Usina de Letras
Usina de Letras
148 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62072 )

Cartas ( 21333)

Contos (13257)

Cordel (10446)

Cronicas (22535)

Discursos (3237)

Ensaios - (10301)

Erótico (13562)

Frases (50478)

Humor (20016)

Infantil (5407)

Infanto Juvenil (4744)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140761)

Redação (3296)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6163)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Teses_Monologos-->CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO - MONOGRAFIA -- 28/09/2003 - 11:21 (Márcio Filgueiras de Amorim) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS-Unileste MG


Curso:Fisioterapia Período:4º
Disciplina: Pediatria I- Fundamentos
Professor: Marcio Amorim

FUNDAMENTOS DE PEDIATRIA I

Ipatinga, Agosto de 2003

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS-Unileste MG

CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO HUMANO

Nome: Vivian Danielle Nogueira Mendes


Ipatinga,Agosto de 2003
SUMÁRIO

1.O INTRODUÇÃO_________________________________________________1
2.0 DESENVOLVIMENTO
2.1 fatores do crescimento e desenvolvimento
2.1.1 Fatores genéticos_____________________________________________2,3
2.1.2 Fatores neuroendócrino________________________________________3,4
2.1.3 Fatores ambientais____________________________________________5,6
2.1.4 Fatores nutricionais___________________________________________6,7,8
2.1.5 Atividade física_______________________________________________8,9
3.0 Mecanismo e tipos de crescimento____________________________________10
3.1 Crescimento físico________________________________________________10,11
3.1.1 Desenvolvimento ósseo e dentário_________________________________11,12
3.1.2 Crescimento dos órgãos internos_________________________________13,14
4.0 Influências sobre o desenvolvimento pré-natal
4.1 Erros genéticos___________________________________________________15
4.1.2 Eventos ambientais danosos______________________________________15
4.2 Doenças_________________________________________________________15
4.3 Drogas__________________________________________________________15
4.4 Dieta____________________________________________________________15
4.5 Idade da mãe_____________________________________________________15
5.0 delimitação dos grupos etários_________________________________________16
6.0 Quadros de crescimento e desenvolvimento_____________________________17,18
7.0 Tipos de desenvolvimento
7.1 desenvolvimento neuropsicomotor____________________________________19
7.1.1 Desenvolvimento físico-químico_________________________________19,20
8.0 CONCLUSÃO_______________________________________________________21
9.0 BIBLIOGRAFIA_____________________________________________________22


1.0 INTRODUÇÃO

Crescimento significa aumento físico do corpo, como um todo ou em suas partes, e pode ser medido em termos de centímetros ou de gramas. Traduz aumento do tamanho das células(hipertrofia) ou de numero(hiperplasia).
Desenvolvimento significa aumento da capacidade do individuo na realização de funções cada vez mais complexas. O individuo desenvolve controle neuromuscular, destreza e traços de caráter, funções que so podem ser medidas por meio de testes ou provas funcionais.Maturação e diferenciação são muitas vezes termos empregados como sinônimos de desenvolvimento. Que a diferenciação destrói o poder de crescimento se demostra por muitos exemplos: fibras musculares estriadas deixam de crescer assim que adquirem a propriedade de contração; os eritrócitos deixam de crescer assim que se tornam saturados de hemoglobina e, portanto, aptos para a função de transporte de oxigênio; as células epiteliais são desprezadas logo após a formação de queratina. Uma criança pode crescer e não se desenvolver, ou vice-versa.
Crescimento e Desenvolvimento constituem a resultante final da interação de um conjunto de fatores , que podem ser divididos em extrínsecos(ou ambientais) e intrínsecos(ou orgânicos). Entre os fatores extrínsecos essenciais para o crescimento encontram se a ingestão de dieta normal, atividade física e toda estimulação biopsicossocial ambiental.
Os fatores intrínsecos são representados fundamentalmente pela herança(energia hereditária) e pelo sistema neuroendocrino. A dotação genética ou genótipo contida no ovo fertilizado determina o plano para o crescimento e desenvolvimento futuros, que se pode modificar em qualquer período de vida, determinando um tipo constitucional final denominado fenótipo. Finalmente, são importantes os órgãos terminais que vão sofrer, em ultima analise, o somatório das ações oriundas de tantos e tão variados fatores. Os órgãos terminais são ditos efetores e são múltiplos, correspondendo às variadas funções representativas do crescimento e desenvolvimento.



