter schlägt uns alle Tage und stößt uns mit den Füßen fort. Die harten Brotkrusten, die übrigbleiben, sind unsere Speise, und dem Hündchen unter dem Tisch geht s besser, dem wirft sie doch manchmal einen guten Bissen zu. Daß Gott erbarm, wenn das unsere Mutter wüßte! Komm, wir wollen miteinander in die weite Welt gehen." Sie gingen den ganzen Tag, und wenn es regnete, sprach das Schwesterlein: "Gott und unsere Herzen, die weinen zusammen!"
Abends kamen sie in einen großen Wald und waren so müde von Jammer, vom Hunger und von dem langen Weg, daß sie sich in einen hohlen Baum setzten und einschliefen. Am andern Morgen, als sie aufwachten, stand die Sonne schon hoch am Himmel und schien heiß in den Baum hinein. Da sprach das Brüderchen: "Schwesterchen, mich dürstet, wenn ich ein Brünnlein wüßte, ich ging und tränk einmal; ich mein , ich hört eins rauschen." Brüderchen stand auf, nahm Schwesterchen an der Hand, und sie wollten das Brünnlein suchen. Die böse Stiefmutter aber war eine Hexe und hatte wohl gesehen, wie die beiden Kinder fortgegangen waren, war ihnen nachgeschlichen, heimlich, wie die Hexen schleichen, und hatte alle Brunnen im Walde verwünscht.
Als sie nun ein Brünnlein fanden, das so glitzerig über die Steine sprang, wollte das Brüderchen daraus trinken; aber das Schwesterchen hörte, wie es im Rauschen sprach: "Wer aus mir trinkt, wird ein Tiger."—Da rief das Schwesterchen: "Ich bitte dich, Brüderchen, trink nicht, sonst wirst du ein wildes Tier und
zerreißt mich." Das Brüderchen trank nicht, obgleich es so großen Durst hatte, und sprach: "Ich will warten bis zur nächsten Quelle." Als sie zum zweiten Brünnlein kamen, hörte das Schwesterchen, wie auch dieses sprach: "Wer aus mir trinkt,
wird ein Wolf, wer aus mir trinkt, wird ein Wolf."—Da rief das Schwesterchen: "Brüderchen, ich bitte dich, trink nicht, sonst wirst du ein Wolf und frissest mich."—Das Brüderchen trank nicht und sprach: "Ich will warten, bis wir zur nächsten Quelle kommen, aber dann muß ich trinken, du magst sagen, was du willst; mein Durst ist gar zu groß."
Und als sie zum dritten Brünnlein kamen, hörte das Schwesterlein, wie es im Rauschen sprach: , Wer aus mir trinkt, wird ein Reh, wer aus mir trinkt, wird ein Reh."— Das Schwesterchen sprach: "Ach, Brüderchen, trink nicht, sonst wirst du ein Reh und läufst mir fort." Aber das Brüderchen hatte sich gleich beim Brünnlein niedergekniet, und von dem Wasser getrunken, und wie die ersten Tropfen auf seine Lip pen gekommen waren, lag es da als ein Rehkälbchen.
Nun weinte das Schwesterchen über das arme verwünschte Brüderchen, und das Rehchen weinte auch und saß so traurig neben ihm. Da sprach das Mädchen endlich: "Sei still, liebes Rehchen, ich will dich ja nimmermehr verlassen. Dann band es sein goldenes Strumpfband ab und tat es dem Rehchen um den Hals und rupfte Binsen und flocht ein weiches Seil daraus. Daran band es das Tierchen und führte es weiter und ging immer tiefer in den Wald hinein. Und als sie lange, lange gegangen waren, kamen sie endlich an ein kleines Haus, und das Mädchen schaute hinein, und weil es leer war, dachte es: ,Hier können wir bleiben und wohnen. Da suchte es dem Rehchen Laub und Moos zu einem weichen Lager, und jeden Morgen ging es aus und sammelte Wurzeln, Beeren und Nüsse, und für das Rehchen brachte es zartes Gras mit, war vergnügt und spielte vor ihm herum. Abends, wenn Schwesterchen müde war und sein Gebet gesagt hatte, legte es seinen Kopf auf den Rücken des Rehkälbchens, das war sein Kissen, darauf es sanft einschlief. Und hätte das Brüderchen nur seine menschliche Gestalt gehabt, es wäre ein herrliches Leben gewesen.
