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Teses_Monologos-->lUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO - INFORME TÉCNICO -- 26/10/2004 - 17:22 (Márcio Filgueiras de Amorim) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
INFORME TÉCNICO: Lúpus Eritematoso- Data: 30/09/2004

Curso de Fisioterapia Unileste MG - 5º período – Disciplina: Fundamentos de Pediatria
Professor e Orientador: Márcio Filgueiras de Amorim
Discente: Marcelle Matoso Pacífico

o Lúpus Eritematoso é uma doença auto-imune que apresenta alterações cutâneas e sistêmicas, sua etiologia é desconhecida mas admite-se que é causada pela ativação policlonal da célula B através da interação de fatores genéticos, ambientais e hormonais.
As lesões cutâneas do LE são geralmente precipitadas ou agravadas pela radiação ultra violeta. Dependendo do tipo de lúpus a instalação do quadro pode ocorrer de maneira aguda ou crônica.
Lúpus Eritematoso Agudo: Sua distribuição pode ser localizada ou generalizada. A forma localizada é a mais freqüente (rash malar ou uma asa de borboleta), sendo caracterizado por eritema confluente e simétrico com ou sem edema na região zigomática e dorso nasal.
A regressão da lesões não deixa cicatrizes, a não ser discreta pigmentação residual em pacientes de pele mais escura.
Lúpus Eritematoso Subagudo: Nesta forma, as lesões são constituídas por placas eritemato-descamativas circulares, com bordas policíclicas, localizadas preferencialmente em ares expostas da face e membros superiores. Ao regredirem não deixam seqüelas.
Lúpus Eritematoso Crônico: Inicia por placas eritematosas recobertas por escamas aderentes. Com evolução, as lesões vão aumentando de volume e acomete os folículos pilosos. Estas lesões são mais observadas na face, couro cabeludo e pavilhão auricular.
Lúpus Neonatal ( LN): Manifestação rara, caracterizada por lesões cutâneas, associados ou não a bloqueio átrio-ventricular, hepatopatia transitória, trombocitopenia.
Ocorre devido a passagem de anticorpos maternos ( Anti-Ro-SSA ) para a criança, que pode ou não manifestações clínicas da doenças.
As alterações cutâneas surgem nos primeiros dias de vida e são caracterizadas por placas eritematosas, bem definidas e localizadas de preferência em áreas expostas, semelhante as lesões no lúpus eritematoso subagudo.
As lesões involuem em torno do sexto mês, geralmente, sem deixar cicatrizes.
É importante o acompanhamento desses pacientes, devido ao comprometimento cardíaco e à predisposição aumentada de desenvolver lúpus eritematoso sistêmico, na adolescência ou na idade adulta.
Evolução: crônica, com surtos de reagudização. Nas formas sistêmicas, o prognóstico é reservado, enquanto que nas formas cutâneas o prognóstico é bom, sempre existindo, porém, a possibilidade de evolução para lúpus eritematoso sistêmico.
Lúpus Eritematoso Sistêmico: Esta é uma doença sistêmica pela formação de vários auto anti-corpos e imunocomplexos,




os quais são responsáveis pelo processo inflamatório nos vários órgãos acometidos. A lesão histopatológia básica é uma vasculite dos pequenos vasos, com conseqüente lesão tecidual. O corre em todas as raças, com predomínio entre os negros.
Na maioria das crianças o início é agudo, com envolvimento multissistêmico acentuado.
Os sintomas gerais do LES são febre, anorexia, emagrecimento, fadiga, aumento moderado do fígado e do baço e adenomegalias generalizadas ele acomete principalmente pele, rins, articulações, serosas. É mais freqüente entre 20 E 30 anos, e incide oito vezes mais em mulheres do que em homens.
Tratamento: Como não se conhece a etiologia, o tratamento é inespecífico e deve ser individualizado conforme a avaliação clinica e laboratorial realizada.
Medidas gerais: Controle das infecções e pressão arterial; apoio emocional e evitar a fadiga excessiva; uso de cremes protetores com filtro solar; evitar anticoncepcionais orais em adolescente.
AINNE: AAS ou antiinflamatório não esteróide para as manifestações articulares.
Hidroxicloroquina: Pra as manifestações cutâneas e articulares.
Uso de corticóides: Prednisona, a pulso terapia com metilprednisolona está indicada quando houver rápida deterioração da função renal, anemia hemolítica grave e manifestação de doença aguda do sistema nervoso central.
Drogas Imunossupressoras: São usadas na doença renal ou quando surgirem efeitos colaterais importantes da corticoterapia.


BIBLIOGRAFIA

ROGER M. BARKIM, Peter ROSEN, Emergências Pediátricas: orientação para assistência ambulatorial.
4. ed, 1996

NAJJAR P. ZILDA, Atlas de Pediatria Topográfica e Morfológica. Editora MEDSI, 2000
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