2.0 DESENVOLVIMENTO

2.1 Fatores do crescimento e desenvolvimento
2.1.1 Fatores genéticos
Herança é a propriedade de os seres vivos transmitirem suas características à descendência. O material que inicia a vida consiste no citoplasma e núcleo do ovo fertilizado. O núcleo contem os genes, metade recebido do pai e metade da mãe, que se localizam nos cromossomos. Todas as características do individuo estão na dependência dos genes herdados, incluindo o crescimento e o desenvolvimento. Para que estes se realizem é necessária a presença de fatores estimulantes e reguladores,mas a resposta está qualitativa e quantitativamente predeterminadas pelos fatores genéticos. As particularidades individuais do organismo condicionais pela herança formam o que se denomina constituição e portanto a predeterminação atrás referida é um aspecto constitucional e como tal escapa à ação de qualquer procedimento modificador de ordem médica. Em certas famílias, crescimento acelerado e maturação precoce são a regra, ao passo que em outras ele é lento e a maturação retardada. Até onde os conhecimentos o permitam, o médico deve reconhecer os atributos do individuo que são primordialmente expressão de seu modo intrínseco de ser( isto é, os fatores heredoconstitucionais). A herança é responsável não somente pela ampla variação dos atributos normais da espécie, mas também pela transmissão de genes anormais capazes de alterar o ritmo de crescimento e desenvolvimento.
A adaptação genética de uma população consiste numa maior fertilidade de alguns indivíduos e modificações de mortalidade, através de mecanismo seletivos positivos e negativos: como fertilidade e mortalidade estão ligadas a certos genes, modificações na freqüência e ocorrência de certos genes podem modificar a estrutura de uma população. Estudos recentes mostraram que as crianças com maiores medidas eram resultantes de casamentos entre pais originários de lugares mais distantes geograficamente, sugerindo assim a importância da heterose no processo do crescimento. O potencial de crescimento da prole de pais que provem de populações com maior grau de endogamia tende a ser menor do que aqueles que são fruto de dois grupos populacionais em características genéticas não tão similares. Estudos tem indicado que a variação secular do crescimento tem um limite genético e que seria função não só das condições sociais e ecológicas, mas também do grau de heterose de uma população.
A adaptação genética de uma população faz-se continuamente, integrando um verdadeiro processo de homeostase biopsicossocial que, por ser continuo na vida de um individuo e no suceder das gerações, obriga a considerar o crescimento da criança como um momento e não como um estado; a criança está e não é.
O tipo morfológico é outro fator constitucional importante e que necessita de comentários à parte, pois costuma ser fonte de preocupação para a família.Na hipossomia, peso e estatura estão abaixo do normal: são crianças normais, porém “edições em miniatura” do normossômico. Freqüentemente se comete o erro de superalimentar tais crianças, conduta evidentemente sem resultado no crescimento, mas responsável, muitas vezes, por obesidade ou surtos de diarréia ou vômitos. Hipersômico é o tipo constitucional no qual há desenvolvimento excessivo de peso e altura. Longilíneo é o tipo constitucional com desarmonia entre o peso e altura; há redução dos diâmetros transversos, estrutura óssea grácil, coração em gota, vagotonia , ploses viscerais, hipotonia muscular, temperamento esquizóide, inversamente, no tipo brevilineo a criança tem estatura média ou inferior e aumento dos diâmetros transversos apresentando distonias neurovegetativas, com tendência à bradicardia, asma, dermografismo, cólicas, secreções abundantes, temperamento ciclóide, predisposição à obesidade.Variedade constitucionais herdadas de peso e altura, isoladamente ou em conjunto, determinam uma grande variedade de tipos morfológicos.

2.1.2 Fatores neuroendócrinos
Os sistemas nervoso e endócrino interagem de maneira complexa. O cérebro, principalmente via hipotálamo, regula a secreção de hormônios, que por sua vez agirão retroativamente sobre o encéfalo modificando sua atividade. Este ultimo fato tem um bom exemplo na ação dos hormônios tireoideanos sobre o desenvolvimento cerebral do feto e do recém-nascido.
O hipotálamo age como um centro receptor e distribuidor de mensagens, controlando a função hipofisária na produção e liberação de hormônios tróficos, permitindo a atividade normal de todas as glândulas do organismo e ordenando os impulsos dos órgãos terminais efetores.
Alguns núcleos hipotalâmicos já foram identificados como responsáveis por funçõess neuroendocrinas. O fato de que lesões hipotalâmicas podem alterar o crescimento e o desenvolvimento da criança é exteriorizado por inúmeros exemplos na clínica; puberdade precoce, puberdade atrasada, anomalias do crescimento, hipogonadismo hipogonadotrófico, diabetes insípido, hipertireoidismo hipotalâmico.
Os neurônios hitpotalâmicos contêm aminas biogênicas: dapamina,norepinefrina e serotonina. Estas monoaminas existem em alta concentração na porção basal mediana do hipotálamo e são tidas como neurotrasmissoras cerebrais de grande importância na regulação neuroendocrina.Existe um grupo de peptídeos secretado por neurônios hipotalâmicos e regulador da secreção dos hormônios da hipófise anterior e chamados de fatores de liberação e fatores de inibição e que chegam à hipófise através dos vasos dos sistema porta-hipofisário. A secreção além de ser controlada pelos hormônios tróficos hipofisários e hormônios e hormônios glandulares, também é regulada pelos neurônios hipotalâmicos que contém norepinefrina e dopamina. Os neurônios que contém norepinefrina inibem secreção de CRF( fator de liberação de corticotrofina) e estimulam secreção de LRF(fator de liberação do hormônio luteinizante), de FRF(fator de liberação do hormônio folículo-estimulante), de GRF( fator de liberação do hormônio tireotrofico). Os neurônios que contem dopamina inibem secreção de prolactina talves porque estimulem secreção do PIF9fator de inibição da prolactina_. Estes neurônios dopaminergicos estimulam GRF. A serotonina, por sua vez, parece estar envolvida no mecanismo do sono e também na liberação do hormônio de crescimento(HC) que ocorre neste período.
Muitos dos estímulos capazes de liberar HC parecem agir no sistema nervoso central através de mecanismos adrenérgicos. Assim, a liberação de HC por hipoglicemia induzida pela insulina, pelo exercício, por L-Dopa, é interrompida pelo uso de bloqueadores alfa-adrenérgicos(fentolamina).
Na chamada baixa estatura por privação psicossocial, comprovou-se a existencia de hipossecreção de HC; sendo o quadro rapidamente reversível quando a criança á libertada do ambiente hostil.