Das dauerte eine Zeitlang, daß sie so allein in der Wildnis waren. Es trug sich aber zu, daß der König des Landes eine große Jagd in dem Wald hielt. Da schallte das Hörnerblasen, Hundegebell und das lustige Geschrei der Jäger durch die Bäume, und das Rehlein hörte es und wäre gar zu gerne dabeigewesen. "Ach", sprach es zum Schwesterlein, "laß mich hinaus in die Jagd, ich kann s nicht länger mehr aushalten", und bat so lange, bis es einwilligte. "Aber", sprach es zu ihm, "komm mir ja abends wieder, vor den wilden Jägern schließ ich mein Türlein; und damit ich dich kenne, so klopf und sprich: ,Mein Schwesterlein, laß mich herein! Und wenn du nicht so sprichst, so schließ ich mein Türlein nicht auf. " Nun sprang das Rehchen hinaus und es war ihm so wohl und es war so lustig in freier Luft. Der König und seine Jäger sahen das schöne Tier und setzten ihm nach, aber sie konnten es nicht einholen, und wenn sie meinten, sie hätten es gewiß, da sprang es über das Gebüsch weg und war verschwunden. Als es dunkel ward, lief es zu dem Häuschen, klopfte und sprach: "Mein Schwesterlein, laß mich herein." Da ward ihm die kleine Tür aufgetan, es sprang hinein und ruhete sich die ganze Nacht auf seinem weichen Lager aus. Am andern Morgen ging die Jagd von neuem an, und als das Rehlein wieder das Hifthorn hörte und das ,Ho ho ! der Jäger, da hatte es keine Ruhe und sprach: "Schwesterchen, mach mir auf, ich muß hinaus." Das Schwesterchen öffnete ihm die Tür und sprach: "Aber zu Abend mußt du wieder da sein und dein Sprüchlein sagen."
Als der König und seine Jäger das Rehlein mit dem goldenen Halsband wiedersahen, jagten sie ihm alle nach, aber es war ihnen zu schnell und behend. Das währte den ganzen Tag, endlich aber hatten es die Jäger abends umzingelt, und einer verwundete es ein wenig am Fuß, so daß es hinken mußte und langsam fortlief. Da schlich ihm ein Jäger nach bis zu dem Häuschen und hörte, wie es rief: "Mein Schwesterlein, laß mich herein", und sah, daß die Tür ihm aufgetan und alsbald wieder
zugeschlossen ward. Der Jäger ging zum König und erzählte ihm, was er gesehen und gehört hatte. Da sprach der König: "Morgen soll noch einmal gejagt werden."
Das Schwesterchen aber erschrak gewaltig, als es sah, daß sein Rehkälbchen verwundet war. Es wusch ihm das Blut ab, legte Kräuter auf und sprach: "Geh auf dein Lager, lieb Rehchen, daß du wieder heil wirst." Die Wunde aber war so gering, daß das Rehchen am Morgen nichts mehr davon spürte. Und als es die Jagdlust wieder draußen hörte, sprach es: "Ich kann s nicht aushalten, ich muß dabeisein!" Das Schwesterchen weinte und sprach: "Nun werden sie dich töten, und ich bin hier allein im Wald und bin verlassen von aller Welt, ich lass dich nicht hinaus."—"So sterb ich dir hier vor Betrübnis", antwortete das Rehchen, "wenn ich das Hifthorn höre, so mein ich, ich müßt aus den Schuhen springen!" Da konnte das Schwesterchen nicht anders und schloß ihm mit schwerem Herzen die Tür auf, und das Rehchen sprang gesund und fröhlich in den Wald. Als es der König erblickte, sprach er zu seinen Jägern: "Nun jagt ihm nach den ganzen Tag bis in die Nacht, aber daß ihm keiner etwas zuleide tut."
Sobald die Sonne untergegangen war, sprach der König zum Jäger: "Nun komm und zeige mir das Waldhäuschen." Und als er vor dem Türlein war, klopfte er an und rief: "Lieb Schwesterlein, laß mich herein." Da ging die Tür auf, und der König trat herein, und da stand ein Mädchen, das war so schön, wie er noch keines gesehen hatte. Das Mädchen erschrak, als es sah, daß ein Mann hereinkam, der eine goldene Krone auf dem Haupt hatte. Aber der König sah es freundlich an, reichte ihm die Hand und sprach: "Willst du mit mir gehen auf mein Schloß und meine liebe Frau sein?"—"Ach ja", antwortete das Mädchen, "aber das Rehchen muß auch mit, das verlass ich nicht." Sprach der König: "Es soll bei dir bleiben, solange du lebst, und es soll ihm an nichts fehlen." Indem kam es hereingesprungen; da band es das
Schwesterchen wieder an das Binsenseil, nahm es selbst in die Hand und ging mit ihm aus dem Waldhäuschen fort.
