INFORME TÉCNICO: TÉCNICAS DE AMAMENTAÇÃO
Curso de Fisioterapia do Unileste-MG
Disciplina: Fundamentos de Pediatria
Professor Orientador: Márcio Filgueiras de Amorim
Discente: Mylenne C. Soares de Almeida Hubner
O leite materno é o alimento ideal para o bebê nos seus primeiros 6 meses de vida. O primeiro leite produzido é o colostro, um leite amarelo e mais grosso que contém mais anticorpos sendo por isso considerado a primeira “vacina” do bebê. O leite materno está sempre em perfeitas condições para a criança, mesmo que a mãe esteja doente, menstruada, grávida ou desnutrida. Ele possui proteínas, gorduras, vitaminas, Ferro, água, lipase, células brancas, anticorpos, sais minerais e fator bífido. A amamentação deve ser iniciada o mais cedo possível, por isso, após laquear o cordão umbilical ainda na 1ª hora de vida, o bebê já deve ser amamentado.
TÉCNICAS DE AMAMENTAÇÃO
Þ O bebê deve estar calmo e alerta. Se estiver nervoso, a mãe deve acalmá-lo conversando e massageando seus pés e mãos;
Þ A mãe deve estar relaxada e confortável. Um travesseiro nas costas e no colo pode ajudar;
Þ A cabeça e o corpo do bebê devem ficar alinhados, e seu corpo próximo ao corpo da mãe;
Þ A criança deve estar confortável, com o mínimo de roupa possível;
Þ Levar o bebê à mama, e não a mama ao bebê;
Þ A mãe deve segurar o seio em forma de C: colocar o polegar bem acima da aréola e os outros dedos e palma da mão debaixo da mama, formando uma pega;
Þ Fazer o bebê abocanhar o mamilo e o máximo possível de aréola. A boca do bebê fica bem aberta e com o lábio inferior virado para fora, o queixo toca a mama e suas bochechas ficam redondas;
Þ A mãe deve oferecer uma mama de cada vez, e não retirar o bebê do peito se ainda estiver mamando;
Þ A duração das mamadas varia em média de 5 a 15 minutos e com freqüência de 10 a 15 vezes ao dia, mas o bebê deve mamar o quanto agüentar;
Þ Posição para amamentar: posição de ninar, com a mãe sentada; posição deitada e posição invertida.
O aleitamento materno serve de vínculo afetivo entre mãe e filho, ajuda o corpo da mãe a voltar ao normal mais rápido, dá menos trabalho para a mãe que não precisa fazer mamadeiras e possui ainda a vantagem econômica.
Existem muitos fatores que contribuem para dificultar a amamentação: a falta de esclarecimento e apoio, estado emocional da mãe, utilização de mamadeiras e chupetas, pega incorreta, ingurgitamento ou empedramento e mães que trabalham fora.
PAPEL DO FISIOTERAPEUTA
Auxiliar e informar para aumentar o número de mães que amamentam, estabelecer empatia com a mãe, estar disponível para as dúvidas, dar apoio e ser uma fonte de atenção e estímulo. É muito útil colocar a futura mamãe em contato com uma mãe que amamenta ou que já amamentou com sucesso.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MURAHOVSCHI, Jaime.Pediatria-Diagnóstico+Tratamento.Ed.Sarvier. 6ª ed.
POLDEN, Margaret; MANTLE, Jill.Fisioterapia em Ginecologia e Obstetrícia.Ed Santos. 1ª ed, 2002.
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