2.1.3 Fatores ambientais
Os fatores ambientais podem ser divididos em pré-natais e pós-natais.
Estimula-se que no período pré-natal se desenvolvem 44 divisões celulares para transformar o ovo no recém-nascido e somente quatro divisões para transformar um recém-nascido em organismo adulto. A velocidade de multiplicação celular é especialmente rápida nas primeiras oito semanas e, embora a dotação genética já contenha o plano básico de crescimento e desenvolvimento; este plano pode ser variadamente modificado pelos fatores ambientais. Herança e fatores ambientais pré-natais estão integrados de maneira tão intima que, muitas vezes, é impossível diferenciar suas respectivas contribuições ao desenvolvimento de um organismo. Alterações do meio ou genéticas podem resultar em defeitos congênitos semelhantes, e não é fácil classificar uma determinada malformação em “hereditária” e “não-hereditária”.
Ente a concepção e o nascimento, o organismo pode ser injuriado por um grande número de fatores : nutricionais(deficiência de vitaminas, iodo e possivelmente outros(fatores), mecânicos(ectopia, posição fetal anormal), endócrinos(diabetes melito materno,possível relação com a idade dos pais), actinicos(irradiações), infecciosos(rubéola no primeiro trimeste e toxoplasmose, sífilis e outras infecções no segundo trimestre), imunitárias(incompatibilidade materno-fetal de grupos sanguíneos_, anóxicos(função placentária deficiente) e também por drogas de efeito teratogênico.
As evidências de influência de dietas maternas carentes em determinadas vitaminas sobre o crescimento e desenvolvimento encontram-se em inúmeras experiências em animais de laboratório.
O meio ambiente após o nascimento apresenta uma fantástica e continua variabilidade, o que obriga o individuo a uma constante adaptação fisiológica, sobretudo em relação à nutrição, atividade física, alterações climáticas e ambientais de ordem física e aos estímulos biopsicossociais(que incluem o afeto o impacto da urbanização). O quadro clinico conhecido como baixa estatura de causa psicossocial ilustra a influencia do microambiente familiar sobre o crescimento da criança.
O fenômeno conhecido como variação secular do crescimento, isto é, a comprovação de uma nítida tendência para aceleração do crescimento e desenvolvimento no decorrer das gerações, tanto no setor físico(estatura cada vez mais elevada) como na maturidade biológica( menarca em idade cada vez mais precoce); é um exemplo bastante ilustrativo da influência ambiental sobre o individuo. De fato, embora a causa da aceleração secular do crescimento ainda não esteja totalmente esclarecida, tudo leva a crer que o(s) fator(es) responsável(eis) seja(m) de índole ambiental, decorrência das impressionantes alterações pelas quais a nossa sociedade vem passando, sobretudo a partir de meados do século passado, coincidindo com início da era industrial.
Processos mórbidos, os mais variados, podem influir no crescimento e desenvolvimento. Já nas moléstias crônicas(cardiopatias e desnutrição) o problema é mais evidente. Algumas doenças atuam por meio do repouso prolongado que exigem(febre reumática), pois isso determina uma tendência para a negativação do balanço protéico e desestímulo à atividade osteoblástica.
Suprimindo o processo mórbido causador da interrupção do crescimento, a criança apresentará um período de crescimento acelerado, a fim de retornar seu padrão anterior à doença. O crescimento é como um projétil teleguiado, sob o controle de complexos sistemas que se enquadram efetivamente na cibernética. Uma questão totalmente a resolver é a maneira pela qual o organismo sabe quando desacelerar a fase de crescimento intensa após um período de desaceleração: admite-se a existência de inibidores químicos específicos produzidos pelos tecidos à medida que amadurecem.
A propriedade de os indivíduos em crescimento retornarem seus padrões evolutivos quando deles afastados deu-se o nome de homeorrese(rheo=fluir) por analogia ao já estabelecido termo homeostase.


