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Teses_Monologos-->ACNE - INFORME TÉCNICO -- 26/10/2004 - 17:37 (Márcio Filgueiras de Amorim) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
INFORME TÉCNICO – ACNE - Data: 21/10/04
Curso de Fisioterapia do Unileste MG
Disciplina: Fundamentos de Pediatria
Professor Orientador: Márcio Filgueiras de Amorim
Discente: Druzo Tiago de Paula Abreu

Acne é o distúrbio da pele mais comum durante a adolescência. É causada pela hiperatividade de glândulas sebáceas e a hiperqueratinizacão dos ductos com retenção de secreção, que pode transformar-se em massa compacta (comedão ou cravo).
As manifestações da doença (cravos e espinhas) ocorrem devido ao aumento da secreção sebácea associada ao estreitamento e obstrução da abertura do folículo pilosebáceo, dando origem aos comedões abertos (cravos pretos) e comedões fechados (cravos brancos). Estas condições favorecem a proliferação de microrganismos que provocam a inflamação característica das espinhas, sendo o Propionibacterium acnes o agente infeccioso mais comum envolvido.
As bactérias da flora cutânea (Propionibacterium acnes), produz lipase que, agindo sobre secreção sebácea, liberam ácidos graxos livres que favorecem a rotura do ducto, com extravasamento de seu conteúdo para a epiderme e reação inflamatória (espinha).
Esta reação resulta de fatores hormonais, emocionais e hereditários, que podem intensificar-se pelo uso de dietas com excesso de gorduras e de carboidratos e de medicamentos (andrógenos, corticóides).
A acne é uma doença que afeta os folículos pilossebáceos (folículo capilar e o complexo das glândulas sebáceas) da face, ombros, costas, e a parte superior do tórax.
Em alguns casos, o quadro pode tornar-se muito intenso com a acne conglobata (lesões císticas grandes, inflamatória, que se intercomunicam sob a pele), e acne quelodiano (deixa cicatrizes queloidianas após desaparecimento da inflamação).
O quadro clinico pode ser dividido em quatro estágios:
1. Acne Grau I – apenas cravos, sem lesões inflamatórias
2. Acne Grau II – cravos e espinhas pequenas, como pequenas lesões inflamadas e pontos amarelos de pus (pústulas).
3. Acne Grau III – cravos, espinhas pequenas e lesões maiores, mais profundas, dolorosas, avermelhadas e bem inflamadas.
4. Acne Grau IV – cravos e espinhas pequenas e grandes lesões císticas, comunicantes (acne conglobata), com muita inflamação e aspecto desfigurante.
O tratamento deve ser realizado desde o aparecimento, pois a doença é de duração prolongada e algumas vezes desfigurante, podendo causar cicatrizes na pele ou distúrbios emocionais

(alteração na auto-estima dos jovens acometidos)
O tratamento pode ser feito com medicações de uso local, visando a desobstrução dos folículos e o controle da proliferação bacteriana e da oleosidade da pele. Pode ser usado também medicamentos via oral, dependendo da intensidade do quadro, geralmente antibióticos para controlar a infeccão.
Apesar de não ter participação na causa da doença, a dieta pode ter influencia no curso da acne em algumas pessoas. Alimentos como chocolates, gorduras animais, leite e seus derivados e amendoim, deve ser evitados pelo paciente que apresentam acne e que percebam agravacão dos sintomas após a ingestão destes alimentos.
O tratamento deve ser orientado por um médico Dermatologista, que é o profissional capacitado para indicar os medicamentos ideais para cada caso. Portanto, não se deve utilizar remédios indicados por pessoas leigas ou que tenham um quadro semelhante.
A acne neonatal, surge ao nascimento ou nos primeiros meses de vida, sendo mais comum no sexo masculino. É causada pela liberação de estrógenos maternos no momento do nascimento, que determina o estimulo a secreção de hormônios luteinizantes na criança. Assim o recém-nascido do sexo masculino, responde com a produção de testosterona, a qual atinge valores pre-puberais durante alguns meses. A testosterona estimula os folículos pilosos e, em conseqüência a acne neonatal. As lesões são caracterizadas por comedões abertos e fechados, pápulas eritematosas e, mais raramente pústulas. Tais lesões localizam-se na região zigomática e no dorso nasal. A acne neonatal possui uma involucão espontânea e raramente necessita de tratamento.

Referencias Bibliográficas:
* KLIEGMAN, Robert M; BEHRMAN, Richard E. Princípios de Pediatria.3.ed.Rio de Janeiro: Guanabara, 1998.p.212.
* LEAO, Enio; CORREA, Edison José; VIANA, Marcos Borato; MOTA, Joaquim Antonio. Pediatria Ambulatorial. 3.ed.Belo Horizonte: Coopmed.1998.p.751.
* WONG, Donna L. Enfermagem Pediátrica. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara. 1999. p. 980-981.
* LOWY, Gabriela; ALONSO, Fausto Forin; CESTARI, Silmara; CESTARI, Tania Ferreira; OLIVEIRA, Zilda Najjar. Atlas de Dermatologia Pediátrica Topográfico e Morfológico: Medsi, 2000.p.35-36.

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