Para Cissa
maria da graça almeida
Quem diria
que no viço da hortelã
eu me perpetuaria....
Nada mais suave,
nada mais gentil,
nada mais sutil
do que o seu frescor
pincelado de poesia...
Quem dera eu pudesse
conservar-me com o viço
e o frescor da hortelã,
para sempre deglutir
as delícias prateadas
do orvalho das manhãs.
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