2.1.4 Fatores nutricionais
Como todo esforço, o crescimento e o desenvolvimento consomem energia: 40% das calorias fornecidas normalmente à criança no primeiro ano de vida são destinadas ao crescimento. No final, do primeiro ano de vida, essa cifra baixa a 20%. A fonte energética é proporcionada principalmente pelos hidratos de carbono, gordura e acessoriamente pelas próprias proteínas. Os elementos nutrientes básicos(água, proteínas,hidratos de carbono, gorduras, minerais e vitaminas) devem estar presentes na dieta em determinadas proporções e concentrações, garantindo ademais uma quota calórica suficiente. A dieta deve ser suficiente em calorias e equilibrada em suas proporções, sem o que não haverá crescimento normal.A proteína é o material único, insubstituível e fundamental do crescimento e da reconstrução incessante. A albumina leva em si a excelência do crescimento. O nitrogênio como elemento especifico de crescimento não se acumula em deposito como ocorre com os hidratos de carbono e as gorduras, mas destina-se em sua quase totalidade para a histogênese.pelo menos nove aminoácidos essenciais são fundamentais para o crescimento: histidina, leucina, metionina,fenilalanina,Ireonina, triptófano e valina.
Os hidratos de carbono constituem a fonte de energia mais comum e mais barata, de fácil digestão e absorção desde o início da vida.
Quanto aos minerais, a criança necessita de pelo menos 12 minerais em quantidades adequadas para a formação de novos tecidos, mas seis deles tem uma ação mais direta: cálcio, fósforo e magnésio, pela contribuição importante e fundamental na formação de tecido ósseo, influenciando por isso altura do individuo; potássio, por ser elemento intracelular e indispensável na formação protoplasmática; ferro, por ser indispensável na formação de hemoglobina(anemia é uma das causas importantes de retardo do crescimento); finalmente iodo, que participa de um dos hormônios mais diretamente ligados ao crescimento, o hormônio tireoideano.
Todas as vitaminas são indispensáveis para o crescimento, mas, semelhantemente aos minerais, algumas tem ação evidente sobre o crescimento e desenvolvimento, e são as vitaminas A,D e C.
A vitamina A participa ativamente no crescimento, pois é um fator estimulante das células endoteliais da zona de ossificação e regulador da atividade osteoblástica, na zona de cartilagem epifisiária não há alinhamento normal das células quando falta vitamina A, o que determina alteração do ritmo de crescimento. A vitamina D também participa ativamente no crescimento, em virtude de regular o metabolismo de cálcio e fósforo. A vitamina C exerce influencia marcante sobre o crescimento. É indispensável para a manutenção da substancia intercelular do tecido conetivo, ossos e dentes. Sua carência determina alteração da osteogênese encondral e nos estados graves de carência há interrupção do crescimento, já que nessas condições os osteoblastos são incapazes de formar matriz óssea.

2.1.5 Atividade física
A atividade física deve ser encarada sob dois aspectos.
Em primeiro lugar, a atividade física não programada, própria das crianças saudáveis e que diz respeito sobretudo a pré-escolares. Há,na realidade, um forte impulso para a atividade física por parte dessas crianças; elas simplesmente só conseguem permanecer quietas se lago prender fortemente sua atenção(e esse algo tem sido- cada vez mais- o assistir televisão). Em segundo lugar, considera-se a atividade física programada, assim chamada pratica esportiva. De uma maneira mais abrangente, a educação física(ginástica, jogos, esportes, dança e competição) contribui para o desenvolvimento de: a) qualidades puramente físicas como força, flexibilidade, resistência, equilíbrio, velocidade; b) qualidades físico-psiquicas como capacidade de contração e de relaxamento, bem como coordenação e c)qualidades psicossociais como força de vontade, disciplina, domínio de si mesmo, coragem, confiança, solidariedade, respeito às leis. A educação física é, pois, um auxiliar valioso para o aprimoramento do crescimento e desenvolvimento da criança nos seus aspectos morfofisopsicológicos, podendo aperfeiçoar o capital físico determinado pela herança e adestrar o individuo para o aproveitamento máximo de suas potencialidades.
É de consenso que “um certo mínimo de atividade muscular é essencial par o crescimento normal e a integridade protoplasmática dos tecidos; o que é esse mínimo em termos de intensidade e duração não está estabelecido”, porém decorre do forte impulso para a atividade física que todas as crianças tem, impulso esse que parece ser uma das grandes necessidades da vida.A compressão energética intermitente, a força da gravidade, o suporte de peso corpóreo e a contração muscular são indispensáveis para o crescimento ósseo adequado; contudo, o excesso parece ser prejudicial.
Crianças devem participar de atividades físicas de media intensidade e longa duração, isto é, atividade aeróbica na qual predomina o consumo de oxigênio com utilização entre 40 e 80% da condição física máxima e duração superior a três minutos. O esporte competitivo, o assim chamado esporte agonístico, pode levar a criança aos danos do esporte; no campo somático, modificações irreversíveis da relação tronco-membros, hipertrofia cardíaca, pseudonefrite, enfisema e um cortejo de lesões esqueléticas traumáticas. No campo psíquico, citem-se o aparecimento de tiques, enurese, dificuldade no aprendizado escolar, repetição de anos escolares, transtornos do caráter e a síndrome do medo do insucesso. Não se pode esquecer que às crianças faltam os quatro elementos fundamentais para uma atuação esportiva agonística: personalidade ajustada, carga agressiva equilibrada, resistência à frustação e estabilidade emotiva.
A idade cronológica não é um bom critério para a decisão de permitir ou não que uma criança participe de competições esportivas; melhor será um critério biológico , da idade óssea que nunca deverá ser inferior a 14 anos.