Der König nahm das schöne Mädchen auf sein Pferd und führte es in sein Schloß, wo die Hochzeit mit großer Pracht gefeiert wurde, und es war nun die Frau Königin, und sie lebten lange Zeit vergnügt zusammen; das Rehlein ward gehegt und gepflegt und sprang in dem Schloßgarten herum.
Die böse Stiefmutter aber, um derentwillen die Kinder in die Welt hineingegangen waren, die meinte nicht anders als, Schwesterchen wäre von den wilden Tieren im Walde zerrissen worden und Brüderchen als ein Rehkalb von den Jägern totgeschossen. Als sie nun hörte, daß sie so glücklich waren und es ihnen so wohlging, da wurden Neid und Mißgunst in ihrem Herzen rege und ließen ihr keine Ruhe, wie sie die beiden doch noch ins Unglück bringen könnte. Ihre rechte Tochter, die häßlich war wie die Nacht und nur ein Auge hatte, die machte ihr Vorwürfe und sprach: Eine Königin zu werden, das Glück hätte mir gebührt."—"Sei nur still", sagte die Alte und sprach sie zufrieden, wenn s Zeit ist, will ich schon bei der Hand sein." Als nun die Zeit herangerückt war und die Königin ein schönes Knäblein zur Welt gebracht hatte und der König gerade auf der Jagd war, nahm die alte Hexe die Gestalt der Kammerfrau an, trat in die Stube, wo die Königin lag, und sprach zu der Kranken: "Kommt, das Bad ist fertig, das wird Euch wohltun und frische Kräfte geben; geschwind, eh es kalt wird." Ihre Tochter war auch bei der Hand, sie trugen die schwache Königin in die Badstube und legten sie in die Wanne. Dann schlossen sie die Türe ab und liefen davon. In der Badstube aber hatten sie ein rechtes Höllenfeuer angemacht, daß die schöne junge Königin bald ersticken mußte.
Als das vollbracht war, nahm die Alte ihre Tochter, setzte ihr eine Haube auf und legte sie ins Bett an der Königin Stelle. Sie gab ihr auch die Gestalt und das Ansehen der Königin; nur das verlorene Auge konnte sie ihr nicht wiedergeben. Damit es aber
der König nicht merkte, mußte sie sich auf die Seite legen, wo sie kein Auge hatte. Am Abend, als er heimkam und hörte, daß ihm ein Söhnlein geboren war, freute er sich herzlich und wollte ans Bett seiner lieben Frau gehen und sehen, was sie machte. Da rief die Alte geschwind: "Beileibe, laßt die Vorhänge zu, die Königin darf noch nicht ins Licht sehen und muß Ruhe haben." Der König ging zurück und wußte nicht, daß eine falsche Königin im Bette lag.
Als es aber Mitternacht war und alles schlief, da sah die Kinderfrau, die in der Kinderstube neben der Wiege saß und allein noch wachte, wie die Tür aufging und die rechte Königin hereintrat. Sie nahm das Kind aus der Wiege, legte es in ihren Arm und gab ihm zu trinken. Dann schüttelte sie ihm sein Kissen, legte es wieder hinein. Sie vergaß aber auch das Rehchen nicht, ging in die Ecke, wo es lag, und streichelte ihm über den Rücken.
Darauf ging sie wieder zur Tür hinaus, und die Kinderfrau fragte am andern Morgen die Wächter, ob jemand während der Nacht ins Schloß gegangen wäre, aber sie antworteten: "Nein, wir haben niemand gesehen." So kam sie viele Nächte und sprach niemals ein Wort dabei; die Kinderfrau sah sie immer, aber sie getraute sich nicht, jemand etwas davon zu sagen.
Als nun so eine Zeit verflossen war, da hub die Königin in der Nacht an zu reden und sprach: "Was macht mein Kind? Was macht mein Reh? Nun komm ich noch zweimal und dann nimmermehr." Die Kinderfrau antwortete ihr nicht, aber als sie wieder verschwunden war, ging sie zum König und erzählte ihm alles. Sprach der König: "Ach Gott, was ist das? Ich will in der nächsten Nacht bei dem Kinde wachen." Abends ging er in die Kinderstube, aber um Mitternacht erschien die Königin und sprach: "Was macht mein Kind? Was macht mein Reh? Nun komm ich noch einmal und dann nimmermehr", und pflegte
dann das Kind, wie sie gewöhnlich tat, ehe sie verschwand. Der König getraute sich nicht, sie anzureden, aber er wachte auch in
der folgenden Nacht. Sie sprach abermals: "Was macht






















Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Perfil do AutorSeguidores: 38Exibido 6305 vezesFale com o autor