3.0 Mecanismo e tipos de Crescimento
O mecanismo íntimo do crescimento é de ordem físico-quimica. Com o alimento a criança recebe os elementos energéticos e plásticos necessários ao crescimento. Fornecidas as calorias adequadas para o crescimento, este se realiza essencialmente por um processo de embebição dos micélios coloidais que constituem as células do organismo. A água dirige-se ao colóide em virtude de forças atrativas deste, determinadas por sua estrutura físico-quimico, que garante grande avidez pela água, que é, pois, um alimento plástico,tanto mais indispensável quanto mais jovem é o organismo. Do contato água-célula seguem-se os fenômenos físico-quimicos de avidez, embebição e osmose que constituem o primeiro degrau do crescimento e do qual derivarão os mecanismos especificamente biológicos; aumento do protoplasma e divisão celular.
As forças capazes de atrair a água são representadas pelos sais e hidratos de carbono sem os quais a água entraria em contato com as células sem haver penetração.
O crescimento assim originado não tem suas fontes uniformemente distribuídas por toda a célula, mas sim concentradas no território nuclear e provavelmente na dependência da atividade dos genes. Em condições normais, cada célula, cada tecido e cada órgão crescem segundo o grau, padrão e velocidade próprios.

3.1 Crescimento físico
Peso e altura são os dois índices mais importantes na avaliação do crescimento. O peso é mias usado por sua fácil obtenção, mas altura é um indicador mais seguro: o primeiro sofre as influencia de muitos fatores, podendo diminuir, o que nunca ocorre com a altura. São medidas acessórias; segmento inferior(da sínfise púbica ao chão), segmento superior(altura menos o segmento inferior), relação entre o segmento superior e inferior, perímetro cefálico, perímetro torácico e envergadura.
Após o nascimento há uma diminuição do peso em virtude da eliminação de urina e mecônio e do jejum das primeiras horas de vida.A perda de peso é da ordem de 10% e por volta do 10º dia de vida o peso de nascimento é novamente atingido. Como pontos básicos admitem-se os 5º e 12º meses de vida, quando a criança dobra e triplica seu peso de nascimento. A partir do segundo ano de vida o ganho médio é de cerca de 2 kg por ano até a idade de oito anos. A criança cresce em média 15cm no primeiro semestre e 10cm no segundo semestre, isto é, no final do primeiro ano de vida a criança cresceu de 50% da altura ao nascimento. Com quatro anos deve medir cerca de 1 metro. O pré-escolar cresce em média 6,5 cm por ano.
O perímetro cefálico é uma medida importante, pois indica o crescimento do cérebro e é um dos índices de menor variação para os diferentes grupos etários. Durante os primeiros meses de vida é mais fácil averiguar uma anormalidade cerebral pelo perímetro cefálico do que pelas provas do desenvolvimento. A medida mais correta faz passando-se a fita métrica pelo ponto mais saliente do occipital e imediatamente acima dos sulcos supra-orbitários. A desaceleração do crescimento do crânio é das mais intensas; o perímetro craniano aumenta 10 cm no primeiro semestre de vida o outro tanto nos 15 anos seguintes.
A medida do perímetro torácico deve ser feita passando a fita métrica pelos mamilos e no meio tempo entre a inspiração e a expiração.
As alterações da configuração geral do corpo resultam das variações no ritmo de crescimento dos diferentes segmentos do corpo durante o período de crescimento e desenvolvimento.
O crescimento, durante muitos anos de vida, assume aspecto linear, mas na adolescência o observador tem a impressão de “enchimento”. Durante a adolescência as meninas mostram um aumento da largura mantém uma relação mais ou menos constantes.

3.1.1 Desenvolvimento ósseo e dentário
O esqueleto e o dentes constituem também campo fértil para o estudo do crescimento da criança.
O osso é tecido vivo, em constante a renovação, que se comporta como corpos elásticos, favorecidos pelos espaços medulares que se localizam entre as trabéculas e preenchidos por líquidos. O tecido ósseo é uma forma especial de tecido conjuntivo, originário do mesênquima, cuja substância fundamental tem a peculiaridade de ser calcificada. O esqueleto tem, entre outras, as seguintes funções: 1.sustentação do organismo; 2.proteção de órgãos nobres; 3. proteção da medula hematopoiética e 4. participação do metabolismo mineral(constitui o maior deposito corpóreo de cálcio, fósforo e magnésio).
No segundo semestre, como controle da musculatura do tronco, a criança se mantém sentada, o que alarga os horizontes de seu campo de observação. Seu próprio corpo é explorado de diversos ângulos e começa a se tornar uma primeira noção de esquema corporal. Amadurece o controle das mãos, da coordenação oculomanual, a preensão torna-se cada vez mais fina e delicada. No fim deste período aparece o controle da musculatura de pernas e pés, permitindo à criança engatinhar e ficar em pé com auxilio. Na evolução da linguagem, aparecem as primeiras palavras e a criança aumenta de muito seu contato como ambiente.
No segundo ano de vida há uma nova mudança postural , passando a criança a ficar em pé sem auxilio e posteriormente a andar. Forma-se noções de distancia e de profundidade. O vocabulário aumenta com grande rapidez. Torna-se dependente dos adultos a ter suficiente organização motora e adaptativa, passando a conviver mais socialmente com os outros, adaptando as regras da sociedade.
O segundo ano de vida apresenta também um aumento da complexidade das emoções infantis, atingindo aos poucos toda a gama que vai desde o medo e timidez até um simples ciúme, egoísmo. Esta fase do desenvolvimento apresenta ainda o início de uma fase de auto-afirmação, independência, desligamento da mãe, teimosia e birras quando frustadas seus desejos. Esta fase perdura até os três ou quatro anos, diminuindo gradativamente à medida que crescem a compreensão e adaptação social da criança.
Dos três aos sete anos a criança aprimora e desenvolve as habilidades até então adquiridas, em especial, através do jogo construtivo e de dramatização, imitando as atividades dos adultos que a rodeiam, vai aumentando seu aprendizado prático e melhorando sua adaptação social.Torna-se independente na rotina diária, inicia a socialização em jardins de infância ou parques infantis e chega ao amadurecimento necessários para começas a sistematização de conhecimentos e aprendizado dos símbolos gráficos. Sua vida emocional e cada vez mais rica e complexa.
Na idade escolar processa-se uma localização de suas capacidades no aprendizado elementar. Aumenta o desejo de saber e sua perguntas são principalmente relacionadas a casualidade(por quê?); seus interesses começam a ser em grande parte intelectuais. Aparecem as primeiras noções de religião e de vida espiritual. Amplia-se sua vida social; no contato com outros escolares; começa a haver distinção de grupos em função do sexo a que pertence a criança.
Não e pode deixar de citar, embora de maneira sumária, a evolução descrita por Freud da libido infantil. Durante o primeiro ano de vida, fase oral, a libido esta centrada nos prazeres de sucção e de alimentação, portanto na zona oral do organismo. No segundo ano de vida; aparece outra zona libídica, a região anal. Esta será portanto a fase anal; em que a criança obtém grande prazer em tudo que se relacionado à expulsão ou à retenção das fezes.Dos três aos sete anos a criança tem grande interesse pelos órgão genitais caracterizando a fase genital, em que há manipulação, exibicionismo, intensa curiosidade em relação aos genitais de ambos os sexos. Na idade escolar entra a criança na fase de latência , quando há repressão e inibição dos impulsos libidinais. Esta fase perdura até a puberdade às funções sexuais. É oportuno lembrar que traumas psíquicos em qualquer destas fases poderão criar a fixação da libido em uma delas, ou em outros casos, regressão a alguma fase já superada.

3.1.2 Crescimento dos órgão internos
§ Músculo esquelético-
O recém-nascido possui um número permanente de fibras musculares que é geneticamente determinado. Posteriormente , com o crescimento, há aumento, tanto em comprimento como em largura, e as fibras musculares se arranjaram em feixes musculares, cujo tamanho é condicionado por fatores nutricionais e exercícios físicos. Este aumento da massa muscular ocasiona elevação, principalmente, das concentrações de proteínas, potássio e fosfatos. A quantidade de músculo é influenciada por hormônios sexuais, originando diferentes proporções nos dois sexos.
§ Pele-
É o segundo maior tecido do organismo. Portanto, a composição corporal é grandemente influenciada por sua composição química.
§ Esqueleto-
O osso é uma forma especializada de tecido conetivo que serve de sustentação ao organismo. Além da sustentação, o osso determina o crescimento corporal. O tecido ósseo é duro e resistente devido à deposição de cristais de minerais na matriz óssea. A ossificação começa a ocorrer dentro do útero e continua após o nascimento de uma maneira progressiva, até ocorrer a parada do crescimento. Há uma diferença entre a estrutura óssea do homem e da mulher; a cortical do osso do adolescente masculino é mais espessa; a mulher contém apenas 60% dos minerais que estão depositados no osso do homem.
Os minerais que apresentam maiores concentrações no osso são o cálcio e o fósforo. Magnésio, sódio e alguns oligoelementos também constituem quimicamente o osso.
§ Cérebro-
O conteúdo de água do cérebro ao nascimento é de 90% decrescendo até 77% na idade adulta. Nessa idade há um aumento da concentração de gordura.A multiplicação celular continua após o nascimento até a idade de 2 anos, quando atinge o numero próximo de permanente na idade adulta. O cérebro possui duas fases de multiplicação rápida de células: a primeira ocorre nas primeira 18 semanas de gestação e a segunda corresponde à multiplicação glial, cujo o aumento condiciona a elevação celular dos neurônios. Pode haver variações de até 100% do número de células entre o indivíduos de uma mesma idade, sem que haja qualquer relação entre o nível do desenvolvimento mental e o numero de células.
§ Fígado-
Durante seu crescimento, há diminuição relativa da porcentagem de água e aumento da proteína. Devido a suas inúmeras funções, o fígado armazena uma série de substancias que modificam sua constituição química e , por conseguinte, a composição do organismo. Tanto o numero de células quanto o seu tamanho aumentam proporcionalmente após o nascimento até a idade adulta.
§ Rim-
De maneira semelhante ao fígado, o rim aumenta sua concentração protéica durante o crescimento. O numero de néfrons ou de unidades funcionais esta completo ao nascer. Mas, o numero e o tamanho de células aumentam gradualmente até a maturidade, em idade ainda não determinada com precisão.
4.0 Influências sobre o desenvolvimento pré-natal
4.1 Erros genéticos
Ocorre no momento da concepção, e os erros mais comuns são: síndrome de Down,X-frágil, fibrose óstica.
4.1.2 Eventos ambientais danosos
Através de teratógenos que afetam o desenvolvimento a qualquer momento, apartir da concepção.
4.2 Doenças
Viróticas que atacam a placenta e reduz os nutrientes ao embrião. As que atravessam a placenta e atacam o feto: rubéola ,difteria e sífilis.
Contaminação pelo canal do nascimento: herpes genital, AIDS ocorrendo através da placenta ou durante o parto ou através do leite materno.
4.3 Drogas
Através de uso de medicamentos através do parto como: analgésicos, sedativos, anestesia que acabam passando pela placenta deixando bebes apáticos e sonolentos.
4.4 Dieta
Se não houver uma alimentação adequada pode causar desnutrição ou subnutrição(principalmente nos três últimos meses de gestação) devido a expansão da densidade dos dendritos.
4.5 Idade da mãe
A época ideal é no inicio dos 20 anos.
Quando ultrapassa 30-35 anos tem grandes chances de ocorrer aborto, complicações como sangramentos e pressão alta, síndrome de Down e criança de baixo peso.
Mães adolescentes exigem mais cuidados .









5.0 Delimitação dos grupos etários
O período total de crescimento e desenvolvimento está dividido em duas etapas fundamentais separadas pelo momento obstétrico: período pré-natal e pós-natal. o momento obstétrico representa talvez a experiência mais perigosa de toda vida de um individuo.Entretanto, o feto se encontra preparado para enfrenta-lo. Há um revestimento de gordura suficiente para proteger suas vísceras e defende-lo do frio extra-uterino, suas articulações são dotadas de grande amplitude de movimentação e seu cérebro é mais resistente.
A divisão etária do período de crescimento e desenvolvimento adotada no Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo é a seguinte:
§ Período pré – natal-
Embrionário: primeiro trimestre
Fetal precoce: segundo trimestre
Fetal tardio: terceiro trimestre
§ Período pós-natal-
Neonatal: 0 a 28 dias
Infância:
Lactente: 29 dias a dois anos exclusive
Pré-escolar: dois anos a seis anos exclusive
Escolar: seis anos a dez anos exclusive
Adolescência:
Pré-puberal: 10 anos a 12-14 anos
Puberal: 12-14 anos a 14-16 anos
Pós-puberal:14-16 anos a 18-20 anos
6.0 Quadros de crescimento e desenvolvimento
Os quadros dizem a respeito a dados fundamentais par o diagnostico do desenvolvimento:
Quadro 1- Sucessão evolutiva da conduta motora








Quadro 2-Sucessão evolutiva da conduta adaptativa







Quadro3 –Sucessão evolutiva da conduta da linguagem






Quadro 4- Sucessão evolutiva da conduta pessoal social







As funções nervosas podem ser divididas conforme a evolução em três grupos:
1. Manifestações normais durante algum tempo e que desaparecem com a evolução, somente reaparecendo em condições patológicas: a) reflexo tonico-cervical; reflexo de retificação corporal.b) reflexo de Moro desaparece aos seis meses;c) sinal de Babinski quando bilateral é normal até 18 meses de idade.
2. Manifestações normais durant5e algum tempo, que desaparecendo com a evolução e que reaparecem como atividades voluntárias: a) reflexo de preensão: passa de involuntário para voluntário no decorrer do segundo semestre; b) reflexo de sucção; c) reflexo de marcha.
3. Manifestações normais nas crianças e que persistem como tais no individuo mais idoso: os vários reflexos profundos e reflexos cutâneo-abdominais.
No estudo da conduta motora avaliam-se as reações posturais, a preensão, locomoção, coordenação dos movimentos e, em idades maiores, certas aptidões especificas, tais como velocidade, precisão e destreza na execução das provas.
A conduta adaptativa trata de adaptações da criança diante de objetos e situações que lhe são propostas. Usa-se estímulos simples.São estudadas todas as adaptações de caráter percentual manual, verbal e de orientação que refletem a capacidade da criança para acomodar-se as novas experiências e para servir-se de experiências passadas. Depende, evidentemente do desenvolvimento motor da criança, porém inclui o uso da inteligência e de capacidade construtiva.
O setor de conduta de linguagem engloba a linguagem com sentido amplo, incluindo toda forma de comunicação visível e audível, movimentos posturais em relação a sons, vocalizações, palavras e orações, bem como imitação e compreensão do que dizem outras pessoas.
A conduta pessoal-social inclui as reações individuais da criança diante de outras pessoas e diante dos estímulos culturais; sua adaptação a vida domestica,à propriedade, aos grupos sociais e às convenções da comunidade. É o setor mais dependente do temperamento da criança e das condições ambientais mostrando amplas variações.

7.0 Tipos de desenvolvimento

7.1 Desenvolvimento neuropsicomotor
O corpo cresce e a conduta evolui à medida que o sistema nervoso se modifica pelo crescimento; a conduta se diferencia; torna-se mais complexa, sofre ações ambientais. Isto constitui o desenvolvimento e se faz não de maneira arbitrária, mas de acordo com um plano contido no potencial genético de cada criança e sempre seguindo as mesmas etapas.
O desenvolvimento se inicia com a concepção. A conduta se organiza com o crescimento do neuroeixo, e , ainda depois do nascimento, a maturação das diversas funções segue a direção cefalo-caudal. Quanto mais baixa a idade da criança, mais depende sua conduta do substrato orgânico e menos dos fatores ambientais. Aumentando sua idade, aumentará a influencia dos fatores ambientais sobre seus modos de conduta.
Os setores da conduta são divididos em: conduta motora, conduta adaptativa, conduta da linguagem e conduta pessoal-social.

7.1.1 Desenvolvimento físico-químico
O crescimento físico do organismo, da concepção até a idade adulta( fechamento das epifes) embora continuo, não se faz de forma regular e constante. As velocidades de crescimento variam nas diferentes idades, atingindo as maiores taxas no primeiro ano e na puberdade. Os órgão internos, os sistemas e os diferentes segmentos corporais acompanham paralela e proporcionalmente o correspondente crescimento.Mesmo nas fases de crescimento rápido, em que as proporções físicas dos segmentos se alteram, os diferentes órgãos mantem entre si uma relação mais ou menos constantes, com exceção feita ao cérebro. Portanto, de maneira geral, os órgãos apresentam um crescimento paralelo como crescimento do organismo.
A constituição química do organismo, como um todo, resulta da composição química das suas partes, cuja maior influencia é devida aos grandes tecidos e órgãos, tais como músculo, gordura, pele, osso, ligado ao cérebro. A composição química dos tecidos vai se modificando gradualmente, ao longo dos anos após ao nascimento, até se atingir um desenvolvimento químico igual ao de um organismo adulto(maturidade química). Mas, mesmo na adultícia, indivíduos normais que apresentam composição química bastante constante, observam-se flutuaçãoes em função do sexo, raça,idade avançada, hábitos nutricionais,etc.
8.0 CONCLUSÃO


O Desenvolvimento motor humano está inserido numa dinâmica contextual. Cujos comportamentos não podem ser rigidamente programados uma vez que as situações de seu mundo físico-social não são previamente conhecidas.
O Desenvolvimento do ser humano é um processo emergente, resultado de interação organismo, ambiente e tarefa.
9.0 BIBLIOGRAFIA


§ Apostila de Movimento e Desenvolvimento Humano I, professora Raquel Bálsamo.
§ CINTAS,Holly Lea & LONG, Toby M.Manual da Fisioterapia Pediátrica, Rio de Janeiro: Editora Revinter,2001
§ Disponível em: www.google.com.br, acesso em 23/08/03
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui